"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Testemunho de ex "evangélico", agora católico e os motivos que o levaram à conversão

 Se um cego guiar outro cego... (Mt 15,14)

Eu, que por muitos anos frequentei igrejas evangélicas de diversas denominações, e por muito tempo fui enganado e explorado pelos seus pastores, dedico este testemunho a todos aqueles que se declaram "ex-católicos", sem nunca terem sido católicos de fato, mas sobem aos púlpitos protestantes-"evangélicos", que eles, por pura ignorância, chamam de "altar", para induzirem ao erro seus irmãos mais ingênuos (Se não há sacrifício não é e nem pode ser altar: só existe Altar na Igreja Católica).

Não creio que um dia tenham sido católicos os que depõem seus falsos testemunhos dizendo que encontraram a salvação em alguma "igreja evangélica", porque os verdadeiros católicos já encontraram Jesus e a Salvação na Igreja que ele mesmo nos deu, e não podem abandonar a Comunhão com Deus, seu Criador e Salvador, a não ser que nunca tenham comungado, de fato, com o Senhor Jesus Cristo.

Enumero abaixo as 32 principais razões porque deixei o protestantismo e retornei à primeira e única Igreja de Jesus Cristo. Espero sinceramente, com isto, poder salvar alguma alma do erro e da perdição eterna.



1) Princípio "só a Bíblia" (Sola Scriptura)


Nada mais falso do que esse princípio. Os cristãos do primeiro século não dispunham de Bíblia. E nem os cristãos dos séculos seguintes. Na verdade, os cristãos só puderam contar com a Bíblia para consulta, como hoje, muitos anos depois da invenção da imprensa, que só aconteceu no ano de 1455. Então, será que o Senhor Jesus esperaria mais de um século e meio para revlelar sua verdadeira doutrina para o mundo? Se assim fosse, Ele teria mentido, pois disse antes de partir para o martírio que estaria com a sua Igreja até o fim do mundo (conf. Mateus 28, 19-20).

Além disso, para que a Bíblia fosse a única fonte de revelação, seria no mínimo necessário que ela mesmo se proclamasse assim; e não é o caso, pelo contrário. A Bíblia diz que a Igreja é a coluna e o sustentáculo da verdade (1 Tim 3, 15), e não as Escrituras. Nela, Jesus Cristo diz ainda: "Vocês examinam as Escrituras, buscando nelas a vida eterna. Pois elas testemunham de Mim, e vocês não querem vir a Mim, para que tenham a Vida!" (João 5, 39-40).

Sim, a Bíblia diz que as Escrituras são úteis para instruir, mas nunca diz, em versículo algum, que somente as Escrituras instruem, ou que só o que as Escrituras dizem é que vale como base para a fé. Isso é uma invenção humana sem nenhum fundamento. E a Bíblia também diz que devemos guardar a Tradição (conf. 2 Tessalonicenses 2, 15 e 2 Tessalonicenses 3, 6, entre outros). Contrariando a Bíblia, os "evangélicos" rejeitam a Tradição.

2) Princípio "Só a fé salva"
A mesma Bíblia ensina que a fé sem obras é morta, na Epístola de Tiago (2, 14-26). A mesma Bíblia ensina que o cristão deve perseverar até o fim para ser salvo (Mt 24, 13). E ainda acrescenta que seremos julgados, todos, por nossas ações boas ou más. Existem várias passagens que dão conta de um julgamento futuro e, sendo assim, é falso que alguém aqui na terra já esteja salvo só porque "aceitou Jesus". Não basta ir à frente de uma assembleia e dizer "Aceito Jesus como meu Senhor e Salvador" para ganhar o Céu. Não, não. É preciso muito mais do que isso. Conversão não é da boca para fora: é preciso que cada um tome a sua cruz e siga o Senhor, que, aliás, nunca prometeu prosperidade para quem o seguisse.

Portanto, é totalmente mentirosa a afirmação de que basta ter fé para ser salvo. Ora, os demônios também crêem (Tiago 2, 19)...

3) Lutero
Foi Martinho Lutero quem começou com as "igrejas" protestantes, que deram origem às "igrejas evangélicas" de hoje. Mas o que ele pensava é seguido apenas em parte pelos "evangélicos" de hoje. Eles seguem somente os princípios “Só a Bíblia” e “Só a Fé”. Mas Lutero é o fundador de todas as igrejas evangélicas que existem hoje, então por que não são todos luteranos? Na verdade, isso seria bem menos pior...
Por outro lado, se reconhecem que Lutero é um homem falível, como é possível a um "evangélico" ter tanta certeza de que os princípios que ele inventou sejam dignos de confiança absoluta? Mais do que o que ensina a única Igreja que tem 2.000 anos e foi instituída diretamente por Jesus Cristo? - Mais: o próprio Lutero contestou o Papa e decretou que não se deve confiar num sacerdote. Mas ele mesmo era um ex-sacerdote católico. Então, se ele mesmo se descarta como pessoa confiável, quem é tolo o suficiente para dar crédito ao que ele disse ou escreveu?

4) Subjetivismo religoso I
Uma denominação evangélica não é igual a outra em matéria de fé. Isso é fato:

Umas batizam crianças, outras não;

Umas admitem o divórcio, outras o repudiam;

Umas aceitam mulheres como "pastoras", outras não;

Umas praticam a "santa ceia", outras não;

Umas ensinam que devemos guardar o sábado, outras não;

Algumas ensinam a teologia da prosperidade, outras a repudiam;

Por aí vai... Tem "bispo evangélico" por aí defendendo até o aborto, só porque a Igreja Católica é (claro) contra! É comum ouvimos frases como estas: “Nesta 'igreja' está o verdadeiro caminho”, ou “Deus levantou este ministério" ou ainda "a tua vitória está aqui”. Mais comum ainda é os "pastores" dizerem que as igrejas deles são "ungidas"... Ora, se todas essas igrejas ditas "evangélicas" são tão diferentes entre si, e a Verdade é uma só, como é possível um "evangélico" ter certeza que está na caminho certo, ou que o seu "pastor" está pregando a "Verdade", se existem tantos outros "pastores" (que também dizem seguir a Bíblia e afirmam que são "ungidos") que discordam dele?

5) Subjetivismo religioso II
 
Cada "crente" pode interpretar a Bíblia do jeito que quiser, segundo a tese protestante de Lutero. Mas todos nós sabemos que um "crente" não concorda com outro em todas as coisas. Muitas vezes divergem entre si mais do que convergem. Se cada qual interpreta a Bíblia do seu jeito, e nem poderia ser diferente. Então, como é possível um "evangélico" ter a certeza de que está certo na sua interpretação? E por quê, meu Deus, por quê apenas a interpretação da Igreja Católica é que está totalmente errada, em tudo? Essa é a mais cruel de todas as incoerências das "igrejas" ditas "evangélicas": praticamente todas elas se reservam a criticar umas às outras, mas todas são unânimes em criticar a Igreja Católica! O mais incrível é não perceberem que, agindo assim, estão cumprindo as profecias bíblicas do próprio Senhor Jesus Cristo: "Sereis odiados de todos por causa do meu Nome" (Lucas 21, 17); "Bem aventurados sereis quando, mentindo, disserem toda espécie de mal contra vós, por amor ao meu Nome" (Mateus 5, 11-12)...

Os pastores se ajoelham e se prostram diante de réplicas da Arca da Antiga Aliança, mas eles não chamam esses pastores de "idólatras". Só os católicos são chamados assim. Eles idolatram até lencinhos embebidos no suor do falso profeta Valdemiro, mas eles não acham que isso é idolatria... Em algumas denominações, acontece a distribuição de lembrancinhas, sabonetinhos para espantar "olho gordo", vidrinhos de óleo "ungido", "rosas consagradas", etc, etc... Mas nada disso, para eles, é idolatria. Somente os católicos é que são idólatras. Todos pensam assim, porque todos sofreram a mesma lavagem cerebral, que é muito difícil de reverter.
6) Subjetivismo religioso III

A interpretação pessoal da Bíblia por cada "crente" e "pastor" afronta claramente a Bíblia. De acordo com a santa Palavra de Deus, interpretação alguma é de caráter individual. Examinar a Bíblia não é o mesmo que interpretá-la. Posso examinar uma pessoa e lhe informar que encontrei uma mancha na sua pele. Mas o diagnóstico deve ser feito pelo médico, e não por mim, que sou leigo.

7) "Igreja não importa" e "igreja não salva"...

Todo "crente" diz em alto e bom som: “Igreja não salva ninguém”. Ora, se igreja não salva ninguém e cada um pode interpretar a Bíblia pessoalmente, para quê frequentar alguma denominação? Quando ocorre algum escândalo envolvendo algum "pastor", o crente também diz: “Olha para Jesus e não para o pregador”. Mas se o pregador ensina tolices e princípios contrários ao verdadeiro cristianismo, por que eu deveria ouvir o que ele diz? Não é possível "olhar para Jesus" assim. Pelo contrário, isso só vai colocar em risco a minha alma! Se cada crente pode interpretar pessoalmente a Bíblia, se "igreja" não salva ninguém e o pastor não é confiável (ele é só um homem falível), então por que os "evangélicos" continuam dando tanto crédito aos pregadores?

8) Evangelização

E se cada um de fato pode interpretar a Bíblia a partir da sua leitura pessoal, que conta com a assistência do Espírito Santo, por que ao invés de pregar não se imprime Bíblias e se distribui à população? Ora, se basta ter fé para ser salvo e se cada um pode ser o próprio intérprete da Bíblia, para que servem as denominações, os cultos, os "pastores", as pregações, livros, CDs e DVDs? Ao invés dos milhões em dízimos e ofertas, que sustentam toda uma estrutura que é desnecessária (afinal todos os que creram estão salvos), por que não reunir esses recursos e construir gráficas e mais gráficas para a impressão de Bíblias e distribuí-las para todos aqueles que não conhecem Jesus?

Eu digo porquê: porque os "pastores" se encarregam de passar a sua interpretação pessoal da Bíblia aos ingênuos que os seguem. E essa interpretação é deturpada e não tem nada a ver com a Mensagem original nos Evangelhos. Os "evangélicos" pensam que entendem a Bíblia, mas na verdade tudo o que eles conhecem é a interpretação pessoal deste ou daquele "pastor".

Se nem o pregador é digno de confiança, razão pela qual o crente deve confrontar o seu entendimento pessoal da Palavra com a pregação do palestrante, por que razão alguém deveria dar crédito a um desconhecido que lhe vem falar como porta-voz de Jesus?

9) Interpretação bíblica

Agora, se cada um pode interpretar a Bíblia e se todas as interpretações estão corretas, mesmo que sejam todas diferentes entre si, por quê só a interpretação católica está errada? A Bíblia só pode ser interpretada se a pessoa está sob o rótulo de "evangélico"? Nesse caso, o que salva não é a fé, é o rótulo. E se for assim, ao contrário do que eles afirmam, a placa da igreja ou o rótulo de "evangélico" é que salva.

Pela visão protestante, milhares e milhares de denominações estão corretas nas suas interpretações bíblicas, mesmo que sejam diferentes entre si. Todas elas estão certas e apenas uma está errada, que seria a Igreja Católica. Justamente a primeira igreja que existiu é que não conta com a assistência do Espírito Santo. Nesse caso, Jesus mentiu quando disse que os portais do inferno não prevaleceriam contra a Igreja (Mat 16, 18) pois o inferno teria triunfado contra a Igreja Católica, e também quando disse que estaria com a sua Igreja até o fim do mundo: ele só se faz presente para quem carrega o rótulo de "evangélico"...

10) O Pai Nosso
A oração é bíblica. Foi ensinada pelo Senhor Jesus. O "evangélico" a repudia. Por quê? Para não parecer católico. O "crente" jura defender a Bíblia, mas é o primeiro a não obedecê-la. Ele decidiu que não irá recitar o Pai Nosso e fim de papo. E pior. Quem o faz está errado, ainda que esteja obedecendo à Bíblia. O crente se acha melhor do que Jesus. Jesus fez a oração do Pai Nosso, mas o "evangélico" não tem que fazê-la.

11) Maria

Isabel, que ficou cheia do Espírito Santo com a visita de Maria, chamou-a de "mãe do meu Senhor". O crente a chama de "mulher como outra qualquer". Isabel recebeu o Espírito S com a chegada de Maria, grávida de Jesus Cristo, Deus Todo-Poderoso. O "evangélico" fica cheio de ira quando se menciona o nome de Maria. João Batista estremece no ventre de Isabel ao ouvir a voz de Maria. O crente se enfurece quando ouve o nome Maria. A Bíblia diz que Maria será chamada de bem aventurada por toda as gerações. O crente a chama de mulher pecadora como qualquer outra.

O protestante rasga os Textos Sagrados. E jura defender a Bíblia. Seguem o que querem e desprezam o que não lhes interessa.

12) Confissão

A Bíblia é clara: aos Apóstolos foi dado o poder de reter e perdoar pecados (Lucas 20, 21-23). Como é possível reter ou perdoar se alguém não lhes confessa? Desnecessário falar mais a respeito.

13) Fundação de novas "igrejas"

A Bíblia não faz qualquer referência à milhares de “igrejas” diferentes e separadas, mundo afora. Mas para fundarem suas denominações, os "evangélicos" não fazem questão da tal da base bíblica de que tanto falam. A Bíblia diz que devemos ser um só corpo. Eles fazem o contrário. Dividem-se, subdividem-se, de novo e de novo. Se uma igreja não etá agradando, procuram outra mais ao seu gosto, e os mais espertos fundam as suas próprias igrejas, do jeito que acham mais certo (ou do jeito que dá mais lucro, em muitos casos), segundo sua própria interpretação da Bíblia. E todos dizem que estão sendo guiados por Deus. Existe um Deus ou muitos deuses? Se é um só Deus, como tantas igrejas podem ensinar coisas diferentes, e todas estão certas, menos a católica?

Eles fragmentam o Corpo e pulverizam a mensagem do Evangelho. Fazem o contrário do que o Senhor nos ordenou. Basta um crente discordar do outro, - e isso é a coisa mais fácil de acontecer, - que já surge uma nova denominação. Seus líderes podem ter “visões” para fundarem novas denominações. Somente as revelações católicas aprovadas pela Santa Igreja é que são refutadas.

O "crente" acredita no que deseja. E rejeita tudo que é católico. Sempre dois pesos e duas medidas. O pastor falou que teve uma visão e todo mundo engole. Nessa hora o “biblicamente” ou “a Palavra de Deus” não tem qualquer importância.

14) Julgamento dos homens

Embora Jesus Cristo nos ensine, - e insista muito nisso, - que não devemos julgar as pessoas, o que o "evangélico" mais faz é julgar os erros das pessoas católicas, especialmente quando dizem respeito aos sacerdotes. Mais uma vez a Bíblia é desprezada. E fazem pior: ao mesmo tempo em que são implacáveis com os católicos, são tolerantes com as outras "igrejas evangélicas". São muito, muito tolerantes para com os falsos profetas que se apoderam dos títulos de "bispo" e "pastor". Para falar desses verdadeiros picaretas, as expressões mais usadas são: “Não toca no ungido do Senhor”; “Ai de quem toca no santo do senhor”; “Não podemos julgar”; “Deixa que ele está fazendo a obra de Deus"... Como sempre, dois pesos e duas medidas.

15) A Doutrina da Trindade

Como disse no primeiro item, a maior falácia de todas é acreditar que só o que está escrito na Bíblia é que vale, por isso mesmo é que insisto em demonstrar a demonstrar a incoerência entre o que os "evangélicos" pregam e o que ensina a Bíblia. A Doutrina da Trindade, por exemplo, não está explícita na Bíblia. Mesmo assim, a grande maioria dos "evangélicos" a confessa. Só não sabem explicar o motivo. Se não é está dito clara e explicitamente na Bíblia deveria ser rejeitada por eles. E por que a maioria professa tal doutrina? Porque os Concílios Católicos assim definiram, e Lutero os acatou.

É sempre assim. Alguns "evangélicos", em alguns momentos, seguem Lutero, e outros, em alguns momentos, o rejeitam. Depende da conveniência de cada "crente", em cada situação. O Purgatório, outro exemplo, também está implícito na Bíblia, e a maioria deles rejeita. A Doutrina da Trindade está implícita na Bíblia e a maioria acata.

É sempre o que o "evangélico" quiser. Ele cria a sua doutrina a partir das escolhas que faz. Ele decide que textos da Bíblia irá seguir e quais deverão ser rejeitados. Ele escolhe o que quer seguir de Lutero, Calvino e Wesley. Ele junta tudo isso com sua própria interpretação individual e também filtra aquilo que vem de outros "crentes" e outros pregadores. Assim o protestante monta a sua própria religião, e, fazendo-se sábio aos seus próprios olhos, torna-se um apologista de sua própria doutrina.

16) Falta de união

Tudo que um "evangélico" menos gosta é de instrução. Então eles inventam "aulinhas" em suas congregações e chamam de "curso de teologia"... Mas eles não fazem a menor ideia do que essa palavra quer dizer. Hoje em dia, tem até curso para "formar pastor" em 3 meses! Você faz o cursinho e já está apto para assumir uma comunidade religiosa, que vai segui-lo cegamente. Um sacerdote católico precisa estudar em média 8 anos para assumir uma paróquia. Ele precisa se graduar em teologia, filosofia, vivenciar a experiência pastoral, ser testado psicologicamente, intelectualmente... E precisa saber ler a Bíblia nas l´pinguas em que foi escrita, hebraico e grego. E para ser pastor? Basta se declara "ungido" por Deus... E sempre tem quem acredita. E como tem!

Mas quando um "evangélico" não concorda com a doutrina da sua denominação ou do seu pastor ele logo vai atrás de outro vento. Quando contrariado, troca a sua denominação por outra, e não raras vezes funda a sua própria “igreja”. Divisão da divisão da divisão... e assim por diante.

17) Pedro

Todo protestante para contestar o catolicismo abraça a interpretação literal. No entanto, quando se refere a Primazia de Pedro, o "evangélico" vai buscar a deturpação em infinitas traduções e malabarismos de lógica para fazer a sua contestação. A interpretação que o crente vier a escolher é a que interessa. Se ele precisar usará o grego, o aramaico, o latim, hebraico, textos de Lutero, textos de Calvino, opiniões de outros pregadores, livros de autores protestantes e assim por diante. Tudo, menos abrir os olhos e simplesmente ler o que está escrito lá no Evangelho de Mateus (16, 18).

O importante é nunca concordar com o catolicismo e recusar que Jesus tenha firmado sua igreja sobre Pedro. Negam a Pedro e o poder que ele recebeu diretamente do próprio Senhor para ligar e desligar na terra. Negam que Jesus tenha lhe entregado as Chaves do Céu, e tudo o que isso implica. Nessa hora, pouco importa o texto bíblico. Os defensores da Bíblia literalmente a desprezam. E fica tudo bem, afinla, todos eles(as) são homens e mulheres de Deus. Só os católicos estão errados, os pastores e pastoras estão todos certos, certíssimos, até mesmo quando ensinam o contrário do que a Bíblia ensina. E continuam achando que seguem a Bíblia...
18) Povo de Deus

Todo "evangélico" denomina a sua comunidade como o “Povo de Deus”. E por extensão, considera como pertencente a este mesmo "povo" todo e qualquer crente de outra denominação. Todos são irmãos em Cristo. Não importa que doutrina o outro "evangélico" prega ou pratica.

Não importa nem mesmo que ele não conheça o outro "evangélico" ou a sua denominação. Mas um bom católico, ainda que viva uma vida santificada, nunca é considerado “irmão em Cristo” ou “Povo de DEUS”. O que fala a Bíblia a respeito? “Todos aqueles que ouvem e praticam a Palavra de DEUS são meus irmãos e minha mãe” O que Jesus está nos dizendo? Todo aquele que ouve e obedece pertence a sua família. Ele não faz distinção de qualquer espécie. Nessa hora, o texto bíblico não tem a menor importância. O que importa é o desejo do crente e sua necessidade de definir quem está salvo e quem está condenado.

O crente não só despreza a Bíblia, como também toma o lugar de Jesus como Juiz Único e ainda antecipa o julgamento de todos os homens. Nem Lutero em seus melhores ou piores dias, ninguém sabe, seria capaz de produzir uma heresia tão deprimente.
 
19) Obras de Lutero

Alguém conhece um protestante que tenha lido alguma obra de Lutero? A maioria nem sabe quem foi Lutero. Sumiram todas as “obras” de Lutero. Também pudera. Foi Lutero quem chamou Jesus Cristo de bêbado e de adúltero (vide Tischeredden. Conversas à Mesa, 1472, edição de Weimar, volume II, p. 107, apud Franz Funck Brentano, Martim Lutero, editora Vecchi, Rio de Janeiro, 1956, p. 151). É de Lutero que os "evangélicos" copiam o “Só a Bíblia” e o “Só a fé”, mas a maioria deles nem sabe disso.

20) A Eucaristia e o Espírito Santo

O Senhor foi claro: seu Corpo é verdadeiramente Comida. Seu Sangue é verdadeiramente bebida (João 6, 55). Quem se alimenta da sua Carne e bebe do seu Sangue tem a Vida Eterna. Ele mesmo diz de si mesmo que é o Pão Vivo que desceu do Céu. Está na Bíblia. Mas como de costume, nessa hora, a Bíblia não importa.

Depreza-se o texto bíblico e tudo bem. Afinal, todos os "pastores" são "ungidos" e "profetas". Qualquer dorzinha que alivia na hora do culto e logo dizem que foi um milagre. Com imensa facilidade atribuem tudo o que se fala ou se faz, como pular ou cair no chão, como "obra do Espírito Santo"... Não sabem que a Bíblia diz que o único pecado que não tem perdão é a blasfêmia contra o Espírito Santo?

21) Reforma

Curiosidade: os "evangélicos" negam a Igreja Católica como sendo a Igreja original de Jesus Cristo. Mas então, se é assim, como é possível que esses mesmos "crentes" abracem a chamada "reforma" protestante?? Dizem que a Igreja Católica é falsa. Mas a reforma daquilo que é falso só pode resultar em algo igualmente falso. Se a Igreja Católica ensina mentiras, qualquer outra denominação que tenha derivado dela só pode ensinar igualmente mentiras. Se algo que nasceu de uma reforma é bom, isso implica que a fonte original era boa, mas precisava de uma reforma. Como pode a reforma de uma igreja falsa ser acatada como honesta?

E se a Igreja é falsa, falsos são também os seus fiéis, sacerdotes, ritos e tudo mais. Em última análise, seu Deus também deveria ser falso. E se os seus membros são falsos, entre os quais Lutero, como pode esse mesmo falso sacerdote e falso cristão ser considerado um "grande reformador"? Como pode a sua reforma de uma Igreja onde tudo é falso ser aceita como padrão de fé e modelo de cristianismo ?

Mas nada precisa fazer sentido no mundo dos "evangélicos". Para cada "crente", conta apenas o que ele quer entender e aceitar. Só vale o que o "pastor" fala no púlpito. Só vale o que os pastores interpretam da Bíblia. Extremos absurdo: eles nos acusam de acreditar que o Papa é infalível (o que é mentira), mas na verdade eles é que consideram seus pastores infalíveis! O que o pastor entende da Bíblia é inquestionável, é aceito por todos como a verdade absoluta e divina!

Existem até alguns menos esclarecidos chegam a dizer que foi Constantino que fundou a Igreja Católica(!). Mas nessa hora precisamos fazer justiça e reconhecer que uma estupidez desse tamanho nunca foi dita pelos antigos protestantes. Até hoje as igrejas protestantes históricas (luterana, calvinista, presbiteriana, etc.) reconhecem que a Igreja Católica é a Igreja instituída por Cristo sobre a Terra. e que se não fosse por ela nós nem teríamos a Bíblia, hoje.

Agora, se essa tolice fosse verdade, então os evangélicos estariam abraçando uma reforma da “Igreja de Constantino”!? Eles rejeitam a Igreja de “Constantino”, mas aceitam a sua reforma?? Seria engraçado, se não fosse triste...

22) Tradições

A Bíblia Sagrada nos orienta que guardemos as tradições.

"Então, irmãos, estai firmes e guardai a Tradição que vos foi ensinada, seja por palavras, seja por epístola nossa". (2 Tessalonicenses 2, 15)

"Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos afasteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a Tradição que de nós recebeu." (2 Tessalonicenses 3, 6)

Mas os evangélicos renegam a Tradição. A pergunta que não quer calar: por que os evangélicos não guardam a Tradição, se a Bíblia orienta o contrário? No fundo no fundo, para eles pouco importa o que diz a Bíblia. Eles pensam que entendem de Bíblia, mas o que eles conhecem bem é a interpretação pessoal que o pastor faz da Bíblia. Aqueles que juram defender a Bíblia são os primeiros a contrariá-la, porque não a conhecem de fato.

23) Batismo de crianças

De onde os protestantes tiraram que a pessoa deve ser batizada somente depois da idade adulta? Alguns chegam a se comparar a Jesus Crito, dizendo que se Ele foi batizado depois de adulto, nós devemos fazer a mesma coisa!.. Como alguém consegue escutar um absurdo desses, sem chorar nem morrer de rir, é difícil entender! Meu Deus, Jesus Cristo é Deus, e foi Ele mesmo quem instituiu o Batismo! Além disso, o batismo que ele recebeu de João, como os próprios Evangelhos ensinam, não era o mesmo Batismo que Jesus ordenou à sua Igreja! Isso é tão óbvio que é difícil entender como podem se confundir a esse respeito! O Batismo que nós praticamos é outro. Além disso, Jesus carregou a sua Cruz e foi crucificado aos 33 anos. Se os "evangélicos" querem imitar Jesus tão fielmente, em tudo, porque não procuram fazer também o mesmo?

Mais uma vez, eles ignoram a Bíblia, pois ela não proíbe o Batismo das crianças, ao contrário: os Atos dos Apóstolos contam que muitas famílias inteiras foram batizadas pelos Apóstolos, e nós sabemos que todas as famílias judaicas tinham sempre muitas crianças, por uma questão justamente religiosa. Mesmo assim, o protestante prefere a interpretação dos "pastores" do que considerar o que diz a Bíblia.

Além disso, por que os "convertidos" devem ser batizado numa denominação "evangélica", mesmo que já tenham sido batizados na Igreja Católica? Quando um ex-protestante adere à Igreja Católica, na grande maioria das vezes não se exige um novo batismo. Por quê? Porque se alguém é batizado e com todas as palavras se diz no batismo que Jesus Cristo é o Senhor, como é possível ignorar a ação do Espírito Santo de forma que o mesmo batismo se torne inválido?
 
24) Unidade

Não fosse por fé ou por raciocínio intelectual, não fosse pelos fatos históricos que conheço ou simplesmente por questão de constatar inúmeros erros doutrinários nas milhares de denominações protestantes, a divisão e discórdia que há no meio já seria suficiente motivo para me afastar deles.

A Bíblia diz que devemos ser um só Corpo. Tudo que os "evangélicos" não querem é a união. Onde se vê "um só Batismo e uma só Fé" entre eles? Ao invés da determinação bíblica, existem mais de 50.000 denominações diferentes e divergentes entre si. A Bíblia diz que não deve haver divisão entre os cristãos. Qual dos protestantes nesse planeta leva em consideração esse texto bíblico? Mais uma vez jogam fora a Bíblia que juram defender.

25) A Bíblia é mais importante do que a Igreja?

Este é, disparado, o maior erro dos evangélicos. A Bíblia é filha da Igreja, e não a sua mãe. Foi a Igreja que escreveu a Bíblia, pouco a pouco. Os cristãos dos primeiros séculos não tinham Bíblia. É a igreja que dá credibilidade à Bíblia, e não o contrário. Acreditamos na Bíblia porque acreditamos na sua fonte. E a fonte da Bíblia Cristã é a Igreja Católica, por intermédio da qual Deus a entregou à humanidade: a Igreja Católica foi a responsável pela compilação, canonização e preservação dos textos. Quem não acredita na Igreja não deveria acreditar na Bíblia, que foi por ela produzida. Mera usurpação. Nem mesmo Lutero chegou a tal absurdo. Não é a Bíblia que define a Igreja ou que define o que Deus pode ou não fazer. A igreja é que definiu a Bíblia, por inspiração de Deus!

Mas dizer que Deus está preso à Bíblia e dela não pode “fugir” é algo escandalosamente mentiroso e blasfemo. Mas eu ouvi, pessoalmente, homens que se dizem pastores afirmando exatamente isso, que Deus não pode agir contra a Bíblia. Deus não conhece limitação de espécie alguma! A Bíblia é um instrumento, uma arma do cristão para ser usada no combate, e não uma regra imutável da qual nem Deus escapa. Dizer isto é blasfêmia! Acaso é o Criador menor do que a criatura? Aquele que chama todas as coisas a existência está preso às definições e interpretações das milhares de denominações ditas "evangélicas"? O que se vê por aí é a religião do livro. Bibliolatria pura.

A Bíblia é o ídolo de todos e o seus intérpretes que julgam-se sábios aos seus próprios olhos, tornando-se ídolos de si mesmos. A Igreja Católica não propõe a religião do livro, mas a Religião da Palavra Viva e Encarnada, o Verbo do Deus Vivo, Jesus Cristo, que se doa em Corpo, Alma e Divindade no Santíssimo Sacramento do Altar, o qual eles não conhecem e contra o qual blasfemam.

26) Intercessão

Inúmeras são as passagens bíblicas que falam sobre a intercessão de homens santos e anjos. Tudo ignorado pelos protestantes. No entanto não raras vezes uns oram pelos outros e mesmo chegam a pedir orações aos pregadores “ungidos” pelo Senhor. A Bíblia diz que muito vale a oração de um justo. Mas diz também que não há justo algum na terra. Sabendo que a Bíblia não é contraditória, de que justos estamos falando? Acaso aqueles que já foram julgados e muitos estão certamente entre os bons, são menores do que aqueles que ainda vivem por aqui?

Se nós, que somos injustos, podemos interceder uns pelos outros, muito mais podem aqueles que já estão na Glória Eterna.
27) Sacrifício e Mediação

É intolerável afirmar que os católicos creem em outros mediadores além de Jesus. O Mediador para a nossa Salvação, entre Deus e nós, é Cristo, que com seu Sacrifício Eterno e eficaz nos resgatou na Cruz. Só Jesus, sendo Deus, se fez homem frágil e humilde, e suportou as piores dores e martírio e morte terríveis pela nossa salvação. É por isso que na Santa Missa oferecemos o Sacrifício do próprio Jesus Cristo a Deus Pai em expiação dos nossos pecados. Por isso nos alimentamos de Cristo na Sagrada Eucaristia.

Intercessão é outra coisa. Mediadores entre Jesus e os homens podem ser os nossos irmãos de fé ou os santos e anjos no Céu. A Santa Igreja, que segundo a Bíblia é a coluna e sustentáculo da Verdade (1 Timóteo 3, 15), recomenda.

28) Fé e Doutrina

O que é significa a expressão “coluna e sustentáculo da Verdade”? Significa que, sem a Igreja que Jesus deixou no mundo, a Verdade desmorona. Não somos capazes, por nossas próprias forças, de alcançar a Verdade Divina. E Deus mesmo designou a sua Igreja para nos auxiliar nesse processo. Mas tem gente por aí dizendo que Igreja não serve para nada. "Igreja não importa, importa é Jesus..." - Tá. Só tem um detalhe: foi o próprio Jesus quem nos deixou a sua Igreja Una, e disse que dependeríamos dela para encontrar o Caminho e para obter o perdão dos pecados. Mais uma vez isso está escrito lá, bem claro, na Bíblia... O problema é que, quando eles falam em "igreja", estão pensando numa empresa, que qualquer um pode fundar quando quiser, basta inventar um nome, registrar em cartório e abrir firma... Não entendem o profundo significado da Igreja Celeste, a qual Jesus fundamentou sobre o Apóstolo Pedro, o primeiro Papa

Ora, o Senhor Jesus foi claro ao dizer que as portas do inferno nunca prevaleceriam sobre a sua Igreja. Nunca significa jamais. Mas o "evangélico" não crê na promessa do filho de Deus. Para ele, o inferno prevaleceu sobre a Igreja Católica, que teria incorrido em “erros graves”. E foi preciso Lutero para corrigi-los. O que disse um homem é mais valorizado do que o que disse Jesus Cristo!

E agora são indispensáveis os atuais pregadores "evangélicos" que, mesmo divergindo entre si, estão todos certos e fazendo reparos na doutrina. Mas cada nova denominação introduz novidades, ritos e hábitos. E de Lutero ninguém lembra. Ora, ou Lutero acertou ou Lutero errou. Ou Deus levantou Lutero para corrigir os erros do catolicismo ou não levantou ninguém. E se Deus tivesse levantado Lutero, quem é o "evangélico" para continuar reformando aquilo que Deus já teria reformado? Para o "evangélico" Jesus mentiu. As portas do inferno prevaleceram "evangélico" sobre a sua Igreja e sobre o Cristianismo, por 1.500 anos, até nascer Lutero para restaurar a Verdade.

E se não fosse o “santo” Lutero, até hoje o cristianismo que se pratica por aí seria falso. Mas o "evangélico" não permaneceu com Lutero. E nem com Jesus. Conclusão: o "evangélico" amarrou uma pedra ao pescoço e lançou-se ao mar. Para ele, Jesus, depois do sofrimento atroz e do Sacrifício, deixou o homem por conta própria. Cada um interprete a Bíblia como puder. O "jesus" deles diz algo mais ou menos assim: “Virem-se. Leiam, interpretem, escolham uma denominação qualquer, porque igreja não importa. Eu deixei minha própria Igreja só de brincadeira, isso não faz a mínima diferença. Fundem igrejas novas se não gostarem de alguma denominação, contestem seus próximos, ofendam aquela que escolhi para ser minha mãe e odeiem os católicos... Assim vocês se salvarão”.

O Jesus em que nós cremos não é assim. Seu desejo é que nenhum de nós se perca. Por isso nos deu nossa Santa Mãe Igreja para nos apontar o Caminho, sem erro. Ele sabe que o coração humano é incerto e contestador. O Apóstolo Paulo confirma que nosso julgamento é sempre tendencioso. Por isso mesmo, Jesus prometeu que estaria com esta mesma Igreja até o fim dos tempos.

É sem dúvida infinitamente mais seguro ser católico.

E se alguém quiser criar um texto para responder "porque não sou católico", vou dar uma ajuda:

Por que alguém deixa de ser católico ?

Primeiro, ninguém deixa de ser católico. Os falsos católicos, aqueles que estão somente fazendo número no meio do Povo de Deus, deixam de frequentar a Igreja, quando se decepcionam com alguma coisa. E o fazem por arrogância, soberba e presunção. Me parece que a maioria o faz por ignorância, pura e simples. Alguém que não estuda nada sobre sua própria Igreja e religião.

Presumir que tudo sabe e não aceitar qualquer tipo de correção ou instrução é típico do "evangélico", e foi exatamente assim que a antiga serpente tentou o homem e a mulher: "vocês serão como Deus, conhecerão o Bem e o Mal por conta própria"... Ser um divisor por natureza já é motivo para fundar uma “igreja” e contestar aquela que Jesus institui sobre a Terra. 
 

sábado, 22 de fevereiro de 2014

"É RECOMENDÁVEL COMUNGAR NA BOCA E DE JOELHOS"

Católicos na África recebem o Santíssimo: de joelhos e na boca!
 
 
Quando o católico vai por primeira vez na Santa Missa Tradicional (Missa de Sempre, Missa Tridentina, Missa de São Pio V, "Forma Extraordinária"), uma das muitas coisas que lhe chama atenção é o fato de ter de se ajoelhar para receber - das mãos do sacerdote - a Sagrada Eucaristia diretamente na boca. Não há a opção de receber o Santíssimo em pé, tampouco nas próprias mãos. Não há sequer o famoso"ministro da Eucaristia" (ministro extraordinário da sagrada comunhão).
 
Isso também se dá caso o fiel católico vá a alguma Missa celebrada em algum dos bimilenares ritos orientais (bizantino, copta, armênio, etc.) celebrados em uma das muitas parcelas da Santa Igreja Católica (Melkita, Copta, Armena, etc.).
 
O Papa Bento XVI distribuindo a Santa Comunhão
E isso por que? Bem, é fácil de se chegar a uma conclusão: se os ritos antigos (tanto os Ritos orientais como o Rito Romano tradicional) não fazem uso dessa prática, concluímos que tal prática não pode ser antiga, mas certamente nova. E isso é confirmado ao pesquisarmos um pouco sobre como se deu a introdução da maneira como atualmente se comunga na maior parte das igrejas do mundo. Tal prática (a da comunhão na mão) foi introduzida há menos de 50 anos e desde então, é quase que norma.
 
Durante o pontificado do Papa Bento XVI a comunhão na boca (e de joelhos) voltou a ser praticada e incentivada. Embora não tenha sido imposta por força de decreto, o santo padre quis que a Igreja a redescobrisse por estar essa prática intimamente relacionada com a Fé no dogma da Eucaristia como Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
 
 
O blog Morro por Cristo reproduzirá diversos artigos, instruções, comentários e opiniões que demonstrarão o porquê de tal prática ser A PRÁTICA, ou seja, a maneira correta de se receber o Corpo de Cristo. Por ora, reproduzimos abaixo o comentário do Cardeal António Cañizares Lovera - Prefeito para Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos - onde o mesmo nos dá algumas explicações sobre o porquê de se comungar na boca e de joelhos.

José Santiago Lima

*                            *                          *
 
Cardeal Cañizares: É recomendável comungar na boca e de joelhos

BISPO recebe a Comunhão das mãos do Cardeal Cañizares: não importa a dignidade de quem recebe, mas sim a dAquele que é entregue


Em entrevista concedida à agência ACI Prensa, o Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos no Vaticano, Cardeal Antonio Cañizares Llovera, assinalou que é recomendável que os católicos comunguem na boca e de joelhos.

Assim indicou o Cardeal espanhol que serve na Santa Sé como máximo responsável, depois do Papa, pela liturgia e os sacramentos na Igreja Católica, ao responder se considerava recomendável que os fiéis comunguem ou não na mão.

A resposta do Cardeal foi breve e singela:

"é recomendável que os fiéis comunguem na boca e de joelhos".

Do mesmo modo, ao responder à pergunta da ACI Prensa sobre o costume promovido pelo Papa Bento XVI de fazer que os fiéis que recebam dele a Eucaristia o façam na boca e de joelhos, o Cardeal Cañizares disse que isso se deve "ao sentido que deve ter a comunhão, que é de adoração, de reconhecimento de Deus".

"Trata-se simplesmente de saber que estamos diante de Deus mesmo e que Ele veio a nós e que nós não o merecemos", afirmou.

O Cardeal disse também que comungar desta forma "é o sinal de adoração que necessitamos recuperar. Eu acredito que seja necessário para toda a Igreja que a comunhão se faça de joelhos".

"De fato –acrescentou– se se comunga de pé, é preciso fazer genuflexão, ou fazer uma inclinação profunda, coisa que não se faz".

O Prefeito vaticano disse ademais que "se trivializarmos a comunhão, trivializamos tudo, e não podemos perder um momento tão importante como é o de comungar, como é o de reconhecer a presença real de Cristo ali presente, do Deus que é amor dos amores como cantamos em uma canção espanhola".

Ao ser consultado pela ACI Prensa sobre os abusos litúrgicos em que incorrem alguns atualmente, o Cardeal disse que é necessário "corrigi-los, sobre tudo mediante uma boa formação: formação dos seminaristas, formação dos sacerdotes, formação dos catequistas, formação de todos os fiéis cristãos".

Esta formação, explicou, deve fazer que "celebre-se bem, para que se celebre conforme às exigências e dignidade da celebração, conforme às normas da Igreja, que é a única maneira que temos de celebrar autenticamente a Eucaristia".

Finalmente o Cardeal Cañizares disse à agência ACI Prensa que nesta tarefa de formação para celebrar bem a liturgia e corrigir os abusos, "os bispos têm uma responsabilidade muito particular, e não podemos deixar de cumpri-la, porque tudo o que façamos para que a Eucaristia se celebre bem será fazer que na Eucaristia se participe bem".


Fonte da entrevista do Cardeal: ACI Digital (destaques nossos)

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

12º PAPA: São Sotero - ano 166 a 174

Papa São Sotero (12º Papa)
Pontificado: do ano 166 ao ano 174



São Sotero (ou Sótero) nasceu em Fondi, no reino de Nápoles. Seu pai era natural da Grécia e, isto explica, sua preocupação em relação aos problemas e necessidades da Igreja grega, durante seu pontificado. Sua personalidade caritativa e amável, no entanto, não deixou de lado o rebanho como um todo, que nutria grande carinho e obediência às suas determinações. Sua origem cristã é que acabou determinando sua eleição na sucessão do trono pontifício. Nasceu e cresceu dentro de uma esmerada educação católica, de forma que tornou-se pessoa fervorosíssima e grande luminar na Igreja de Cristo. Assim reconhecido, foi escolhido para assumir o governo da Igreja por unanimidade.

Marco Aurélio empreendia crudelíssima perseguição aos cristãos. Com sua voracidade, investiu implacavelmente contra eles, dos quais muitos foram lançados aos leões no anfiteatro, outros despedaçados em cadafalsos, outros enterrados vivos. Sendo os seguidores de Cristo, causa de espetáculos promovidos pelo cruel imperador, São Sotero, como testemunha ocular das constantes perseguições, empreendeu todas as suas forças no sentido de consolar e atender aos fiéis através de diversas instruções, contidas em suas cartas apostólicas. Nelas, os exortava e animava  a perseverarem  na Fé, sempre unidos e obedientes aos ministros da Igreja, para que juntos pudessem sofrer com paciência e resignação todos as investidas e conseqüentes tormentos que surgiam de todos os lados. Pessoalmente empenhou-se em visitar lugares subterrâneos e cavernas usadas como refúgio pelos cristãos, levando sua palavra de alento e confiança, aos fiéis perseguidos pela causa de Cristo.
 
São Sotero junto à São Caio
Com muita determinação e coragem, opôs-se publicamente à heresia de Montano, levantada quatro anos antes do término de seu pontificado. Foi época em que lavrou escritos de sabedoria tão inspirada, que depois de muitos anos, foi usada pela Igreja para combater com veemência o surgimento de diversas outras heresias. Sabe-se que seu governo foi marcado pela prática da caridade, o zelo e a compaixão pelos mais humildes, assim como pela firmeza da Fé em relação aos hereges, como se pode concluir pelos fragmentos de uma interessante carta a ele dirigida por Dionísio de Corinto. Como eloqüente defensor dos cristãos perseguidos, deixou isso registrado na carta que enviou especialmente para os de Corinto. Os vestígios dela foram encontrados quando Eusébio de Cesaréia entregou a ele a eufórica resposta de Dionísio, em agradecimento pelo conforto que o valoroso papa levou aos corações aflitos pela morte iminente.
 
Foi ele o primeiro Papa a prescrever, canonicamente, o caráter sacramental da união, apesar de estar já estabelecida desde os primórdios da Igreja. Durante o seu pontificado, a Igreja ampliou-se bastante. Ele mesmo ordenou inúmeros diáconos, sacerdotes e bispos; e seu pontificado foi exemplar. Disciplinou, por meio das leis canônicas, a participação das mulheres na Igreja, que até então não tinham seu caminho muito bem definido.

À medida que iam sendo trucidadas as ovelhas pela ira mortal contra os cristãos, percebeu o Sumo Pontífice que o cerco se fechava cada vez mais e que inevitavelmente tombaria em breve também o pastor. E assim foi. Pela sua carreira de santidade e pureza, firmeza e empenho resoluto, recebeu a coroa dos mártires no dia 22 de abril, sendo porém, ignorado o gênero de martírio. Foi enterrado em Roma, onde seu corpo descansou até o século IX, durante o pontificado do Papa Sérgio II, que determinou que suas relíquias fossem trasladadas para o cemitério de Calixto, anexo à Igreja de Equício, junto aos restos mortais de São Silvestre e São Martinho. Parte de suas relíquias foram enviadas para a Igreja de Toledo e outras para Munique, onde são profundamente veneradas e festejadas por ocasião da sua festa.
 

São Sotero Papa, rogai por nós! Rogai pela Igreja da qual fostes o Pastor!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

"Claudiana" JULGA e condena o blog por ter JULGADO Frei Cláudio Van Balen

"Não julgueis para que não sejais julgados" (São Mateus, cap 7 vers. 1)
 
Recebemos de uma leitora identificada como "elizcomini" um comentário em nosso artigo " Frei Claudio Herege Van Balen, o termômetro da crise na Igreja " onde nos acusa e condena por acusar e condenar Frei Cláudio. A autora do comentário, embora não seja católica - mas sim claudiana - baseia seu comentário provavelmente no ensinamento de Nosso Senhor Jesus Cristo - "não julgar" - que expomos acima. Resta saber se a advertência de Nosso Senhor corresponde ao sentido do comentário em questão. Para isso, imaginemos a seguinte situação:
 
Um homem é preso por estupro. A prisão se deu em flagrante, ou seja, o homem fora pego no momento em que cometia o delito. Ao ser levado diante do juiz, este declara que nada pode fazer pois, sendo cristão, "não pode julgar". Ok, ok, o leitor poderá achar o exemplo ridículo por se tratar de um juiz. Vamos então simplificá-lo: O mesmo estuprador é apresentado na delegacia, diante de um grupo de repórteres que transmitem o caso para todo o Brasil. Você, visivelmente indignado com a conduta do delinquente, pergunta a um amigo o que ele acha disso tudo. Ele então lhe responde: "Ora, Jesus disse não julgueis para que não sejais julgados, então não posso julgar o estuprador".
 
Caro leitor, será esse o significado que Nosso Senhor Jesus Cristo queria dar à expressão "não julgueis para que não sejais julgados"? É óbvio que não!
 
Ocorre que muita gente (muita gente mesmo!) utiliza a frase de Nosso Senhor para justificar atitudes e comportamentos os mais malucos possíveis, como se Nosso Senhor nos estivesse dizendo para fecharmos os olhos e aceitarmos tudo sem questionamento algum. Segundo esses intérpretes, deveríamos agir assim para "não julgar". Acontece que, conforme o que sempre nos ensinou a Santa Igreja, o "julgar" proibibido por Nosso Senhor se refere a julgar aquilo que as pessoas trazem em seu coração, o que elas estão a pensar, suas intenções, etc... Em outras palavras, nos é proibido fazer juízo temerário, perscrutar o coração e a intenção de alguém quando este não a evidencia, visto que podemos facilmente nos confundir e julgá-lo de maneira injusta. Outra coisa totalmente diferente é julgar um FATO, um acontecimento concreto, um ato, uma palavra, algo externado e evidente.
 
Claudianos momentos antes de invadir o presbitério - Missa interrompida por urros, vaias e ofensas dentro a Igreja 
 
Tendo bem clara essa diferença, podemos passar ao comentário de "elizcomini", que para facilitar a compreensão identificaremos simplismente como "srta. claudiana". O comentário dela seguirá em vermelho, enquanto nossas observações - como de costume - seguirão em preto. Assim começa:
 
"Um gesto vale mais que mil palavras". O que você já fez na vida de concreto em função da fé além de ficar criticando pessoas.
A srta. claudiana inicia seu comentário dando a entender que nunca fiz nada de concreto em função da fé. Ora, mas se a srta. claudiana não me conhece, como pode saber se fiz ou não fiz algo concreto em função da fé? Não estaria ela julgando? E outra, um blog que tenta defender a Fé católica expondo os ensinamentos da Igreja (não os do autor) e denunciando hereges (como frei Cláudio) não poderia ser considerado como "algo concreto em função da fé"?
 
Isto é ser cristão para você, criticar ferinamente, julgar e condenar quem pensa diferente de você?
Primeiramente, gostaria de lembrar à srta. claudiana que não fiz críticas baseadas em minhas opiniões ou preferências, mas antes expus a trajetória de Frei Cláudio assim como seus erros e heresias, tudo fundamentado com argumentos e provas (vídeos e entrevistas), para que ninguém pudesse me acusar de fazer acusações infundadas. Segundo, não "julguei e condenei" Frei Claudio por pensar diferente de mim, mas sim por pensar diferente da Igreja a qual ele deveria representar. Portanto, quem o julga e condena não sou eu, mas sim a doutrina da IGREJA! Terceiro, a srta. claudiana julga ser minha atitude não cristã, mas agora sou eu que gostaria de lhe perguntar: srta. claudiana, como ficou provado, Frei Cláudio nega - dentre outras tantas verdades de Fé - a própria divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Isto é ser cristão para você?
 
Trabalhe, construa alguma coisa e não somente acusações embasadas em preconceitos.
Cara srta. claudiana, graças ao bom Deus trabalho, passo boas horas de meu dia longe de casa, até porque sou o provedor de minha família. O blog é apenas um esforço que faço, uma espécie de pequena contribuição para que outros simples como eu possam também alimentar a fé. Quanto a "acusações embasadas em preconceitos", creio ter ficado bem claro no artigo que Frei Cláudio explícita e comprovadamente nega Dogmas e que, portanto, é herege! Na verdade, herege contumaz! Não "preconceitos" embasando essa acusação, há conceito mesmo, basta assistir aos vídeos!
 
Velho para você é defeito?
Confesso que não compreendi o porquê dessa pergunta... Onde foi que fiz tal afirmação?
 
Ser velho é alguém que trabalhou, estudou e refletiu muito e por isso do alto da sua sabedoria escolhe quem quer ouvir falar na Igreja.
É claro que "o velho", por ter vivenciado diversas situações ao longo de sua vida, pôde refletir mais, ouvir mais e consequentemente adquirir mais experiência. Isso não quer dizer que todo velho é sábio (assim como seria errado crer que todo velho é bondoso, honesto, etc.). Afinal, "mesmo os canalhas também envelhecem". Agora, quanto a "não gostar de velho", não consegui perceber de onde você tirou isso... em minha opinião, a velhice é uma das mais belas fases da vida, Deus me permita um dia ser também "velho".
Agora, quanto à sua afirmação sobre "escolher quem quer ouvir falar na Igreja", ela só comprova o quão distorcida é a noção de Igreja dos claudianos: "damos ouvidos a quem fala o que queremos ouvir, escutamos a quem nos agrada, por isso pouco importa o que diz o papa, o que diz a doutrina da Igreja, queremos ouvir apenas a Frei Cláudio"... É isso o que se conclui de tal afirmação.
 
Portanto jovem, vá trabalhar, vá estudar, e cresça, em vez de disseminar o ódio em nome de Cristo.
Como disse anteriormente, trabalho, estudo (sempre, até porque atualmente essa é uma das poucas maneiras de se conhecer a Fé católica) e espero sempre crescer. Quanto a "disseminar o ódio em nome de Cristo", bem, chega a ser "curiosa" a sua afirmação. Que eu saiba, denunciei - assim como outros o fizeram de maneira mais perfeita - um herege que vem destruindo a Fé de milhares de católicos ao longo de 40 anos. Apresentei provas e argumentos para tal denúncia. Só isso. Não tenho ódio por frei Cláudio. Desejo que o frei herege seja afastado para que pare de envenenar o que resta de catolicismo em seus seguidores. Desejo que, após seu afastamento, Frei Claudio reflita, se arrependa, se converta, se retrate e por fim, que possa ser recebido na glória de Deus. É isso o que desejo de coração.
 
Se você morre por Cristo então morra já, porque você está enlameando o nome dele com tanto ódio e tanto preconceito.
Curioso, Frei Claudio profere blasfêmias e eu que estou a enlamear o nome de Cristo? "Com tanto ódio e preconceito"... sobre o "preconceito", creio ter ficado mais do que eslarecido. Já sobre o ódio, curioso a srta. claudiana me acusar de tê-lo enquanto deseja que eu morra ("então morra já"). Essa é a lógica dos claudianos... a mesma lógica de todos os seguidores de hereges. Queira Deus que eu - assim como aqueles que realmente queiram ser católicos - nos mantenhamos longe dessa lógica.

¡Viva Cristo Rey!

José Santiago Lima

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Beato Luis Magaña Servin e Beato José Luis Sánchez del Río

09 e 10 de fevereiro, dias em que recordamos Santos Mártires de CRISTO!!!
 
 
 
Caros leitores, segue um pequeno resumo do glorioso exemplo de amor à Cristo dado por estes dois mártires do Senhor. Infelizmente não tive tempo suficiente para traduzir suas histórias de maneira mais completa, no entanto, o breve resumo aqui exposto já nos serve para demonstrar a santidade que diferencia os servos de Cristo dos falsos cristãos. Santos Luis Magaña Servin e José Luis Sanchez del Río, rogai por nós e pela Igreja!

¡Viva Cristo Rey!

* * * * *

Beato LUIS MAGAÑA SERVIN
Nasceu em Arandas - Jalisco, no dia 24 de agosto de 1902. Foi um cristão íntegro, esposo responsável e solícito; manteve suas convicções cristãs sem negá-las, mesmo em tempos de prova e perseguição.

Foi membro ativo da Associação Católica da Juventude Mexicana e da arquiconfraria da Adoração noturna ao Santíssimo Sacramento, na paróquia de Arandas. Contraiu matrimônio com Elvira Camarena Méndez no dia 6 de janeiro de 1926; teve dois filhos, Gilberto e Maria Luisa, porém não a conheceu.

No dia 9 de fevereiro de 1928, um grupo de soldados do Exército Federal, comandado pelo general Miguel Zenón Martínez ocupou o povoado de Arandas. Quando chegaram à sua residência, não puderam prendê-lo pois conseguiu se esconder; Como não o encontraram acabaram levando seu irmão menor. Ao tomar conhecimento do ocorrido, Luis se apresentou diante do mesmo general Martínez, solicitando a liberdade de seu irmão em troca da sua. Essas foram suas palavras:

"Eu nunca fui rebelde ou cristero como vocês me intitulam, mas se por acaso me acusam de ser cristão, sim, isso eu sou, e se por isso devo ser executado, muito bem, que assim seja. Viva Cristo Rei e Santa Maria de Guadalupe!"

 
 
Sem qualquer trâmite ou burocracia, o militar decretou a morte de Luis, que antes de entregar sua alma à Cristo, com um potente brado exclamou:
 
"Viva Cristo Rei e Santa Maria de Guadalupe!"
 
Suas palavras foram interrompidas por uma rajada de fuzil... Eram três horas da tarde de 9 de fevereiro de 1928.
 
 
* * * * *

Beato JOSÉ LUIS SÁNCHEZ DEL RIO
 
 
José Luis Sánchez del Río nasceu no dia 28 de março de 1913, em Sahuayo - Michoacán. Frequentou a escola em seu povoado natal, onde passou a integrar as vanguardas do grupo local da ACJM (Associação Católica da Juventude Mexicana) e posteriormente, em Guadalajara - Jalisco. Quando estourou a Guerra cristera em 1926, seus irmãos se uniram às forças cristeras, porém sua mãe não lhe permitiu que se unisse. O general Prudêncio Mendoza, também o recusou quando tentou alistar-se. O menino insistiu dizendo que queria ter a oportunidade de dar sua vida por Cristo e poder alcançar o Reino dos Céus. As palavras que convenceram sua mãe a deixá-lo ir foram as seguintes:
"Nunca terá sido tão fácil alcançar o Céu como agora".
 
Durante uma luta dificílima no dia 06 de fevereiro de 1928, o cavalo do general foi morto e José descendo do cavalo que montava o ofereceu ao general dizendo-lhe:
 
"Aqui está meu cavalo. O senhor faz mais falta à causa que eu".
 
Em seguida procurou refúgio e disparou em direção ao inemigo até que lhe acabasse a munição. As tropas do governo o fizeram prisioneiro e o encarceraram na sacristía da igreja local.
 
O processo e a execução de José foi presenciado por dois de seus amigos de infância.
Beato José Luis em sua Primeira Comunhão
Na sexta-feira, 10 de fevereiro, o retiraram da Paróquia e o levaram à hospedaria geral do exército federal. Lá o prenderam e lhe cortaram as plantas dos pés, fazendo-lhe derramar sangue em abundância. Depois o conduziram descalço (pois tinha os pés esfolados) pela Rua Insurgentes, até chegar ao que hoje é o Instituto Sahuayense, rodearam o Boulevard e seguiram direto até cheegar ao Cemitério Municipal. Em todo o trajeto o menino José ia dando gritos e vivas a Cristo Rei e à Virgem de Guadalupe. Pelo caminho, chorando e rezando ao mesmo tempo, chegou ao local onde lhe foi apontada sua cova e, colocando-se de pé diante dela, foi enforcado e apunhalado por seus carrascos. Um deles, Rafael Gil Martínez, conhecido como "O Zamorano" o desceu da árvore onde havía sido suspenso e lhe perguntou: "O que você quer que digamos aos seus pais?" e José, com toda a dor que sentia, pôde dizer com sua voz já fraca:

"Que Viva Cristo Rei e que no Céu nos veremos!"

O algoz cheio de coragem, sacou a pistola e dispoarou um tiro que atingiu a têmpora do menino José, matando-o. Eram 23:30, noite em Sahuayo, Michoacán - México.

Tanto Luis Magaña Servin como José Luis Sánchez del Río foram beatificados em 20 de novembro de 2005 pelo Papa Bento XVI.

Beato LUIS MAGAÑA SERVIN, Rogai por nós!
 
Beato JOSÉ LUIS SÁNCHEZ DEL RÍO, Rogai por nós!
 
Assista abaixo o martírio de José Luis Sánchez del Río (cena do filme "For Greater Glory" - Cristiada)

 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Católico: PROTESTE! Assine a petição contra o retorno do herege Frei Cláudio Van Balen!

Prezado leitor que busca ser fiel à Igreja Católica em sua Fé, Doutrina e Liturgia por crer firmemente ser Ela a Igreja de Cristo. Peço que LEIA atentamente o artigo abaixo reproduzido (retirado do Apostolado O Fiel Católico) que trata dos últimos acontecimentos relacionados ao caso tratado em nosso último ARTIGO. Após atenta leitura, pedimos que ASSINE a petição que será encaminhada ao Arcebispo de Belo Horizonte pedindo a suspenção de ordens de Frei Claudio Van Balen.

¡Viva Cristo Rey!

José Santiago Lima

*                                *                                    *                                 *

Frei Claudio Van Balen de volta? Fiéis católicos, protestem!

Após o lamentável episódio do dia 26, a Arquidiocese de Belo Horizonte emitiu um comunicado por meio do qual lamentou os fatos, reconhecendo que houve desacato à autoridade eclesiástica e quebra de comunhão, e respaldou as medidas da província carmelitana. Porém, depois de pressões exercidas pelo grupo de seguidores de frei Cláudio contra o Arcebispado (através de alguns de seus membros mais influentes), a Arquidiocese isentou-se de qualquer responsabilidade sobre a resolução do conflito!

As afirmações que constam na nota do dia 02/02 na página da Arquidiocese são, no mínimo, imprecisas, porque a lamentável situação atual é fruto de um longo processo no qual os seguidores de frei Cláudio protagonizaram outros episódios de desrespeito à autoridade eclesiástica, em atos e posturas que há muito chegaram ao ponto de configurar formação de seita.

Na segunda-feira, dia 03/02/2014, o episódio sofreu uma reviravolta após a divulgação de que frei Cláudio retomará as celebrações dominicais na paróquia Nossa Senhora do Carmo!

Diante de tão lamentável (e inacreditável) notícia, é fundamental não deixar tudo como se nada tivesse acontecido, deixando intacto um clérigo que há muito tempo quebrou a comunhão com a Igreja e que vem descaradamente trabalhando contra a fé católica, desviando as almas e dividindo a comunidade onde vive. Segundo a lei da Igreja, a resolução desta situação é atribuição do Bispo, e não do superior carmelita. Se nada for feito, será criado um perigoso precedente para que qualquer outro tipo de problema eclesial seja resolvido à base de agressões, conchavos e pressões injustas. Pior do que isso, será um tenebroso encorajamento para outros padres e religiosos heréticos, que se sentirão mais e mais estimulados a destruir a fé cristã de sempre.

Assine agora a campanha para enviar uma mensagem ao Arcebispo de Belo Horizonte, pedindo que ele tome as devidas providências canônicas para a suspensão de ordens de frei Cláudio. É o mínimo que se poderia esperar de um fiel católico.
 
 
Fonte do artigo completo: O Fiel Católico