"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

terça-feira, 30 de julho de 2013

E a condenação ao ABORTO não veio...

Terminou a Jornada Mundial da Juventude 2013. Como todos sabem (ou deveriam saber) a lei que facilitará a prática do aborto (assassinato cruel e covarde de bebês indefesos) está para ser sancionada pela presidente Dilma. Com a visita do Santo Padre o Papa Francisco nesse momento crucial, esperávamos que dele viesse a condenação, reafirmando a doutrina católica contra esse crime que brada ao Céu.

Mas a condenação não veio... O que será que motivou o Santo Padre a não se pronunciar. Haverá certos "compromissos" entre os organizadores do Evento, membros da Igreja e a mídia abortista (veja AQUI vídeo onde a Rede Globo apóia e incentiva abertamente a legalização do aborto) para que a Igreja não se pronunciasse e em troca, fosse preservada dos ataques costumeiros?

Nunca houve uma cobertura de visita papal tão completa como essa, tampouco houve outra em que a Globo mostrasse a Igreja apenas de uma forma positiva. Isso se aplica também ao Papa. Quem não se lembra das calúnias, ataques e desrespeitos para com o Santo Padre Bento XVI? Sempre aproveitaram para lançar críticas, expor escândalos e difundir calúnias nesses momentos. E agora, nada? Bem, há um artigo muito mais completo que nos faz pensar sobre o porquê do silêncio do Santo Padre. Basta acessá-lo nesse link: Fratres in Unum - O preço da harmonia.

Esperava que o Santo Padre lançasse a condenação ao aborto na Missa de Envio, ocasião perfeita já que a 1ª leitura - do Livro do Profeta Jeremias - traz um versículo muito utilizado contra o aborto ("te conheço desde o ventre da tua mãe..."), porém a condenação não veio...
 
A ocasião também seria perfeita, uma vez que o Santo Padre estava diante de 3 milhões de jovens, os mais propensos a realizar ou defender o aborto. Ocasião perfeita, pois além dos milhões de jovens presentes, outros tantos milhões (ou bilhões) de pessoas em todo o mundo direcionavam seus olhares para a praia de Copacabana naquele momento. Mas a condenação não veio...
 
É irmãos, agora só nos resta continuar nossa batalha com as armas que temos e de acordo com nossas possibilidades... e rezar.
 
Rezar pelas crianças que foram, estão sendo e agora mais do que nunca serão assassinadas no seio das próprias mães.
 
E continuar a rezar pelo Santo Padre.
 
Viva Cristo Rey!
 
Papa Francisco beija Ruhama, uma bebê que possui má formação (sem caixa craniana). Segundo a lei brasileira, recentemente aprovada, ela deveria ter sido abortada. E se o novo projeto também for aprovado?

Abaixo reproduzo o excelente artigo retirado do blog "Thyself, o Lord" que trata do problema da falsa paz que mata.
 
*        *       *       *       *
 
 
"A Paz Mata"! Católicos que Não atacam o governo quando este defende aborto ou casamento gay.

Há algum tempo eu li o livro Peace Kills do grande jornalista P.J. O'Rourke (foto acima). O foco do livro é como a vontade de paz leva a tantas desgraças e guerras. P.J. O'Rourke escreve de maneira fantástica e cômica, como só ele sabe fazer.

Eu regularmente me lembro desse livro para outro contexto: o medo de controvérsia da Igreja Católica, os representantes da Igreja muitas vezes agem com meninos mijões, como medo de que a Doutrina da Igreja seja ofensiva, eles baixam as calças e silenciam, o resultado é o mesmo encontrado por P.J. O'Rourke: desgraça, mortes.

Vou dar aqui três exemplos, sendo um deles bem atual no Brasil:

1) PL 3/2013 que na prática legaliza o aborto no Brasil. Cadê a CNBB publicamente sendo contra o PL? Por que o Papa até agora não mencionou isso?O silêncio da CNBB e do Papa pode ajudar a matar milhões de crianças no útero das mães.

2) Ontem eu vi uma entrevista de Robert Spencer, católico e um dos maiores especialista sobre Islã do mundo, em que Spencer foi perguntado por que os bispos católicos costumam retirar o convite feito a Spencer para falar sobre Islã. Spencer respondeu que os bispos católicos se rebaixam aos muçulmanos por simples medo de controvérsia.

3) Há também o livro de Raymond Ibrahim, Crucified Again (já falei deste livro no blog), que fala dos milhares de cristãos que estão sendo mortos no mundo muçulmano. Hoje li um texto que comentou como o silêncio do mundo é cúmplice na morte dos cristãos.

4) Para finalizar, leio no blog do Augusto Nunes, um texto de Deonísio Silva que tem o título o "Papa não chateia ninguém". Como eu não vi esta afirmação no corpo do texto, sugeri ao Augusto que mudasse o título, achando eu que o título quem deu foi o Augusto Nunes. Eu também disse que não chatear ninguém dificilmente é uma virtude, pois o próprio Cristo chateou muita gente ao ponto de odiá-lo e jogá-lo na cruz, e continua chateando com sua Doutrina de defesa da vida e da família. O Augusto Nunes e o próprio Deonísio me responderam que o título era do Deonísio. Ok, entendo que o Deonísio (apesar do foco do texto ser bem diferente) percebeu que o Papa "não quer chatear ninguém". O Arcebispo Chaput também disse mais ou menos isso (falei aqui no blog).

A Paz mata, queridos católicos, especialmente os mais frágeis, como crianças nos ventres ou cristãos em terras muçulmanas.
FONTE

terça-feira, 23 de julho de 2013

Hoje completa 1 mês do MARTÍRIO do Pe. François Murad. Enquanto isso na JMJ...

Exatamente há um mês, o Padre Sírio-católico François Murad entregava-se em martírio por ser sacerdote de Nosso Senhor Jesus Cristo. Padre Murad foi mantido em cárcere e, após ser "julgado", foi decapitado por fanáticos muçulmanos. O vídeo - extremamente chocante e portanto não recomendado à pessoas sensíveis - pode ser visto na postagem (AQUI) publicada em nosso blog no ínicio do mês corrente.
 
 
 
Enquanto isso, algumas entidades juntamente com a CNBB (ver notícia em Fratres in Unum) organizaram um "encontro Inter-Religioso entre católicos, judeus e muçulmanos" na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Dentre outras coisas, me chamou atenção algumas observações feitas por palestrantes e participantes, como a afirmação do reitor da Puc-Rio, Padre Josafá Siqueira, de que “começaram a Jornada exatamente no ponto central: poder acolher as diferenças". Ora, esse é o ponto central da Jornada Mundial da Juventude? Pensei que por se tratar de um evento CATÓLICO (isto é, universal, para celebrar a UNIDADE católica, não as diferenças) o objetivo fosse confirmar e fortalecer a FÉ da juventude católica, de modo a torná-los missionários, de acordo com o estado e possibilidade de cada um, portanto transmissores da fé católica pelo mundo.
 
 
 
Muitos dirão: "mas devemos dialogar para obter a paz". Dialogar é uma coisa, agora, sacrificar a verdade em nome de tal diálogo é trair a Fé transmitida e custodiada pela Igreja. Há 50 anos ocorrem tais diálogos e quais foram seus frutos: apenas apostasia e abandono de fiéis para outras religiões. Outro ponto importante a se observar é que tais diálogos sempre são "vias de mão única": os católicos "forçando" esse diálogo ao ponto de colocar Nosso Senhor Jesus Cristo no mesmo patamar que os ídolos e a Fé católica no mesmo nível das falsas religiões. Por que tais diálogos não partem dos muçulmanos, por exemplo? Será que os algozes de Padre François Murad quizeram dialogar?
 
É certo que não se pode dizer que todos os muçulmanos sejam como os do vídeo, sádicos e cruéis, mas não se pode negar que a própria religião muçulmana por meio de seu livro sagrado, o Alcorão, incita ódio e violência contra os "inimigos do Islã", inclusive dando claras instruções de como se deve matá-los.
 
Nosso Senhor Jesus Cristo como mandato à sua Igreja disse: "Ide e EVANGELIZAI", o que implica ensinar, converter, transformar. Nosso Senhor não nos diz "ide e dialogai, buscando as semelhanças entre vossas crenças para que se chegue a um entendimento". Sendo assim, o verdadeiro diálogo ecumênico deve ser aquele que busca converter o seguidor de uma falsa religião, trazendo-o para a verdade católica que é Cristo.
 
Uma coisa seria promover diálogos com líderes e representantes de outros credos para tratar de temas de outras esferas, para colaborar em outros campos, agora para tratar sobre fé? Se me deparo com alguém que está caminhando em direção ao abismo e lhe digo: "beleza, é por aí mesmo, você tá certo", será que estou ajudando essa pessoa? Será que estou sendo caridoso com ela? Será que a amo? E não é exatamente isso que acontece nesses diálogos inter-religiosos ou ecumênicos, que servem apenas para "trocar conhecimento" e elogios? Como converter alguém assim? Há lógica nisso? E qual o sentido de realizar esse tipo de evento em plena JMJ, um evento católico que deveria servir para fortalecer a fé católica?
 
Sempre que digo a alguém que a Igreja passa por uma terrível crise, me olham como louco, paranóico ou, no mínimo, não conseguem compreender onde estaria ou qual seria essa crise. Dizem que hoje tudo vai bem, que o problema está no "passado da Igreja" (quanta ignorância, infelizmente por muito tempo também fui um destes ignorantes), etc.
 
No momento delicadíssimo em que vivemos, com a Jornada Mundial da Juventude acontecendo em nosso país, pouquíssimos se manifestaram contra a legalização do aborto no Brasil e nada se fala sobre esse tema. Vi diversas reportagens e notícias, tanto em meios laicos como religiosos, mas sobre a legalização do aborto... NADA! Agora, conforme consta na notícia do Fratres, haverá na JMJ até mesmo "Conferência da Sustentabilidade", como se uma árvore ou a reciclagem fossem mais importantes que a vida humana. Ou como se a missão da Igreja e dos católicos fosse combater o desmatamento e não a salvação das almas.
 
Em outro momento publicarei algo sobre minhas angústias por essa Jornada Mundial da Juventude. Pois o momento é para orar.
 
Enquanto alguns por aqui dão as mãos à muçulmanos e dizem adorar o mesmo deus que eles, há um mês Padre François Murad teve sua cabeça retirada justamente por não adorar ao mesmo Deus que o deles...
 
"O sangue dos mártires é semente de cristãos" (Tertuliano, séc. II)
 
Rezemos pela alma do mártir de Cristo Padre François Murad para que o seu sangue derramado por Cristo seja semente de novos - e fiéis - cristãos.
 
Rezemos por todos aqueles cristãos que são perseguidos no mundo inteiro enquanto seus irmãos de cá preferem o respeito humano e o comodismo.
 
Rezemos pelo Santo Padre para que o Divino Espírito Santo o inspire em suas intenções, palavras e ações, impedindo-o de cair nas tentações e armadilhas do mundo moderno, para que agrade não ao mundo mas sim a Deus, para que assim, nos confirme na Fé.
 
¡Viva Cristo Rey!

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Para REFLEXÂO!!!

Trago abaixo a excelente imagem para reflexão... principalmente no tempo em que vivemos, onde tal situação - mais do que em qualquer outra época - se tornou ainda mais evidente. A porta e o caminho largo estão sendo oferecidos de forma cada vez mais atraente, levando a cada dia um maior número de almas a seguir por este caminho.
 
Até dentro da Igreja alguns andam buscando uma porta larga em forma de cristianismo ligth, sem regras ou preceitos, bem ao gosto do freguês. Muitas vezes a radicalidade do Evangelho da lugar ao meio termo, ao "em cima do muro", ao morno.
 
E você, caro leitor... qual caminho escolherá?

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Ainda sobre o ABORTO: a posição da CNBB e a posição do Católico em defesa da Vida

Caros leitores, diante de situação tão grave como a que vivemos com relação à legalização do aborto no Brasil, até o momento, somente dois Bispos corajosamente se manifestaram sobre o tema. Infelizmente.
 
Sabe-se que CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) emitiu uma "orientação" ou "informação" - não sei ao certo - na qual defende o voto parcial do projeto de lei. O católico, logo, poderá pensar que essa é a postura correta a se adotar diante de tal situação, afinal, foi transmitida pela "Igreja Católica do Brasil". Discordo!
 
Antes de manifestar os motivos pelos quais discordo, gostaria novamente de salientar que a CNBB NÃO É a Igreja do Brasil! As Conferências Episcopais, embora compostas de Bispos, são estruturas criadas na história recente da Igreja com o intuito de orientar ações e facilitar a organização da Igreja dentro de um determinado país. Em outras palavras, funcionam como uma "associação" de bispos, mas não possuem autoridade sobre bispo algum, uma vez que cada bispo detem a autoridade sobre a própria diocese a ele confiada, estando abaixo apenas do Pontífice Romano e subordinado diretamente a ele.
 
Sendo assim, embora devamos respeito para com a CNBB (na medida em que aja conforme a Fé, doutrina, moral e práticas católicas), temos o direito de discordar de suas notas ou posições sempre que estivermos fundamentados em fatos.
 
Após esclarecer sobre a licitude em se discordar da CNBB, deixo por conta do Reverendo Padre Paulo Ricardo a explicação do porquê que o católico deve divergir da posição de "veto parcial" adotada pela CNBB para SIM defender o veto total, conforme vídeo abaixo.

¡Viva Cristo Rey!
José Santiago Lima

Esclarecimentos sobre o PLC 3/2013: Com respeito aos nossos pastores, nós não podemos nos calar



Assista também ao vídeo onde o mesmo Reverendo Padre denuncia à Comissão dos Direitos Humanos a estratégia implícita nesse projeto de lei que visa legalizar o aborto no Brasil. CLIQUE AQUI

quarta-feira, 17 de julho de 2013

De Frederico Westphalen-RS e Apucarana-PR, dois Leões se manifestam contra o ABORTO

 
Vivemos dias sombrios e decisivos na história de nosso país e - embora a situação seja gravíssima - a maior parcela da população brasileira sequer suspeita que tal batalha está sendo travada nos bastidores da política do Brasil.
 
Conforme nossa última postagem em que o Reverendo Padre Paulo Ricardo expõe o problema em plena Comissão dos Direitos Humanos, foi aprovado pelo Congresso Nacional e enviado à presidente Dilma um Projeto de Lei (PLC3) que, embora alegue ser para proteção da mulher, na verdade escancara as portas para que o crime do aborto seja praticado "legalmente" no Brasil. Tal projeto agora aguarda apenas a sanção da presidente da República.
 
Em meio a essa turbulência poucos se manifestaram em defesa da Vida e daquilo que está contido na Fé da Igreja. A própria CNBB acaba de emitir uma nota um tanto morna, do tipo "que não quer ficar feia na foto" com ninguém. Vale destacar que, embora a CNBB pareça representar a Igreja no Brasil, na verdade é  - como toda conferência episcopal - uma organização estranha à estrutura hierárquica da Igreja Católica que é composta pelo Santo Padre, os Bispos e suas Dioceses e os sacerdotes e diáconos subordinados a estes Bispos. Sendo assim, bispo algum deve obediência à qualquer conferência episcopal.
 
Mas graças à Deus dois legítimos sucessores dos Apóstolos, verdadeiros pastores soldados de Cristo,  se manifestaram contra o crime que está para ser aprovado às escuras:


Dom Antonio Rossi Keller, o "Leão de Westphalen", e Dom Celso Marchiori, o "Leão de Apucarana"
 
Primeiro foi o grande Bispo de Frederico Westphalen - RS, Dom Antonio Rossi Keller, o "leão de Westphalen", bispo por mim admirado por ser fiel sucessor dos Apóstolos, zeloso para com a Sagrada Lituegia e que por diversas vezes se manifestou em defesa da Fé Católica, muitas vezes sendo a única voz a clamar no deserto.
 
No dia 14 de julho publicou a seguinte nota pastoral:

Nota Pastoral de Dom Antonio Rossi Keller a respeito do PLC 3 de 2013.

NOTA PASTORAL
A respeito do PLC n 3 de 2013
 
Irmãos e irmãs, Diocesanos de Frederico Westphalen e demais católicos e pessoas de boa vontade.
Com amargura na alma, mais uma vez, vejo-me obrigado a escrever uma Nota Pastoral em relação à questão do aborto e à sua implantação no Brasil.
 
No último dia 4, alavancado pelo apoio e pressão do PT e de seus aliados, o Congresso Nacional, enviou para a sanção da Presidente da República, o PLC n. 3, de 2013. Tal Projeto foi aprovado em regime de urgência, ou seja, sem dar o devido tempo exigido pela gravidade da proposta para que os Congressistas pudessem analisar e principalmente, escutar a sociedade civil, em relação ao texto em questão.
 
Os defensores da implantação do aborto no Brasil usaram uma estratégia muito bem preparada: sabendo que jamais passaria pelo Congresso algum tipo de projeto que diretamente permitisse a implantação do aborto, trocaram termos e palavras, sem contudo desviar um só milímetro de suas intenções: o puro e simples encaminhamento para a aprovação do aborto de fato.
 
O artigo 1º do Projeto que prevê o “atendimento emergencial integral” de vítimas de violência sexual é depois manipulado pelos abortistas no artigo 3, parágrafo 4, através de uma “profilaxia da gravidez”, que deve ser simplesmente entendida como a autorização para o aborto.
 
Não se encontra, naturalmente no texto, a palavra“ aborto”. Mas as intenções são suficientemente claras: proporcionar aos profissionais da Medicina e do Direito a base legal para a realização pura e simples de abortos. Esta é e sempre foi a estratégia usada: fugir dos termos contundentes, mas implantar, de forma disfarçada a devida autorização para que se possa agir de acordo com a ideologia abortista.
 
O resultado da aprovação deste Projeto de Lei já é conhecido… este é o objetivo da agenda abortista: o Executivo, sancionando a Lei, irá estabelecer as regulamentações e as normas técnicas que abrirão a estrada da implantação, na prática, do aborto.
 
A estratégia é clara e, infelizmente, o Congresso brasileiro entrou, como se costuma dizer, “na jogada” aprovando e encaminhando um projeto destes para a sanção da Presidente da República. Tudo muito bem preparado, estudado e levado a efeito sem a devida discussão e sem a necessária participação da sociedade brasileira como tal, que sabidamente é em sua grande maioria, contrária à implantação do aborto.
 
O aparente respeito à legalidade que tal encaminhamento deste iníquo projeto de lei possa estar seguindo tropeça em uma única e definitiva verdade, como nos diz o bem aventurado Papa João Paulo II, na Evangelium Vitae: “Reivindicar o direito ao aborto, ao infanticídio, à eutanásia, e reconhecê-lo legalmente, equivale a atribuir à liberdade humana um significado perverso e iníquo: o significado de um poder absoluto sobre os outros e contra os outros. Mas isto é a morte da verdadeira liberdade“.
 
É bom que exista uma legislação adequada ao atendimento humano de mulheres vitimas de violência sexual, no Brasil. O que não podemos jamais admitir é que entre os possíveis encaminhamentos, permita-se o aborto. Isto é inaceitável!
 
Assim sendo, venho, através desta Nota Pastoral expor esta dramática situação aos diocesanos da Igreja Particular de Frederico Westphalen e às pessoas de boa vontade, que acreditam e defendem o valor da vida humana desde a sua natural concepção até seu fim natural, e pedir, fundamentalmente, duas coisas:
 
1. Orações intensas, suplicando ao Senhor da vida, que possa salvar-nos desta chaga horrorosa que é o aborto;
 
2. A firme manifestação contra a sanção deste Projeto de Lei, fazendo telefonemas ou enviando fax para o Gabinete da Exma Sra. Presidente da República que, como todos lembramos, na Campanha eleitoral, vendo que poderia perder a eleição, comprometeu-se publicamente, junto a diversos líderes religiosos e perante a Nação, a não permitir, durante seu governo, a implantação de nenhuma forma de aborto, no Brasil.
 
Os contatos são os seguintes:
 
Telefones: (61) 3411.1200 (61) 3411.1201
Fax: (61) 3411.2222
 
Desejando a todos a Paz e o Bem que vem de Deus, os abençoo no Senhor.
 
Frederico Westphalen, 14 de julho de 2013.
XV Domingo Comum C
 
+ Antonio Carlos Rossi Keller
Bispo de Frederico Westphalen
Fonte: Encontro com o Bispo
 
 
Outro bispo que acaba de se pronunciar é o grande Bispo de Apucarana - PR, Dom Celso Marchiori,  também por mim admirado entre vários motivos, por promover a Santa Missa no Rito Romano Tradicional, mesmo tendo que enfrentar críticas internas e externas dos inimigos da Igreja. Dom Celso escreve o seguinte:
 

Dom Celso Marchiori, de Apucarana, PR: Outro bispo rompe o silêncio contra “chaga horrorosa que é o aborto”.

NĂO MATARÁS O INOCENTE …” – Ex 23,7
 
Por Dom Celso Antonio Marchiori
Bispo diocesano de Apucarana, PR
 
Enquanto a população saía às ruas para pedir o fim da corrupção na política e melhores condições de vida, no Congresso Nacional era votada a ‘toque de caixa’ a proposta da deputada Iara Bernardi (PT-SP), que trata do atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual.
 
O projeto de lei aprovado e que está nas mãos da presidente Dilma Rousseff para sanção, tem como pano de fundo a legalização do aborto no Brasil. Por mais que se queira dizer o contrário, o próprio texto da lei deixa clara a possibilidade de por fim a vida do feto em qualquer hospital credenciado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
 
O texto fala em “profilaxia” da gravidez. O sinônimo de profilaxia é prevenção, ou seja, ato ou efeito de prevenir. Outro ponto indicativo da legalização do aborto é considerar “violência sexual qualquer forma de atividade sexual não consentida”. Não é sequer necessária a realização de exames para constatar a suposta violência sexual. Isto significa que a mulher, ao descobrir uma gravidez indesejada, pode procurar um hospital e pedir a profilaxia da gravidez e terá que ser atendida.
Não seria esta a prática do aborto? Não seria esta uma ação de por fim a uma vida, no caso do feto ainda em formação?
 
Não se deve esquecer o posicionamento da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) contra o aborto: “O drama vivido pela mulher por causa de uma gravidez indesejada ou por circunstâncias que lhe dificultam sustentar a gravidez pode levá-la ao desespero e à dolorosa decisão de abortar. No entanto, é um equívoco pensar que o aborto seja a solução”.
 
É preciso lembrar que a lei maior do País, a Constituição Federal, em seu artigo 1º, afirma que a República Federativa do Brasil tem como um de seus fundamentos a dignidade da pessoa humana. E, no seu artigo 5º, garante a inviolabilidade do direito à vida. O inalienável direito à vida de todo o indivíduo humano inocente é um elemento constitutivo da sociedade civil e a toda a sociedade.
 
A atitude do Governo Federal e dos parlamentares que lhe dão sustentação no Parlamento é criminosa e caminha em direção oposta a defesa da vida. Tenho comigo que a legalização do aborto, mesmo que não às claras, é uma saída mais barata, pois a defesa da vida envolve investimentos na saúde da mulher e da criança.
 
Faço minha as palavras de Dom Antônio Carlos Rossi Keller, bispo da Diocese de Frederico Westphalen: “O aparente respeito à legalidade que tal encaminhamento deste iníquo projeto de lei possa estar seguindo tropeça em uma única e definitiva verdade, como nos diz o bem aventurado Papa João Paulo II, na Evangelium Vitae: “Reivindicar o direito ao aborto, ao infanticídio, à eutanásia, e reconhecê-lo legalmente, equivale a atribuir à liberdade humana um significado perverso e iníquo: o significado de um poder absoluto sobre os outros e contra os outros. Mas isto é a morte da verdadeira liberdade”.
 
Vejam que a Igreja – e nela atuo como pastor na Diocese de Apucarana – tem posição clara e indiscutível em defesa da vida. Tenho a lembrar que a vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, ao ser humano devem ser reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo ser inocente á vida. (Cf. Catecismo da Igreja Católica, 2270).
 
Desde o Século I a Igreja condena o aborto. Esta prática é gravemente contrária à lei moral, obra da Sabedoria Divina: “Não matarás o embrião por aborto e não farás perecer o recém-nascido”. Assim, sob a ótica da Lei Moral, a cooperação formal para um aborto constitui uma falta grave, incorrendo em excomunhão em sentença já promulgada (Cf. Catecismo da Igreja Católica, 2272).
 
A sociedade, como dito acima, é defensora da vida e em favor dela (vida) deve se erguer. O silêncio diante da decisão do Parlamento e que está nas mãos da Presidente da República deve ser quebrado.
 
É preciso lembrar que a presidente Dilma Rousseff assumiu um compromisso com o povo brasileiro, durante as eleições de 2010, de que não legalizaria o aborto no país. Necessário agora, mais do que nunca, que a população cobre do Governo a defesa da vida e vete todos os artigos desse projeto falacioso e mal intencionado.
 
Não se deve silenciar diante de tal situação, pois pelo egocentrismo de alguns está-se legalizando o aborto. Mas é preciso defender a vida, como especifica o documento Donum vitae: “No momento em que uma lei positiva priva uma categoria de seres humanos da proteção que a legislação civil lhes deve dar, o Estado nega a igualdade de todos perante a lei. Quando o Estado não coloca sua força a serviço dos direitos de todos os cidadãos, particularmente dos mais fracos, os próprios fundamentos de um estado de direito estão ameaçados …”.
 
Esta é uma situação real e precisa ser rechaçada por todos os cidadãos, independente de credos religiosos.
 
Por outro lado, nós, católicos, tendo Deus como Senhor da vida e como ponto de convergência de tudo, não devemos nos esquecer que entre os direitos fundamentais da pessoa estão o direito à vida e à integridade física de todo o ser humano, desde a concepção até a morte.
 
Reafirmo que na defesa da vida – desde a concepção até a morte – precisamos entender que a legalização do aborto é uma saída menos custosa ao Governo, pois garantir a vida – da mulher e da criança – requer investimentos em profissionais de saúde, clínicas, hospitais, medicamentos, assistência social. Ao aprovar o aborto – não de forma explicita na lei – o parlamento e o Governo, através do Ministério da Saúde, pretende evitar mais despesas para o já combalido orçamento público.
 
É inegável que a legalização da prática criminosa do aborto (mesmo estando implícito na proposta da deputada Iara Bernardi), contraria os preceitos da Igreja. Arrancar o feto do útero da mulher é um crime. Um ser indefeso é assassinado, sob a tênue luz de uma suposta legalidade. Este feto, com poucas semanas de gestação, é filho de Deus e sua concepção é abençoada. Na leitura de Jeremias (1–5), vemos que “antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes de teu nascimento, eu já te havia consagrado”.
 
Negar a este ser indefeso o direito a vida, sob pretexto de uma profilaxia da gravidez, é caminhar em contrário ao que prega Jesus, especificamente no quinto mandamento – “Não matarás o inocente nem o justo, porque não absolverei o culpado” (Ex 23,7). Nele é nítido que o assassino e os que cooperam voluntariamente com o assassinato do inocente cometem um pecado que clama ao céu por vingança. Este mesmo mandamento proíbe que se faça algo com a intenção de provocar indiretamente a morte de uma pessoa.
 
A Congregação para a Doutrina da Fé publicou em 1987 o documento Donum vitae, uma Instrução sobre o respeito à vida humana nascente e a dignidade da procriação. Estabelece o documento que os direitos inalienáveis da pessoa devem ser reconhecidos e respeitados pela sociedade civil e pela autoridade política. Os direitos do homem pertencem à natureza humana e são inerentes à pessoa em razão do ato criador do qual esta se origina. Reafirmo que entre estes direitos fundamentais é preciso citar o direito à vida e à integridade física de todo ser humano, desde a concepção até a morte.
 
Pode parecer redundante repisar estas questões – concepção e morte. Mas este é o cerne da questão. É inaceitável que o poder público, através dos parlamentares e da presidente Dilma Rousseff, sinta-se no direito de legislar sobre tão fundamental direito, que é a vida. É legitimar o genocídio, é assegurar o assassinato de um indefeso, no caso o feto, com poucas semanas de vida.
 
A lei aprovada, caríssimos, é nefasta e merece ser rejeitada por todos os que creem em um Deus misericordioso, que ama seus filhos e quer todos sob seu abrigo. Deus que quer o direito a vida respeitado pela sociedade.
 
Assim sendo, clamo aos católicos e todos os irmãos e irmãs de outras comunidades cristãs e religiosas, contrários ao aborto no Brasil, que se dediquem a oração, suplicando ao Senhor da Vida e Vida em Plenitude, que afaste de nós, seus filhos, esta chaga horrorosa que é o aborto.
 
*  *  *  *  *  *  *  *  *
 
 
O posicionamento destes dois grandes e - até o momento - solitários Bispos nos sirva de alento e nos incentive a a permanecer em defesa da Vida sabendo que não estamos sozinhos, assim como inspire a outros bispos para que se manifestem em meio a essa terrível batalha contra o mal.
 
Viva Cristo Rey!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

A diferença entre a FÉ CATÓLICA e a fé de Boff, do protestantismo e do materialismo

Acaba de ser publicada a carta Encíclica Lumen Fidei (Luz da Fé) do Sumo Pontífice Francisco. Esse rico documento, escrito ainda sob o pontificado do Papa Bento XVI que assim finaliza sua trilogia sobre as virtudes teologais, recebeu alguns pequenos acréscimos pelas mãos do Santo Padre Francisco que o promulgou para toda a Igreja.
 
Alguns inimigos da Igreja (tanto os declarados como os infiltrados) manifestaram seu descontentamento pelo fato de tal documento trazer - como era de se esperar em um documento papal - diversos elementos da Fé Católica. Em outras palavras, tais inimigos acharam esse documento "católico demais". Para justificar sua decepção, se utilizam de vários "argumentos" para criticá-lo, como por exemplo ao dizer que tal documento é de "difícil compreensão", "muito doutrinário e pouco pastoral", etc.
 
Um velho (em ambos sentidos) inimigo da Igreja que também "soltou o verbo" contra a encíclica Lumen Fidei é o teólogo "católico" Leonardo Boff, famoso guru da chamada Teologia da Libertação. A notícia do descontentamento de Genésio (Leonardo) foi publicada, dentre diversos meios, no site católico Fratres in Unum, onde acabei encontrando um excelente comentário do leitor Bruno Luís Santana, que de maneira magistral expõe as diferenças entre o pensamento materialista e antropoteísta de Boff - que coloca o homem no lugar de Deus - e a Fé Católica.
 
O comentário me pareceu extremamente valioso pois não só responde à análise do senhor Boff mostrando como a Fé Católica é diferente daquela defendida por esse senhor, como também é muito útil para elucidar àqueles que não compreendem o porquê da Fé Católica ser tão diferente do protestantismo e demais crenças materialistas, tão em moda em nossos dias. Por que o Catolicismo não faz promessas de enriquecimento imediato, curas mirabolantes e demais excentricidades vistas no protestantismo? Por que a Fé Catolica não se adapta aos anseios do mundo moderno, se conformando aos desejos e necessidades da sociedade atual?
 
Creio que a leitura atenciosa do texto será de grande valia para aqueles que queiram compreender essas diferenças. Termino agradecendo ao Bruno Luís Santana por autorizar a publicação de seu comentário neste blog.

Comentário sobre a análise de "Leonardo" (Genésio) Boff publicado no site Fratres in Unum:

Boff não é um herege; é um pagão.

 Sua formação de teólogo não bastou para lhe fazer ver, porque Boff é um cego ao meio-dia. Isso é a prova de que a Graça, quando desprezada pelos homens, não os faz caminhar um só passo sem dar com os burros n’água.

 Do que adianta ser um teólogo incensado, quando se é um cego ao meio-dia, e incapaz de entender até o que é óbvio?

 Ele não pode entender o cristianismo, posto que não é cristão. Boff não crê, e recusa a crer em qualquer coisa que não saia de si próprio.

 Mas não está sozinho. Quem hoje em dia não se rende a esta tentação intelectual que se chama subjetivismo, em que se chega a respostas falsas e erradas, e se crê que o erro é um dogma incontestável? É uma das pragas de hoje.
 
Pois porque Boff, que pergunta como crer depois dos regimes militares, não pergunta como continuar crendo depois de tantas mães abortarem crianças no próprio ventre, muitas vezes com o incentivo rasgado do Estado? Porque Boff não pergunta como crer depois da justiça brasileira obrigar os cartórios a registrar casamentos homossexuais sob coerção, quando toda a Escritura repudia os atos homossexuais como graves desordens?

 Boff não faz essas perguntas (que aliás seriam impróprias) porque Boff é tão antropocêntrico quanto a sociedade maçonizada em que vivemos. Para Boff, Deus e o bel prazer humano são a mesma entidade, e tudo o que se constitui entrave para o prazer total deve ser deposto.

Tão pagão quanto o mundo em que estamos inseridos.

 E tão desprovido de visão sobrenatural quanto o mesmo mundo, que Jesus Cristo mesmo disse estar posto no Maligno (Diabo).
 
Como Boff é radical anarco-comuna-ecológico-esotérico, só pode enxergar as coisas através do materialismo em que vivemos, que impregna a sociedade seja através do consumismo, seja através da cegueira marxista que nega Deus, a alma humana e os Novíssimos.
 
E como a sociedade está paganizada então Boff não acrescenta nenhuma luz, que aliás ele pelo visto detesta. Antes insufla os demais a perder a fé.
 
Ele pergunta como ter fé diante das misérias dos homens (e veja como Boff é tendencioso: ele fala de índios dizimados, de ditaduras militares de décadas passadas, mas não cita exemplos mais grotescos como as ditaduras comunistas que em menos de um século foram responsáveis por perseguições religiosas grotescas e pela morte de centenas de MILHÕES de vidas, afinal quem não se enquadra no admirável mundo novo do marxismo deve deixar de existir).
 
Genésio Boff, a morte o deixa indignado?

Pois saiba que todos os dias morrem milhares de pessoas, de uma maneira ou de outra.

E elas TÊM que morrer, porque esta casa, este mundo, é de aluguel. É para passar a chuva.
Você tem a morte como o maior dos males, porque CRÊ QUE A VIDA FÍSICA É O BEM SUPREMO.

 Prova disso é que você usa a mesma agenda dos que querem fazer de tudo para aproveitar ao máximo a vida física, antes que a mesma chegue ao fim.

 E se você rasga as vestes perguntando como se ter fé diante dos desvarios dos homens, então você já se perguntou como é que o próprio Deus enviou seu Filho ao mundo, e permitiu que o mesmo fosse morto pela injustiça de homens corruptos?
 
Não, Genésio, a sabedoria do mundo não pode desvendar isso. A ciência ou a técnica não podem explicar porque as pessoas simplesmente resolvem ser ruins. Há pessoas que tendem a fazer o mal, e simplesmente optam por não frear seus impulsos. E simplesmente fazem o mal.

 Genésio, se as pessoas se escandalizam com as secas que mataram milhões, com os crimes de Awschvitz-Birkenau, com as torturas militares OU OS GULAGS SOVIÉTICOS, ou com acidentes de carro que ceifam vidas, é porque são tão materialistas quanto você.

 É porque sentem a vida escapar diariamente entre os dedos, e não se conformam com isso, porque nunca lhes falaram sobre Céu, ou porque foram ensinadas a ver isso como fantasias absurdas, mas sobretudo porque são maciçamente convidadas pela poderosa opinião pública a curtir a vida, porque a vida é boa, e porque só haveria esta vida para usufruir, e o que viria depois seria uma incógnita…
Boff.
 
A morte escandaliza porque somos humanos.

 Mas o pior dos males não é a morte. Aliás, para quem se conforma com a Cruz, o morrer é lucro e o viver uma separação penosa.

 O pior dos males, Genésio Boff, é o INFERNO. E segundo N.S.J.C,
“larga é a sua porta, e muitos por ela seguem”.
 
Para que viver?

 Para fazer sexo freneticamente, para viver dos prazeres da bebida e da comida, para viajar nos fins de semana, para dedicar horas se entretendo para coisas que muitas vezes não acrescentam em nada a nossa vida?

 Para que viver?

 Para se matar nas academias, para procurar salões de beleza, para retardar a velhice?
 
A verdade é que as pessoas de nosso tempo não sabem porque vivem, por isso não compreendem porque morrem.

 Se Cristo que não teve nenhuma culpa veio para ser morto, e morto, dar-nos a VIDA, que se adquire, segundo o mesmo Cristo, observando COM AMOR e com diligência os Mandamentos, porque é que nós, que temos culpa por nossos atos, mereceríamos algo melhor que o sofrimento e a morte FÍSICA?
Lembra-te de Jób. O Senhor deu, o Senhor tirou. Bendito seja O nome do Senhor.

 Lembre que o rico que explorar e o pobre que for explorado serão iguais diante da MORTE. Então, toda a injustiça neste mundo NÃO FICARÁ SEM RESPOSTA.
 
Nosso Senhor Jesus Cristo disse “Quem quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome sua cruz e me siga”.
 
E essa linguagem que vai de encontro à civilização hedonista de hoje, na verdade causa a mesma reação desde os tempos de São Paulo, porque o que ele disse há quase dois mil anos serve como uma luva para quem está inserido inteiramente no materialismo de hoje:
 
A Cruz, para S. Paulo, há dois milênios atrás era “escândalo para os judeus e loucura para os pagãos”.
Você se escandaliza em negar suas inclinações, suas vontades pessoais, seus impulsos, deixar tudo e tomar a cruz?
 
Sabe porque a fé não elimina as dúvidas e as angústias de quem vê um Deus se fazer homem e ser crucificado? Porque a partir do momento em que se optou por viver de forma contrária aos Mandamentos, se perdeu a fé.

 Então, Cristo na Cruz não pode mais ser entendido pela Fé, porque quem o olha já não olha mais com os olhos da Fé, mas com os olhos do escândalo judaico ou da loucura gentia.

 Quem não entende o sofrimento como remédio provisório para um fim grandioso, quem não entende que a grande Lei da Vida é o sofrimento, porque em algum momento todos sofrerão, tanto os inocentes, já que Cristo mesmo sofreu, como os arrependidos como o bom ladrão Dimas, como os empedernidos como o mau ladrão, todos sofrem.
 
E morrem.

 Portanto, aproveite enquanto está vivo, se for para combater as mazelas, comece pela SUA, porque no Juizo você responderá por sua alma.

A Teologia da Libertação prega o fim da pobreza e tem como objetivo o bem estar (material/financeiro) aqui na terra, o protestantismo prega a satisfação dos desejos àquele que for "fiel" a "cristo". Como vimos, isso em nada se aproxima da FÉ CATÓLICA.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

MÁRTIR DE CRISTO HOJE! Martírio do Padre François Murad

Perseguição na Síria: Padre François Murad, MÁRTIR.

Por George-François Sassine
 
Fratres in Unum.com – Em nota reproduzida pela ACI Digital (a partir de comunicado da Custódia da Terra Santa) e confirmado por este que escreve, ao assistir ao vídeo postado no site LiveLeak: foi morto por degola, no dia 23 de junho, o padre sírio-católico François Murad, na cidade de Gassanieh, ao norte do país.
 
“Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos” (Evangelho de São Mateus, cap. 10, vers. 16).

Padre Murad, de batina, antes de ser decapitado.

Padre Murad era responsável pela construção do mosteiro (cenobítico) de São Simeão Estilita (O “Antigo”), o qual foi atacado pela milícia muçulmana Jahbat al-Nusra. Posteriormente, se refugiou no Convento de Santo Antônio de Pádua das Irmãs do Santo Rosário, ainda em Gassanieh, a quem passou a prestar apoio. Por isso era próximo aos frades (franciscanos) da Custódia da Terra Santa.
 
O padre, juntamente com um fiel leigo, foram acusados pelo “tribunal” (sic!) dessa milícia de colaboração com o presidente sírio, Bashar al-Assad. A sentença foi a degola de ambos.
 
Padre Murad, durante todo o tempo, permanece ajoelhado, quase em prostração. Mãos postas, cabeça baixa, possivelmente rezando e se entregando a Nosso Senhor. Usa a batina preta, tradicional para o dia-a-dia: distingue-se do homem comum e distingue-se como servo do único verdadeiro Deus, o Deus da Trindade.
 
Não oferece resistência e sua agonia – sob os gritos selvagens dos rebeldes muçulmanos – rapidamente (não mais que um minuto) termina. Deus lhe permita a glória dos mártires, junto a Santo Ignácio de Antioquia e a Santo Estevão Apóstolo.
 
No mundo moderno ocidental pensa-se: “A Síria é muito distante para que seja objeto de preocupação. Afinal, já não bastam os problemas que temos aqui?”.
Infelizmente essa realidade de pensamento é mais forte do que a recomendação de Nosso Senhor: a de que rezássemos uns pelos outros.
 
Silenciosa e novamente, mais do que a “objetividade prática” deste mundo é capaz de supor, permita assim Nosso Senhor e Salvador: se o solo daquelas bandas recebe novamente sangue, que seja este sangue testemunho e semente da verdadeira Fé, exemplo para todo o mundo.
Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, Perpétuo Socorro do Cristãos, rogai por estes filhos teus, nós vos pedimos.
 
Kyrie Eleison, Kyrie Eleison, Kyrie Eleison.
 
(Nota do Blog Morro por Cristo: abaixo trazemos um link onde se pode assistir o vídeo em que o mártir de Cristo Padre François Murad - juntamente com o fiel leigo - é barbaramente decapitado. O intuito de disponibilizarmos esse link não é fazê-lo por puro sensacionalismo mas sim, em tempos onde já não há coragem ou bravura e onde se defende somente uma falsa paz, uma falsa tolerância e onde tudo é permitido em nome do politicamente correto, possibilitar ao cristão católico ver a coragem de um homem que amou e serviu a Cristo até as últimas consequências, no caso, até entregar a própria vida por seu Senhor. Será que teríamos a coragem destes homens? Será que fazemos o mínimo que se espera de quem diz amar a Cristo Nosso Senhor?
O vídeo é CHOCANTE, sendo assim recomendamos somente a quem se sentir preparado para ver cenas que parecem ter sido retiradas de algum livro do passado, tal qual o martírio de São Paulo Apóstolo em tempos de perseguições romanas.)
 
 
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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Blog RETOMANDO as ATIVIDADES!

Caríssimos, embora saiba que este pequenino blog possui também um pequeno (e não menos importante) número de leitores, gostaria de pedir desculpas por não ter avisado antecipadamente sobre o período em que o blog estaria em recesso (todo o mês de junho). Após as desculpas, informo que nosso pequeno apostolado virtual retoma suas atividades a partir de hoje (03/07). Conto com vossa visita e sobretudo com vossas orações.

Viva Cristo Rey!