Terminou a Jornada Mundial da Juventude 2013. Como todos sabem (ou deveriam saber) a lei que facilitará a prática do aborto (assassinato cruel e covarde de bebês indefesos) está para ser sancionada pela presidente Dilma. Com a visita do Santo Padre o Papa Francisco nesse momento crucial, esperávamos que dele viesse a condenação, reafirmando a doutrina católica contra esse crime que brada ao Céu.
Mas a condenação não veio... O que será que motivou o Santo Padre a não se pronunciar. Haverá certos "compromissos" entre os organizadores do Evento, membros da Igreja e a mídia abortista (veja AQUI vídeo onde a Rede Globo apóia e incentiva abertamente a legalização do aborto) para que a Igreja não se pronunciasse e em troca, fosse preservada dos ataques costumeiros?
Nunca houve uma cobertura de visita papal tão completa como essa, tampouco houve outra em que a Globo mostrasse a Igreja apenas de uma forma positiva. Isso se aplica também ao Papa. Quem não se lembra das calúnias, ataques e desrespeitos para com o Santo Padre Bento XVI? Sempre aproveitaram para lançar críticas, expor escândalos e difundir calúnias nesses momentos. E agora, nada? Bem, há um artigo muito mais completo que nos faz pensar sobre o porquê do silêncio do Santo Padre. Basta acessá-lo nesse link: Fratres in Unum - O preço da harmonia.
Esperava que o Santo Padre lançasse a condenação ao aborto na Missa de Envio, ocasião perfeita já que a 1ª leitura - do Livro do Profeta Jeremias - traz um versículo muito utilizado contra o aborto ("te conheço desde o ventre da tua mãe..."), porém a condenação não veio...
A ocasião também seria perfeita, uma vez que o Santo Padre estava diante de 3 milhões de jovens, os mais propensos a realizar ou defender o aborto. Ocasião perfeita, pois além dos milhões de jovens presentes, outros tantos milhões (ou bilhões) de pessoas em todo o mundo direcionavam seus olhares para a praia de Copacabana naquele momento. Mas a condenação não veio...
É irmãos, agora só nos resta continuar nossa batalha com as armas que temos e de acordo com nossas possibilidades... e rezar.
Rezar pelas crianças que foram, estão sendo e agora mais do que nunca serão assassinadas no seio das próprias mães.
E continuar a rezar pelo Santo Padre.
Viva Cristo Rey!
Abaixo reproduzo o excelente artigo retirado do blog "Thyself, o Lord" que trata do problema da falsa paz que mata.
* * * * *
Há algum tempo eu li o livro Peace Kills do grande jornalista P.J. O'Rourke (foto acima). O foco do livro é como a vontade de paz leva a tantas desgraças e guerras. P.J. O'Rourke escreve de maneira fantástica e cômica, como só ele sabe fazer.
Eu regularmente me lembro desse livro para outro contexto: o medo de controvérsia da Igreja Católica, os representantes da Igreja muitas vezes agem com meninos mijões, como medo de que a Doutrina da Igreja seja ofensiva, eles baixam as calças e silenciam, o resultado é o mesmo encontrado por P.J. O'Rourke: desgraça, mortes.
Vou dar aqui três exemplos, sendo um deles bem atual no Brasil:
1) PL 3/2013 que na prática legaliza o aborto no Brasil. Cadê a CNBB publicamente sendo contra o PL? Por que o Papa até agora não mencionou isso?O silêncio da CNBB e do Papa pode ajudar a matar milhões de crianças no útero das mães.
2) Ontem eu vi uma entrevista de Robert Spencer, católico e um dos maiores especialista sobre Islã do mundo, em que Spencer foi perguntado por que os bispos católicos costumam retirar o convite feito a Spencer para falar sobre Islã. Spencer respondeu que os bispos católicos se rebaixam aos muçulmanos por simples medo de controvérsia.
3) Há também o livro de Raymond Ibrahim, Crucified Again (já falei deste livro no blog), que fala dos milhares de cristãos que estão sendo mortos no mundo muçulmano. Hoje li um texto que comentou como o silêncio do mundo é cúmplice na morte dos cristãos.
4) Para finalizar, leio no blog do Augusto Nunes, um texto de Deonísio Silva que tem o título o "Papa não chateia ninguém". Como eu não vi esta afirmação no corpo do texto, sugeri ao Augusto que mudasse o título, achando eu que o título quem deu foi o Augusto Nunes. Eu também disse que não chatear ninguém dificilmente é uma virtude, pois o próprio Cristo chateou muita gente ao ponto de odiá-lo e jogá-lo na cruz, e continua chateando com sua Doutrina de defesa da vida e da família. O Augusto Nunes e o próprio Deonísio me responderam que o título era do Deonísio. Ok, entendo que o Deonísio (apesar do foco do texto ser bem diferente) percebeu que o Papa "não quer chatear ninguém". O Arcebispo Chaput também disse mais ou menos isso (falei aqui no blog).
A Paz mata, queridos católicos, especialmente os mais frágeis, como crianças nos ventres ou cristãos em terras muçulmanas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário