"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

domingo, 31 de março de 2013

"RESSUCITOU AO TERCEIRO DIA..."

SURREXIT CHRISTUS VERE, ALLELUIA!



Desejamos a todos os leitores uma Santa e Feliz PÁSCOA!

CHRISTUS VINCENT, CHRISTUS REGNAT, CHRISTUS IMPERAT!

sexta-feira, 29 de março de 2013

6ª FEIRA-SANTA da PAIXÃO de Nosso Senhor JESUS CRISTO



É o dia de celebrar o Sacrifício Redentor de Jesus Cristo pela salvação de nossas almas. Por isso mesmo, é triste observar certas comunidades católicas que caem na monotonia, que celebram seus momentos e datas mais importantes sem emoção, sem entrega verdadeira e sem entrar no espírito da celebração. Isso é válido para todos os momentos do Calendário Litúrgico, e mais ainda na ocasião das vésperas da Páscoa do Senhor, o momento máximo da Igreja, quando ela inteira vem celebrando a Semana Santa. É uma ocasião simplesmente maravilhosa para renovarmos a nossa espiritualidade e a nossa fé em Jesus Cristo! É uma semana que começa contemplativa, segue introspectiva e se encerra em festa.

Na expectativa do Domingo da Páscoa e da Ressurreição do Senhor, vivemos quarenta dias de contrição, interiorização e penitência, para comemorar enfim a grande Vitória sobre o pecado e a morte. Vencendo as forças das trevas, Jesus ressurgiu triunfal, para nos garantir a vida eterna! Mas antes do momento de celebrar a nossa alegria cristã, por sermos católicos e por termos sido feitos filhos de Deus, precisamos viver a Sexta-Feira da Paixão do Senhor.


Este é ainda o primeiro dia do Tríduo Pascal. O que Jesus realizou ontem nos ritos da Santa Ceia, Ele hoje realiza na dureza e angústia da Cruz: entregou-se totalmente por nós, consumou por nós a sua vida, numa total entrega ao Pai, para nos reconciliar com Deus. Hoje não é dia de reuniões festivas nem de se empanturrar com bacalhoadas e se entregar ao consumo das bebidas alcoólicas. Hoje, o verdadeiro cristão católico jejua e se abstém de carne. Hoje não se celebra a Eucaristia, mas, às 15 h, os cristãos se reúnem em santa assembléia para fazer memória da Paixão e Morte do Senhor, exaltando a Santa Cruz. Que o dia de hoje seja de silêncio, oração e penitência. São as leituras do dia:

# Is 52,13 – 53,12
# Sl 30
# Hb 4,14-16; 5,7-9


Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que sofreu. Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem. A Liturgia de hoje é solene e dramática. O Altar é desnudo; nenhum ornamento... Quase não há palavras para exprimir o Imenso Mistério que celebramos: o eterno Filho, Deus Santo, Vivo e Verdadeiro, nesta tarde sacratíssima, por nós se entregou ao Pai, em total obediência, até à morte, - e morte de cruz! Para contemplar o Mistério hoje celebrado, tomemos, então, com temor e tremor, as palavras da Epístola aos Hebreus, que escutamos.


Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que sofreu. Eis aqui uma realidade que jamais poderemos compreender totalmente! O Filho Eterno, o Filho que viveu sempre na intimidade do Pai, o Filho infinitamente amado pelo Pai no seu caminho neste mundo, aprendeu a descobrir, a cada dia, a vontade do Pai Celeste e a ela obedecer! Mais ainda: esta obediência lhe custou lágrimas, angústias, humilhação, dores e sofrimento extremo! Toda a existência do Senhor Jesus foi uma total dedicação ao Pai, uma absoluta entrega, no dia-a-dia, nas pequenas coisas... Jesus foi procurando e descobrindo a vontade do Pai nos acontecimentos, nas pessoas, nas Escrituras... E pouco a pouco foi percebendo que esta Vontade ia levá-lo à cruz. E Ele, nosso Deus Salvador, Poderoso e Forte, e ao mesmo tempo doce, manso e humilde de coração, foi se entregando, se esvaziando, se abandonando por Amor a cada um de nós...

“Abba! Pai! Tudo é possível para Ti: afasta de mim este cálice; porém não o que eu quero, mas o que Tu queres!” (Mc 14, 36). Para o Senhor Jesus Cristo, como para nós, a Vontade do Pai muitas vezes pareceu enigmática, e Ele teve que discerni-la e descobri-la entre trevas densas e dolorosas. Mas, ao fim, como nos comove a entrega total do Cristo: “Pai, em tuas Mãos entrego o meu Espírito!” (Lc 23, 46). Em tuas Mãos, amado Pai, eu me abandono! Para nós, o Filho é modelo e caminho de amor ao Pai. Ser cristão é entregar-se ao Senhor Deus como ele se entregou. E esta entrega total foi por nós: “Cristo, por nós, fez-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fl 2,8).


Quantos traidores Cristo tem hoje, entre aqueles
que "comem do mesmo prato" que Ele?

“Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem”. Isto é, tornado perfeito na obediência, consumando toda a sua existência humana de modo amoroso e total, entregando-se ao Pai por nós, ele se tornou causa da nossa salvação! Vede, irmãos: não se oferece mais ao Pai sacrifícios de vítimas irracionais e impessoais! Agora é o próprio Cordeiro santo e imaculado que, com todo amor do seu coração, com toda dedicação de sua alma, se oferece livremente por nós todos! Por isso ele “tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem”, isto é, desde que nós entremos na sua obediência e dela participemos na nossa vida. Entremos nessa obediência bendita e amorosa do nosso Senhor: façamos de nossa vida uma entrega total ao Pai com Jesus: entrega de nossos atos, de nossos pensamentos, de nossos afetos, de nossos negócios, de nossa vida familiar e profissional, de nossas decisões e escolhas, de nossas relações humanas... Tudo, absolutamente tudo, ofereçamos ao Pai com Jesus e por Jesus e entraremos na salvação que nos trouxe por sua cruz! Nesta santíssima Sexta-Feira da Paixão, somos convidados a não somente contemplar, admirados, a entrega total do Filho ao Pai amado, mas também somos chamados a participar dessa mesma entrega. É assim que Cristo é causa de salvação para nós!

Senhor Jesus, que o teu sublime exemplo de amor ao Pai e a nós, nos comova e converta o coração, tire-nos da preguiça espiritual e de uma vida cristã morna e falsa! Senhor, obrigados por tão grande prova de amor a nós e ao mundo todo! Obrigados por tuas dores, obrigados por tua cruz, obrigados por tua morte e por tua sepultura!


Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo!
Com o exercício da Via Sacra, recordamos as dores que nosso Redentor sofreu no caminho, do Pretório de Pilatos, onde foi condenado à morte, até o Monte Calvário, onde, por amor a nós, foi sacrificado na Cruz. Quando rezamos a Via Sacra, percorremos o caminho doloroso do Calvário, que Jesus enfrentou em silêncio, até a morte tenebrosa, por nossa salvação.

Na Via Sacra, Cristo carregou as culpas das pessoas de todos os tempos e lugares. Mas Jesus ainda continua sendo torturado e crucificado por homens que se deixam guiar por suas paixões, pela ignorância, pela ganância desmedida, que se deixam seduzir por falsos profetas que adoram o dinheiro como único deus e ensinam que o Evangelho se resume a uma espécie de manual para alcançar prosperidade.

Porém, se sobre os ombros do Senhor pesou a Cruz do sofrimento de toda a humanidade, ela também representa a nossa vitória final. Sua Cruz deve se refletir em nossas vidas e em todas as nossas obras, seja em nível pessoal ou profissional, sejamos nós ricos ou pobres. Os homens que prendem, amarram, escarnecem e espancam Jesus simbolizam todas as nações, classes e raças do mundo, quando não o ouvem. São a nossa imagem, quando não procuramos fazer a nossa parte como cristãos.

A Vida Eterna, porém, não nos é imposta: se Cristo não é acolhido, não dá fruto em nós, nesse caso seu Sangue foi derramado inutilmente. Jesus tomou tudo a Si e em Si, pelo bem de todos. Nossa parte é acolhê-lo verdadeiramente, profundamente, em nossos corações e almas. É este o meio de morrermos com Ele para as dores e frustrações deste mundo e renascermos para uma Eternidade de Amor e Luz.
 

terça-feira, 26 de março de 2013

A Igreja NÃO é conduzida, CONDUZ!

Caros leitores, devido à enxurrada de análises e comentários da mídia e de outros meios com relação à Igreja assim como ao início do pontificado do Papa Francisco, reproduzo abaixo o excelente artigo do Reinaldo Azevedo que trata não somente dessa expectativa do mundo moderno quanto às "mudanças" da Igreja, como também da "surpresa" e "preocupação" da mídia quanto às posições do novo Papa frente aos temas que - segundo essa mesma mídia - deveriam ser "repensados".
 
 ¡Viva Cristo Rey!
 
*          *         *         *          *         *
 



Mal foi anunciado o nome do novo papa, começou a circular mundo afora a acusação de que Jorge Mario Bergoglio, agora papa Francisco, teria denunciando dois jesuítas, subordinados seus, para a ditadura. Já escrevi um post a respeito. Quem espalha a história é o jornalista Horacio Verbitsky, que pertenceu ao grupo terrorista Montoneros. Ele próprio admite que deu alguns tiros, “mas sem matar ninguém”. Claro, claro! Um outro jornalista argentino o acusa de ter desviado para Cuba os US$ 60 milhões que renderem o sequestro de dois bilionários argentinos. Considerando a sua história e a de Bergoglio, é muito mais verossímil que ele tenha se metido na sujeira do sequestro — terrorista confesso — do que o agora papa se envolvido com as forças da repressão. Quando procuramos os detalhes, ficamos sabendo que o dito “jornalista respeitável” não tem uma só prova, um só indício. O ódio àquele que foi escolhido para conduzir a Igreja Católica certamente deriva de sua postura considerada “conservadora” também em política. O até ontem arcebispo de Buenos Aires repudia uma Igreja transformada em partido político.
 
Também começaram a circular os ataques ao papa Francisco por conta de sua censura ao casamento gay e à adoção de crianças por pares homossexuais. Aqui e ali, coma ares de indignação, quase de escândalo, lembrava-se ainda que o novo papa se opõe ao aborto, a pesquisas com embriões humanos e defende as regras de relacionamento amoroso e concepção da… Igreja Católica! Meu deus! Para onde caminha este mundo louco, não é mesmo? Com que então os cardeais escolheram para conduzir a Igreja Católica alguém que defende os fundamentos da… Igreja Católica!? Fico cá me perguntando por que, afinal, esses benfeitores da humanidade, tão convencidos de que o Vaticano é um covil de reacionários, não vão testar as suas teses progressistas em países que tiveram a ventura de não passar pela “ditadura católica” — como os muçulmanos, por exemplo. Teerã… É! Penso em Teerã, capital do Irã, cujo presidente, Mahamoud Ahmadinejad, é tão amigo dos “companheiros” brasileiros…
 
Teerã me parece um bom lugar para essa militância, livre do, como é mesmo?, “peso do mundo judaico-cristão”…. Só tomem cuidado com os guindastes. Quando virem algumas pessoas penduradas, elas não estão trabalhando…
 
“Ah, o Reinaldo acha que a gente não tem o direito de se expressar aqui mesmo; quer mandar a gente para o Irã…” Uma ova! Eu acho que vocês têm o direito de pedir o que lhe der na telha, mas têm também o dever de permitir que a Igreja seja Igreja — uma entidade que, embora aspire a valores universais, fala aos seus e não exerce poder de estado. Adere a ela quem quer. “Mas não tenho o direito de ser gay e ser católico”? Não se tem notícia de que a Igreja tenha expulsado de um de seus templos quem quer que seja. Também é uma mentira escandalosa que a religião promova a perseguição a este ou àquele. A instituição tem, no entanto, a sua concepção do que seja a família natural — e acho difícil que isso mude algum dia. Mas é evidente que reconhece a existência da homossexualidade e da vida em comum de parceiros homossexuais como realidade de fato. Só não aceita que tenha o mesmo status da “família natural”. Aí grita alguém: “Por quê? É inferior?” Não! É outra coisa, que a instituição não aceita como parâmetro.
 
Qual é o problema? Apesar da oposição da Igreja Católica da Argentina ao casamento gay e à possibilidade de adoção, a lei foi aprovada, não foi? O que me pergunto é por que não basta aos militantes da causa vencer. Por que, afinal de contas, exigem que a Igreja Católica comungue de seus mesmos valores? Fico muito impressionado que a escolha de um papa e a indicação do presidente de uma comissão do Congresso brasileiro tenham de necessariamente ser filtrados por essa pauta. Parece que a Igreja Católica, especialmente nas reportagens de TV, não tem mais nenhum desafio pela frente. Parece que aquela que é a maior instituição educacional do mundo, a maior instituição de benemerência do mundo, a maior rede de atendimento médico do mundo — só para citar alguns dos aspectos, digamos, mundanos da Igreja — agora se define por sua opinião sobre o… casamento gay! Tenham paciência!
 
“Reinaldo está querendo dizer que milhões de pessoas não têm importância…” Não! Estou afirmando que a pauta da Igreja Católica é outra, ora essa! Eu sei que é chato ser um tanto óbvio, mas a medida da instituição, apesar de todos os seus desvios — porque feita por homens imperfeitos — é o exemplo deixado por Jesus Cristo e as verdades reveladas (assim creem os católicos) nos Evangelhos. É uma perda de tempo, um desperdício de energia e, no fundo, uma estupidez cobrar que ela renuncie a seus fundamentos.
 
A Igreja não abrirá mão do que considera a “família natural”; não cederá aos apelos em favor da descriminação do aborto; não acatará a destruição de embriões humanos em nome da pesquisa científica; não dará seu endosso à dissolução do casamento; não cederá, ATENÇÃO PARA ISTO!, ao pragmatismo do capitalismo, do liberalismo (e é um liberal que escreve) etc. Não fará nada disso porque o seu diálogo com o mundo moderno consiste em amparar quem sofre no… mundo moderno, mas não em ceder a seus apelos. A Igreja Católica pode beijar os pés dos que considera “pecadores”, mas não aceitará jamais o seu pecado. E essa talvez seja a dimensão mais incompreendida da instituição.
 
Quando se diz que a igreja ama o pecador, mas não o pecado, não se está fazendo mero jogo de palavras. Todo homem, mesmo o mais vil, é digno de piedade, mas isso não quer dizer que possamos concordar com seus malfeitos.
 
Nessas horas, sempre me vem à mente o exemplo notável do advogado católico Sobral Pinto. Anticomunista ferrenho, foi advogado, não obstante, de Luiz Carlos Prestes e Harry Berger (Arthur Ewert era seu nome real), que lideraram o levante comunista de 1935. Presos, foram barbaramente torturados pelo regime getulista. Entrou para a história a estratégia de Sobral, que evocou para defendê-los a Lei de Proteção aos Animais. Sim, ele abominava o comunismo, mas isso não o fazia abominar as PESSOAS comunistas. Submetidas que estavam a um tratamento desumano, inaceitável, injusto, Sobral fez o seu trabalho de advogado e viveu na prática o mandamento de sua religião. Bem, todos sabemos o que os comunistas fizeram com os cristãos quando e onde chegaram ao poder, não é mesmo? Será que Prestes, ele mesmo, teria salvado a cabeça de Sobral Pinto? Acho que não… Findo o Estado Novo, subiu ao palanque do Getúlio que havia liderado o regime que o torturara e que mandara para a Alemanha nazista a sua mulher, Olga Benário, que era judia e estava grávida. Como Prestes conseguiu fazer aquilo? Alguns, acreditem!, chegam a admirá-lo por isso. Fez porque ele tinha uma causa que considerava mais importante: a luta contra o imperialismo. Ora, se essa luta o fazia dar as mãos a um mostro, ela também poderia fazê-lo mandar para o paredão um anjo, não é?
 
“Por que essa viagem, Reinaldo?” Não é viagem nenhuma, não! Só estou deixando claro que os fundamentos do catolicismo não estão e não podem estar sujeitos a certas contingências. A Igreja pode e deve ser mais célere em buscar meios que facilitem a divulgação de sua “mensagem”, da “Palavra”, mas não contem com a possibilidade de que ela se transforme numa ONG, cujo rumo seja ditado pela “minoria democrática”, esse conceito tão singular criado pela militância influente, à qual a imprensa adere gostosamente. Uma igreja é feita por seus fiéis. Nesse sentido, deve-se abrir para o povo. Mas uma religião, prestem atenção!, conduz em vez de ser conduzida. Quem tem de se submeter à maioria democrática é o estado laico — e, ainda assim, é preciso que o faça segundo critérios muito claros, ou o mundo regride para o estado da natureza, para a luta de todos contra todos. A Igreja não é uma democracia. E faz, para lembrar a missa, o convite para “Ceia do Senhor”. É, insisto, um convite: “Felizes os convidados…”
 
Na Igreja do papa Francisco, como na de Bento XVI, de João Paulo II e de outros tantos, há lugar pra todo mundo, para todos nós, com todas as nossas particularidades e imperfeições. Mas, vejam que coisa!, nem todas as ideias e as visões de mundo são aceitas também como verdades dessa Igreja.
 
E me ocorre agora uma questão interessante: nem todas as ideias e visões de mundo devem ser aceitas nas associações GLBTs, por exemplo. Tenho a certeza de que nem mesmo gays eventualmente contrários ao casamento gay, e eles existem, seriam considerados bem-vindos, não é? O mesmo vale para o mundo da ciência. Cientistas que se opõem à pesquisa com embriões humanos levam na testa a pecha de obscurantistas. Conheço casos. Entendo. No fim das contas, os pequenos papas de suas respectivas seitas acham inaceitável que possa existir um papa da Igreja Católica. E saem gritando “cortem-lhe a cabeça!” em nome da tolerância.

Por Reinaldo Azevedo

FONTE

sábado, 23 de março de 2013

Papa Francisco visita o Pontífice emérito Bento XVI

Sua Santidade o Papa Francisco visita o Pontífice emérito Bento XVI.

obs: Observem como Bento XVI parece caminhar com dificuldade.

Oremos por nosso querido Bento XVI e pelo Santo Padre Papa Francisco para que o Divino Espírito Santo o assista na condução da Santa Igreja e para que agrade sempre a Deus e não ao mundo.

Assista o vídeo:

segunda-feira, 18 de março de 2013

O "Fantástico" e SÃO FRANCISCO

Muito admiro a língua italiana, mas confesso: não sei italiano. Sendo assim, não posso confirmar se a dublagem feita pelo programa Fantástico foi fidedigna ou não, mas o que foi transmitido aos telespectadores, como diz o ditado popular, "não foi muito católico".
 
O leitor deve estar a se perguntar o que estou querendo dizer... Explico: acabo de assistir as reportagens do programa Fantástico sobre o Papa Francisco e dentre elas, gostaria de comentar uma que tentava mostrar um pouco da história do Santo homenageado pelo Papa: São Francisco, o poverello de Assis.
 
Dentre muitas informações imprecisas transmitidas durante a reportagem (a maior parte pelo repórter Marcos Uchoa), uma em especial me entristeceu: Um sacerdote italiano comentando sobre os méritos de São Francisco, disse que "a Igreja no tempo do Santo de Assis vendia o perdão de Deus - chamado indulgência - às pessoas, então São Francisco conseguiu este perdão do próprio Papa para a pequena Igreja (porciúncula) mas ao invés de vendê-lo o dava de graça".
 
Como disse anteriormente, não sei italiano, portanto não posso simplesmente acusar o Sacerdote de dizer tamanha inverdade. Pode ser que ele não tenha dito isso, que tenha havido algum erro de tradução ou que a dublagem tenha sido modificada propositalmente. Não sei. Mas caso tenha sido isso mesmo o que ele quis dizer, este exemplo nos traz novamente à realidade atual. Infelizmente vivemos em tempos onde os próprios católicos (e neste caso, um sacerdote) desconhecem a história da Igreja, a doutrina da Igreja, a fé da Igreja.
 
Observa-se como o trabalho de tantos historiadores, teólogos e apologetas que prova a mentira da venda de indulgências é perdido (pois desconhecido do grande público) enquanto que essa mesma mentira é novamente difundida para milhões de pessoas por meio daquele que deveria ser o primeiro a combatê-la: o sacerdote.
 
Outra curiosidade é que novamente foi reforçada a imagem de São Francisco de Assis como uma espécie de hippie amante da natureza. Segue abaixo uma excelente charge que encontrei no blog do Frei Rojão que retrata a diferença entre o São francisco da mídia e o São francisco real:

quinta-feira, 14 de março de 2013

Comunicado da FSSPX e oração pelo PAPA FRANCISCO

Caros leitores, reproduzimos abaixo o pronunciamento da Casa Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X sobre a eleição de Sua Santidade o Papa Francisco. Nós do blog Morro por Cristo adotamos o texto do referido comunicado por também expressar nossos votos para este pontificado. Em seguida, trazemos a oração pelo Sumo Pontífice e convidamos os leitores a se juntarem a nós e aos católicos do mundo inteiro em oração por nosso novo Papa e por seu pontificado, para que o Divino Espírito Santo o santifique e o conduza no governo da Barca de Pedro.

PRONUNCIAMENTO DA FSSPX SOBRE A ELEIÇÃO DO PAPA FRANCISCO

 
Ante o anúncio da eleição do Papa Francisco, a Fraternidade Sacerdotal São Pio X roga a Deus que conceda abundantemente ao novo Soberano Pontífice as graças necessárias para o exercício de seu pesado cargo.
 
Que sustentado pela divina Providência, o novo Papa possa “confirmar a seus irmãos na fé” [1], com a autoridade com que São Pio X proclamava no início de seu pontificado: “Nós nada queremos ser, e com a graça de Deus nada seremos ante a humanidade, senão ministros de Deus, de cuja autoridade somos instrumentos. Os interesses de Deus são Nossos interesses; a eles decidimos consagrar Nossas forças e Nossa própria vida” [2].
 
São Francisco de Assis, cujo nome leva o novo Pontífice, escutou o divino Crucificado dizer-lhe: “Vai, Francisco, e reconstrói a minha Igreja”. É com este espírito que os bispos, sacerdotes, irmãos e religiosas da Fraternidade Sacerdotal São Pio X asseguram ao Santo Padre seu desejo filial de “instaurar tudo em Cristo, para que tudo e em todos seja Cristo” [3], segundo seus meios, por amor da santa Igreja católica romana.
 
Menzingen, 13 de março de 2013
 
[1] Luc. 22,32
[2] San Pío X, Encíclica E supremi apostolatus (4 de octubre de 1903)
[3] Efes. 1,10 y Col. 3,11
 
 
 
OREMOS PELO PAPA FRANCISCO
 
 
 
 
 
℣. Oremus pro Pontifice nostro Franciscum.

℟. Dominus conservet eum, et vivificet eum, et beatum faciat eum in terra, et non tradat eum in animam inimicorum eius.
 
℣. Tu es Petrus,
℟. Et super hanc petram aedificabo Ecclesiam meam.

PATER NOSTER, AVE MARIA
 
Oremus.
 
Deus, omnium fidelium pastor et rector, famulum tuum Franciscum, quem pastorem Ecclesiae tuae praeesse voluisti, propitius respice: da ei, quaesumus, verbo et exemplo, quibus praeest, proficere: ut ad vitam, una cum grege sibi credito, perveniat sempiternam.
Per Christum, Dominum nostrum.
 
℟. Amen. 

terça-feira, 12 de março de 2013

A imprensa e os CONCLAVES

Caros leitores, hoje (12 de março de 2013) inicia-se o Conclave que elegererá o 266º sucessor do Apóstolo Pedro.
 
Diante de tantas opiniões e análises de "especialistas" da mídia, encontrei o excelente cartoon de Jason Bach (fb.com/JasonBachCartoons) publicado no site Deus lo Vult que mostra exatamente a relação desta com a Igreja em tempos de conclave.
 
Publico essa charge não somente pelo início do Conclave ser hoje como também por vivermos dias em que o bombardeio de opiniões e recomendações para o futuro da Igreja torna-se mais intenso (a exemplo do Programa "SBT Reporter" de ontem que tentou mostrar como os dogmas da Igreja afastam os "fiéis".) O anseio da mídia pelas mudanças na Igreja - mudanças que, segundo eles, seriam a única maneira de "salvá-la" da extinção - não é nenhuma novidade.
 
Tomei a liberdade de redesenhar a charge, incluindo a tradução do site Deus lo Vult. Epero que gostem:

CONCLAVE DE 1958:



CONCLAVE DE 1963:



CONCLAVES DE 1978:


 
CONCLAVE DE 2005:


 
CONCLAVE DE 2013:

segunda-feira, 11 de março de 2013

O falso Concílio dos teólogos liberais e as suas desastrosas consequências



A renúncia do Papa Bento XVI iniciou um processo de reflexão sobre a situação da Igreja no mundo. O Santo Padre, no seu discurso ao clero da Diocese de Roma[01], lamentou os resultados de uma "hermenêutica da ruptura" sobre os textos do Concílio Vaticano II, interpretação essa que contou com o apoio dos meios de comunicação para se difundir. O efeito de tal pensamento foi catastrófico. Nas palavras do Papa Emérito, os frutos foram estes: "seminários fechados, conventos fechados, liturgia banalizada..." De fato, essa não era a intenção do Concílio, mas ao invés da primavera que se anunciava após o seu término, o que veio foi a nebulosa "fumaça de satanás" denunciada por Paulo VI.
 
Neste sentido, o Ano da Fé proclamado por Bento XVI é uma oportunidade ímpar para se pensar a respeito do que realmente propôs o Concílio Vaticano II. Expressar a continuidade do Magistério da Igreja e contemplar o passado para recolher dele as bases da nova ação evangelizadora. Era mais ou menos com essas palavras que o Beato João XXIII abria o Concílio há 50 anos. Palavras que, sem sombra de dúvida, representam um ideal bem distante do elucubrado pelos ideólogos do "Espírito do Concílio", um espírito que em última instância se comporta como um anti-concílio.
 
Por conseguinte, a questão principal a se entender neste tema é que esse "Espírito do Concílio" é um movimento criado por teólogos liberais e pela imprensa. Nada tem a ver com a verdadeira letra do Concílio Vaticano II. Na verdade, sua expressão é a de um humanismo sem Deus, no qual a transcendência cristã é quase que posta de lado e substituída por alguns espasmos espirituais. Em tese, é a total aliança do homem com a mentalidade moderna e anti-cristã. Aliança, vale lembrar, duramente criticada por teólogos que tiveram grande peso durante o Concílio como Hans Urs von Balthasar.
 
No entanto, apesar da sua verve revolucionária e notoriamente anti-católica, foi o "Espírito do Concílio" que obteve a primazia sobre a opinião pública, mesmo dentro da Igreja. Isso se explica, sobretudo, pelo fato do Concílio dos meios de comunicação ter sido o mais acessível a todos. Portanto, como ressaltou Bento XVI, "acabou por ser o predominante, o mais eficiente, tendo criado tantas calamidades, tantos problemas, realmente tanta miséria".
 
Por outro lado, debitar na conta do "Espírito do Concílio" todos os males surgidos dentro da Igreja nesses últimos anos também seria exagerado, embora, a sua contribuição para o processo de desfiguração do rosto do cristianismo diante da sociedade tenha sido decisiva. Basta se observar a atual situação das nações de antiga tradição católica para se ter uma noção do estrago. A título de exemplo, veja-se os casos de vendas de antigas catedrais para se tornarem "hotéis" ou "casas de show", como tem ocorrido na França e em outros países europeus. Ou então a implosão demográfica pela qual está passando a Europa como um todo, devido às suas políticas de controle da natalidade. Ou, sem ir muito longe, aqui mesmo no Brasil, onde a falta de zelo pastoral e o sequestro da liturgia para transformá-la em propaganda política ou espetáculos circenses tem aberto cada vez mais espaço para o avanço das seitas.
 
Bento XVI, em sua autobiografia, afirmou que a crise pela qual a Igreja passa hoje "é causada em grande parte pela decadência da liturgia". O Papa Emérito criticava o modo como se é celebrado a Missa em tantos lugares, que é quase como se Deus não existisse. O seu diagnóstico é de uma precisão quase cirúrgica: a grande tragédia da Igreja e do mundo é o abandono de Deus. Não obstante, ao mesmo tempo em que o "Espírito do Concílio" fez tantos estragos, ele mesmo se encontra hoje em um processo de franca decadência: "passados cinquenta anos do Concílio, vemos como este Concílio virtual se desfaz em pedaços e desaparece, enquanto se afirma o verdadeiro Concílio com toda a sua força espiritual" (Cf. Discurso de Bento XVI à Diocese de Roma).



As vocações são abundantes em ambientes conservadores, ao passo que as instituições progressistas agonizam


Sob essa ótica, os oito anos de pontificado de Bento XVI foram realmente providenciais, pois despertaram nos fiéis aqueles típicos sentimentos católicos: a devoção mariana, o amor à Eucaristia e a fidelidade ao Santo Padre. Embora ainda seja um movimento tímido, esse grupo de fiéis que tem buscado viver a fé católica de forma plena é vigoroso e está em ascensão. Ademais, é majoritariamente constituído por vocações jovens, ao passo que as instituições progressistas agonizam. Os escombros das revoluções e o fracasso de uma espiritualidade vazia, na qual o homem é quem está no centro, foram o suficiente para iluminar a visão dessa nova geração quanto à falsidade do tal "Espírito do Concílio". Bento XVI convocou o seu clero - e, consequentemente, a todos os católicos - para que neste Ano da Fé o verdadeiro Concílio Vaticano II fosse aplicado e se tornasse realidade viva dentro da Igreja. Aos poucos, essa resposta já está sendo dada.
 

sexta-feira, 8 de março de 2013

A SEITA da Teologia da Libertação ataca novamente! Católico, contra ataque!!

A Seita denominada Teologia da Libertação, embora "respirando por aparelhos", ataca novamente. Diferentemente das milhares de outras seitas que reinvidicam a posição de "igreja de cristo" ou "religião verdadeira", a seita TL reinvidica o título de católica, isto é, não apresenta-se como outra religião mas sim como parte da Religião Católica. Na realidade seus membros dizem formar o grupo que detem a correta interpretação da religião católica, dos evangelhos e de toda a verdade.

Este tipo de comportamento, além de desonesto, é extremamente danoso pois faz com que os católicos pouco esclarecidos sejam levados a crer que a Teologia da Libertação - assim como seus ensinamentos - faça parte da Religião Católica.

Este indigno comportamento - o de não se afastarem de vez do Catolicismo para fundar a própria religião - nos faz tentar entender o porquê de tal atitude. Dentre as possíveis conclusões, há a de que não se afastam justamente porque da maneira que se encontram podem continuar a viver às custas da Igreja, uma vez que os principais consumidores de suas idéias são justamente os católicos desinformados ou inmaturos na fé, pessoas que não compreendem que tais crenças são totalmente contraditórias com a Doutrina Católica e que é impossível ser ao mesmo tempo Católico e adepto da Teologia da Libertação. A outra parcela dos consumidores e apoiadores da Teologia da Libertação são os inimigos da Igreja própriamente ditos, aqueles que a apoiam e torcem por sua introdução no catolicismo para assim minar a resistência dos católicos, dessa forma atingindo o verdadeiro fim a que se dedicam: destruir a Igreja de Cristo.

Pois bem, a última desta seita parasita acaba de ser noticiada via Carta Maior.com.br: trata-se de uma carta assinada por diversos "teólogos católicos" a ser enviada para os cardeais que entrarão em conclave. Reproduzimos o artigo (em amarelo) a seguir. Os destaques e os comentários logo em seguida são nossos:

Genésio (Leonardo) Boff
Já chegam a duas mil as adesões de teólogos católicos de todo o mundo ao documento publicado por ocasião dos 50 anos do Concílio Vaticano II e cuja redação final está sendo encaminhada aos 115 cardeais que, a partir de segunda-feira (4), começam a escolher o sucessor do papa Bento XVI.

O manifesto começou a ser elaborado em outubro do ano passado, simultaneamente, na Europa, na América Latina, nos Estados Unidos e no Canadá. Entre os seus autores, estão incluídos Leonardo Boff e o bispo d. Pedro Casaldáliga.

O contexto de sua publicação (concebida em meio a uma grave crise na Igreja, poucos meses antes da renúncia de Bento XVI) reforçou a decisão dos teólogos de enviá-lo aos cardeais eleitores. Esta é a íntegra do documento:

"Muitos ensinamentos do Concílio Vaticano II não foram concretizados ou apenas parcialmente traduzidos na prática. Isto é devido à resistência de alguns ambientes, mas também sobretudo, em certa medida, à não resolvida ambiguidade de alguns documentos conciliares. Uma das principais causas da estagnação moderna depende do não entendimento e dos abusos no exercício da autoridade na nossa Igreja. De modo concreto os seguintes temas exigem uma urgente reformulação.

O papel do Papado necessita de uma clara redefinição baseada nas intenções de Cristo. Como supremo pastor, como elemento unificador e principal testemunha da fé, o Papa contribui de modo essencial para o bem da Igreja Universal. Mas a sua autoridade não deveria obscurecer, diminuir nem suprimir a autentica autoridade que Cristo deu diretamente a todos os membros do Povo de Deus.

Os bispos são vigários de Cristo e não vigários do Papa. Eles possuem a responsabilidade direta sobre o povo de suas dioceses e uma responsabilidade compartilhada com os outros bispos e com o Papa, do âmbito da comunidade universal da fé.

O Sínodo central dos bispos deveria assumir um papel mais decisivo no planejamento, na orientação e no crescimento da fé em nosso mundo tão complexo.

Concilio Vaticano recomendou a colegialidade e a corresponsabilidade em todos os níveis. Isto não foi transformado em ação. Os vários organismos presbiterais e conselhos pastorais previstos pelo Concilio, deveriam envolver os fiéis de modo mais direto nas decisões relativas à doutrina ao exercício do ministério pastoral e à evangelização no âmbito da sociedade secular.

O abuso de preencher os postos de guias da Igreja apenas com candidatos com uma determinada mentalidade é algo que deveria ser eliminado. Em vez disto, deveriam ser formuladas e monitoradas novas normas assegurando que as eleições para estas tarefas sejam conduzidas de modo correto, transparente e o mais democrático possível.

A Cúria Romana necessita de uma reforma mais radical baseada nas instruções e na visão do Vaticano II. A Cúria deveria limitar-se aos seus úteis papéis administrativos e executivos.

A Congregação para a Doutrina da fé deveria ser ajudada por comissões internacionais de peritos escolhidos independentemente em função de sua competência profissional. Essas não são todas as mudanças necessárias. Devemos considerar ainda que a implementação dessas revisões estruturais exigem uma elaboração detalhada e relacionada com as possibilidades e com as limitações das circunstancias presentes e futuras. Destacamos porém que as reformas sintetizadas a cima são urgentes e a sua concretização deveria iniciar-se imediatamente.

O exercício da autoridade na nossa Igreja deveria seguir o padrão de abertura, responsabilidade e democracia encontrados na sociedade moderna. A liderança deveria ser correta e confiável, inspirada na humildade e no serviço, com uma transparente solicitude para com o povo, em vez de se preocupar com as normas e a disciplina; anunciar Jesus Cristo que liberta; ouvir o espirito de Cristo que fala e age por meio de todos e de cada um".

 
Dom Pedro Casaldáliga
Pois bem, estes senhores que - embora hajam como hereges - se proclamam católicos, propoem uma série de "mudanças" para "solucionar os problemas da Igreja" (desde quando destruir e desfigurar podem ser entendidos como "mudança" e "solução"?).

Dessa vez os senhores TL´s se superaram: Em uma única carta conseguiram dizer aos cardeais que se reunirão em conclave:
  • Que a Igreja comete abuso de poder por defender certas verdades e impô-las a todo aquele que queira abraçar a Fé Católica. (Segundo eles, qualquer "católico" pode crer e transmitir aos demais todos os disparates que lhe "der na telha". Ora, então qual o sentido de se abraçar a Fé Católica, que deve ser a mesma independente de época ou localização geográfica, por isso mesmo dita Católica, isto é, Universal? Não são no mínimo contraditórios?)
 
 
  • Que Cristo transmitiu a mesma autoridade a Pedro e aos demais Apóstolos, discípulos, seguidores e simpatizantes e que portanto que não deve haver hierarquia. ¡Viva la Revolución!)
 
 
  • Que o Papa não é o Vigário de Cristo, mas todos os bispos. (Ora, que todos os bispos - e mesmo qualquer cristão batizado - deve ser um outro Cristo, um representante de Cristo em meio ao mundo, isso todos sabemos. Que os bispos são sucessores dos Apóstolos, pastores do rebanho de Cristo e que portanto são maiores representantes de Cristo diante do mundo, também o sabemos. Agora que o Papa não é o Vigário de Cristo mas sim todos os bispos, essa é novidade. Grande descoberta dos "teólogos do novo milênio"! ¡Viva la Revolución! 2)
 
 
  • Que não só o Papa ou os Bispos, mas sim todos os fiéis devem estar envolvidos nas decisões relativas à Doutrina. (ora, mas isso já existe, os protestantes não dependem de papa ou bispo para decidir sobre doutrina, cada um decide sobre isso, não é por menos que existem mais de 50.000 denominações protestantes em todo o mundo, cada uma com doutrinas que contradizem as das outras. Sinto lhes dizer, caros TeóLogo´s que dessa vez vocês não foram muito originais. ¡Viva la Revolución! 3)
 
 
  • Que deveriam ser adotadas novas normas referentes à eleição das lideranças da Igreja, sendo o processo mais democrático possível. (Alguém precisa explicar a estes senhores que a Igreja NÃO É e NUNCA FOI uma democracia! Mas como é evidente que eles já sabem disso, podemos deduzir quais seriam suas reais intenções... ¡Viva la Revolución! 4)
 
 
  • Que a autoridade da Igreja deve ser exercida segundo o democrático padrão da sociedade moderna. (Além da Igreja NÃO SER uma democracia, recomendar que ela deve acompanhar o padrão da sociedade moderna é o fim da picada! ¡Viva la Revolución! 5)
 
 
  • Que a Igreja deve "largar de mão" as normas e disciplinas e anunciar "jesus cristo" que liberta, além de ouvir o "espírito de cristo" que fala e age por meio de todos". (1º - segundo estes senhores as normas e disciplinas são erros, problemas, males. Ok, ok, então tente administrar uma sala de aula ou mesmo seus filhos pequenos sem normas e disciplinas... Imaginou o resultado? E outra coisa, não seriam os 10 Mandamentos dados pelo próprio Deus, normas e disciplinas? 2º - Quem seria este tal "cristo que liberta" - contrário a normas e disciplinas - mencionado por estes senhores? Seguramente não é o mesmo Cristo dos Evangelhos e da Religião Católica. 3º - O "espírito de cristo" que fala e age por meio de todos ao que tudo indica não é o espírito do mesmo Cristo da Fé Católica e dos evangelhos. Basta ver o que "todos" andam falando e agindo e o resultado dessa intervenção de "todos" no mundo. Ou estes senhores vivem em outro mundo onde todos são porta-vozes de Cristo ou o mundo terrível em que vivemos não é real. ¡Viva la Revolución!6)


Caros leitores, depois de analisarmos todos os pontos acima, podemos chegar à seguinte conclusão:
 
A seita da Teologia da Libertação é PIOR do que as milhares de seitas protestantes! Explico:
Assim como os protestantes, a TL nutre verdadeira ojeriza pela Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Também compartilha diversas doutrinas, noções e opiniões relativas à autoridade da Igreja com as seitas protestantes. Somente um ponto os diferencia:

Os protestantes aos menos foram honestos ao se apartarem da Igreja de Cristo para fundarem suas próprias seitas baseadas nas crenças e opiniões que possuem.

Já os mestres da Teologia da Libertação... bem, oxalá tenham ao menos caráter para deixar de sugar a Igreja, assim deixando de arrastar milhares de almas de católicos em potencial para a perdição eterna.

Aproveito para pedir aos irmãos católicos que lêem este pequeno site, que entrem no link abaixo. Trata-se de uma ótima iniciativa que visa direcionar uma súplica dos católicos do mundo inteiro ao novo Sumo Pontífice que será eleito nos próximos dias. CATÓLICO, CONTRA ATAQUE!

POR FAVOR, LEIA E ASSINE:


http://www.papadesconhecido.com/?lang=pt


¡Viva Cristo Rey!

terça-feira, 5 de março de 2013

O CATÓLICO e as profecias sobre o PAPA

Caríssimos, segue o excelente vídeo do VORTEX em português sobre as supostas profecias sobre o Papa e o fim do mundo e como um católico deve proceder diante deste assunto. Boa reflexão:


domingo, 3 de março de 2013

Informações sobre o CONCLAVE

 
 
O próximo conclave vai ser o quarto a desenrolar-se em março desde o ano 1800 e o primeiro a decorrer neste mês desde 1939, quando Pio XII foi eleito após dois dias de escrutínios.

Os cardeais vão ser chamados ao Vaticano após Bento XVI ter anunciado no último dia 11 a sua decisão de renunciar ao pontificado, a partir de quinta-feira, por causa da sua “idade avançada”.

O sucessor do Papa alemão, de 85 anos, será o 266.º a ocupar o cargo na história da Igreja Católica.

Bento XVI abriu esta segunda-feira a possibilidade de os cardeais anteciparem o início do próximo Conclave, num decreto publicado pela Santa Sé.

"Deixo ao Colégio dos cardeais a faculdade de antecipar o início do Conclave se constar a presença de todos os cardeais eleitores, bem como a faculdade de prolongar, se houver motivos graves, o início da eleição por mais alguns dias”, escreve o Papa.

O Anuário Pontifício da Santa Sé publica a lista dos Papas que guiaram a Igreja Católica desde o primeiro, São Pedro, incluindo o português João XXI, falecido em 1277.

Na lista, aparecem apenas 263 nomes, já que um deles, Bento IX, esteve à frente da Igreja por três vezes: eleito em 1032, foi deposto em 1044; recuperou o lugar em 1045, ano em que abdicou, para depois voltar em 1047 e ser deposto definitivamente um ano depois.

O Anuário Pontifício reconhece igualmente a existência de 36 ‘antipapas’, considerados como usurpadores.

O pontificado de Urbano VII foi o mais curto da história da Igreja: durou 13 dias; o mais longo, 34 anos, foi o de São Pedro.

Treze Papas, entre os quais João Paulo II (26 anos e meio) estiveram à frente da Igreja Católica por mais de 20 anos, mas a média dos pontificados é de 8 anos.

O período mais longo sem um Papa foi de três anos, sete meses e um dia (de 26 de outubro de 304 a 27 de maio de 308), entre Marcelino II e Marcelo I.

O nome mais escolhidos pelos Papas é João (23 vezes), seguido por Gregório (16), Bento (16), Clemente (14), Leão e Inocêncio (13) e Pio (12).

Dos 265 Papas, 210 nasceram na Itália, 99 deles em Roma; antes da eleição do polaco João Paulo II, em 1978, o último não-italiano escolhido tinha sido o holandês Adriano XVI, em 1522.

O atual Papa nasceu em Marktl am Inn (Alemanha), no dia 16 de abril de 1927 e foi eleito a 19 de abril de 2005, terminando o seu pontificado após 2873 dias à frente da Igreja Católica.

O último caso de renúncia tinha sido o do Papa Gregório XII, em 1415.