Caros leitores, diante de situação tão grave como a que vivemos com relação à legalização do aborto no Brasil, até o momento, somente dois Bispos corajosamente se manifestaram sobre o tema. Infelizmente.
Sabe-se que CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) emitiu uma "orientação" ou "informação" - não sei ao certo - na qual defende o voto parcial do projeto de lei. O católico, logo, poderá pensar que essa é a postura correta a se adotar diante de tal situação, afinal, foi transmitida pela "Igreja Católica do Brasil". Discordo!
Antes de manifestar os motivos pelos quais discordo, gostaria novamente de salientar que a CNBB NÃO É a Igreja do Brasil! As Conferências Episcopais, embora compostas de Bispos, são estruturas criadas na história recente da Igreja com o intuito de orientar ações e facilitar a organização da Igreja dentro de um determinado país. Em outras palavras, funcionam como uma "associação" de bispos, mas não possuem autoridade sobre bispo algum, uma vez que cada bispo detem a autoridade sobre a própria diocese a ele confiada, estando abaixo apenas do Pontífice Romano e subordinado diretamente a ele.
Sendo assim, embora devamos respeito para com a CNBB (na medida em que aja conforme a Fé, doutrina, moral e práticas católicas), temos o direito de discordar de suas notas ou posições sempre que estivermos fundamentados em fatos.
Após esclarecer sobre a licitude em se discordar da CNBB, deixo por conta do Reverendo Padre Paulo Ricardo a explicação do porquê que o católico deve divergir da posição de "veto parcial" adotada pela CNBB para SIM defender o veto total, conforme vídeo abaixo.
¡Viva Cristo Rey!
José Santiago Lima
Esclarecimentos sobre o PLC 3/2013: Com respeito aos nossos pastores, nós não podemos nos calar
Assista também ao vídeo onde o mesmo Reverendo Padre denuncia à Comissão dos Direitos Humanos a estratégia implícita nesse projeto de lei que visa legalizar o aborto no Brasil. CLIQUE AQUI
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