"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Conversão de mais um ateu à Verdade Católica

Megan Hodder, a moça ateia inglesa que caiu de joelhos diante do catolicismo



Megan Hodder era uma moça padrão. Segundo ela, “a religião era irrelevante na minha vida pessoal”.
Devorava livros de ateus e evolucionistas como Dawkins, Harris e Hitchens, “cujas ideias eram tão parecidas com as minhas que eu empurrava quaisquer dúvidas para o fundo da minha mente”, informa reportagem do jornal “The Catholic Herald”.
Mas ficando um pouco mais culta percebeu que precisava sair da bobice, e começou então a pesquisar as ideias daqueles que ela achava serem os piores inimigos da razão: os católicos. “Foi aqui, ironicamente, que os problemas começaram”.
Quais problemas?
“Eu fiquei colocada diante de um Deus que é o parâmetro de bondade e verdade objetiva e para o qual nossa razão se dirige e no qual ela se completa. Uma entidade que é a fonte de nossa percepção moral, que requer desenvolvimento e formação por meio do exercício consciente do livre arbítrio”.
E iniciou-se nela um debate interno.
Primeiro, a respeito da moralidade. Para ela, a moralidade ateia ou era subjetiva a ponto de ser insignificante ou implicava resultados intuitivamente repulsivos.
Depois, a respeito da metafísica.



Eu percebi rapidamente que argumentar contra a existência de Deus era um erro: Dawkins, por exemplo, dá um tratamento superficial a Tomás de Aquino e distorce as provas, para variar.
“Informando-me melhor sobre as ideias aristotélico-tomistas, eu as considerei uma explanação bastante válida do mundo natural, contra a qual os filósofos ateus não tinham conseguido fazer um ataque coerente".
“Eu sempre considerei que a sola scriptura [do protestantismo], mesmo com suas evidentes falácias e deficiências, era de certo modo consistente, acreditando nos cristãos que leem a Bíblia. Então fiquei surpresa ao descobrir que esta visão poderia ser refutada com veemência, tanto do ponto de vista católico – lendo a Bíblia através da Igreja e de sua história, à luz da Tradição – quanto do ateu.”
Mas Megan procurava absurdos e inconsistências na fé católica para tentar enganar-se a si própria e recusar o catolicismo.

Nesse luta ganhou um resto de retidão que havia nela.

A beleza e a autenticidade das partes do catolicismo aparentemente mais difíceis, como a moral sexual, tornaram-se cada vez mais claras para ela.

Megan nunca havia praticado a religião. Nada de oração, hinos ou Missa, tudo lhe soava estranho.

Os livros levaram-na a ver o catolicismo como algo plausível, “mas o catolicismo como uma verdade viva eu só entendi observando aqueles que já serviam a Igreja por meio da vida da graça”.

E o bom exemplo valeu mais do que a montanha de livros.

Na Páscoa de 2013 ela caiu em si.




Na Páscoa “eu não podia mais ficar parada.
Eu fui batizada e confirmada na Igreja Católica.”
“A vida da fé começou a fazer bastante sentido para mim, a ponto de eu não poder mais justificar ficar parada. Eu fui batizada e confirmada na Igreja Católica.”
FONTE

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Por que NÃO se deve comungar na mão

Quando era pequeno (por volta de meus 9 ou 10 anos), durante 2 anos participei aos sábados da catequese para a 1ª Comunhão. Lá nos ensinavam que a forma correta de se receber a Santíssima Eucartistia era a seguinte: ao aproximar-se do sacerdote, fazer uma inclinação, em seguida receber o Santíssimo nas mão. A mão direita deveria estar sob a mão esquerda, na esquerda o sacerdote depositaria a Eucaristia e então eu, com a mão direita deveria pega-la e leva-la à boca, concluindo assim a forma correta de se comungar.
 
Nos últimos anos descobri que essa não é a forma tradicional da Igreja distribuir o Santíssimo Sacramento da Eucaristia aos fiéis, tanto no rito latino como nos ritos orientais (e nas chamadas Igrejas Ortodoxas). Na maneira tradicional os fiéis NÃO tocam no Corpo de Cristo com as mãos, antes se ajoelham e o próprio sacerdote O deposita diretamente na boca do fiel.
 
Descobri que a prática da comunhão na mão foi uma novidade introduzida recentemente (depois do Concílio Vaticano II) e que tampouco foi o Concílio que determinou essa alteração na maneira de se receber o Corpo de Cristo. Verifiquei que se tratava de uma inovação introduzida em uma diocese específica, depois estendida para várias outras, até finalmente ser permitida por Roma. Pronto. De aí em diante passou não só a ser permitida como também incentivada, espalhando-se por todo o mundo até que se chegasse à situação de nossos dias, onde muitos ensinam que essa é a única maneira correta de se comungar.
 
Há diversos argumentos teológicos que demonstram o porquê desta prática ser - no mínimo - indevida (São Tomás de Aquino mesmo nos explica de maneira clara e inequívoca o porquê de o Corpo de Cristo não ser tocado, exceto por mãos consagradas). Também reproduzirei aqui artigos completos que explicam tudo sobre a comunhão na mão (sua origem, difusão, o porquê de se evitar tal prática, etc).
 
Para começo, reproduzo abaixo um vídeo que por sí só demonstra como essa prática deveria ser evitada ou melhor, banida do culto da Igreja de Deus.
 
Por favor, ASSISTA!
 
 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A Igreja deve ser mundanizada ou é o mundo que deve ser Evangelizado pela Igreja?

Nos últimos anos muito se discute sobre como a Igreja deve atuar no mundo moderno. Muitos dizem que ela deve se adaptar ao mundo para assim "atrair os fiéis"... Mas atrair para quê? O que irei buscar na Igreja se ela me oferece aquilo que já encontro no mundo? Não perecebem os defensores dessa teoria de "aproximação" da Igreja com o mundo a tamanha tolice que estão a propor?

Triste é saber que não apenas os inimigos da Igreja e aqueles que estão "de fora" propoem esse tipo de ação por parte da Igreja, mas sim e principalmente membros dela própria. Não quero dizer que a Igreja deva se fechar em si mesma como muitos querem fazer entender. Ao contrário, a Igreja deve sair em busca dos que estão fora, não para confirmá-los em sua situação chancelando as práticas em que vivem e defendem mas sim, levando-lhes a verdade e instando-os à conversão, para que também eles possam "vir para dentro".

Reproduzo abaixo uma reflexão de um dos bispos brasileiros a quem mais admiro, Dom Henrique Soares da Costa, que demonstra de forma clara a maneira como deve agir a Igreja para que a Fé seja novamente "atrativa". Ah se todos pensassem e agissem assim...

¡Qué viva Cristo Rey!

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Por Dom Henrique Soares da Costa
 

Estava pensando em Paulo e Barnabé nos Atos dos Apóstolos, encantando a multidão de judeus de boa vontade e pagãos que se apinhava para ouvir a Palavra de Deus. Podemos nos perguntar que segredo aqueles dois tinham para atrair assim a tantos... Será que possuíam algum método novo, moderníssimo? Será que dançavam ou gritavam como desesperados? Será ainda que faziam uma pregação de “diálogo” com o m...undo romano no sentido de aliviar as exigências do Evangelho, condescendendo com os vícios do Império? Qual o segredo? É preciso descobri-lo para voltarmos a entusiasmar nossos ouvintes, para encher nossas igrejas, para fazer sucesso...

 O primeiro segredo, penso eu, era exatamente não procurar entusiasmar, encher auditórios ou fazer sucesso... Afinal, nem Jesus nosso Senhor nem os Seus Apóstolos nem os santos de todas as épocas nunca procuraram vender o Evangelho como mercadoria fácil e barata... O segredo daqueles dois – e do primitivo cristianismo – estava em outra parte: encontrava-se na convicção de fogo, no radicalismo suave e profundo de quem encontrou de verdade Jesus, de quem perdeu tudo por Ele, de quem apostou Nele a vida! Paulo e Barnabé não pregavam a melhoria das condições sociais para o povo, não estavam preocupados com o problema da escravidão no Império ou com a política imperial; não estavam aperreados com a questão da distribuição de renda... Não! Sejamos sinceros! A preocupação deles era comunicar uma Novidade, uma urgente e inesperada Novidade: Deus amava a humanidade; não se esquecera dela; conhecia as dores de cada homem e, agora, no Seu Filho Jesus, morto e ressuscitado, oferecia a salvação a todos, oferecia um novo sentido de viver, um novo rumo para a existência, um novo gosto de existir! Quem cresse em Jesus, Nele fosse batizado e nos Seus passos caminhasse, Nele encontraria a vida em abundância! Esta era a Novidade, este o Evangelho, este o segredo! Por isso a cidade inteira se reuniu para escutá-los! Eles não pregavam ideias, projetos políticos ou sociais, análises de conjuntura – simplesmente, não era função deles, não tinham autoridade para isso... Eles iam direto ao ponto: Jesus de Nazaré, morto e ressuscitado, quando acolhido, crido, seguido e amado, era capaz de mudar o coração de cada um e da humanidade!

 E, no entanto, o Jesus anunciado por eles era exigente: simplicidade de vida, castidade, piedade, risco de martírio, honestidade, obediência a Deus, fidelidade... E, ainda assim, exatamente pela exigência que a Verdade comporta, que a Novidade requer, a multidão se encantava... E, se não se encantasse? E se não dessem ouvidos? Ainda assim, oportuna e inoportunamente, os Apóstolos insistiam a tempo e contratempo, sem amansar, sem esconder, sem omitir ou falsificar o Evangelho. Eram tão apaixonados, tão convictos, tão coerentes no testemunho, tão inflamados no amor, que estavam prontos a dar a vida pelo que pregavam e por Aquele que anunciavam...

 É só isto e tudo isto que falta tanto hoje! Pregadores descomprometidos; cristãos que gostam de elogiar o mundo e desprezar o Evangelho, piruetas para atrair o povo como quem seduz um bando de crianças ingênuas... Nada disso trará vigor à Igreja! O vigor da Igreja é e será sempre Cristo vivido integralmente, de modo apaixonado e apaixonante! Muitos não aceitarão, muitos zombarão, muitos sequer compreenderão... Mas “todos os que eram destinados à vida eterna, abraçaram a fé”... E “os discípulos ficaram cheios da alegria do Espírito Santo”... O resto é moda, bobagem que distrai do essencial e somente esconde nossa pouca fé, nosso pouco compromisso e entusiasmo com o Senhor Jesus...

 

terça-feira, 8 de outubro de 2013

5º PAPA: Santo Evaristo - ano 101 a 107

Papa Santo Evaristo (5º Papa)
Pontificado: do ano 101 ao ano 107



É o quinto Papa da Igreja Católica a receber, como seus predecessores, a coroa do Martírio. Foi em Roma, numa época em que as perseguições contra a Santa Igreja de Deus eram implacáveis. Tempos muito aflitivos para os cristãos que pagavam com a própria vida sua recusa em abjurar a fé.
 
Santo Evaristo era judeu-grego de nascimento. Seu pai chamava-se Judas, originário de Belém, mas acabou fixando residência na Grécia. Educou seu filho na doutrina e princípios judaicos. Evaristo manifestou, desde a mais tenra infância, boas disposições pela virtude e pelas letras, fato que seu pai observou e cuidou de cultivar com dedicação. Assim foi progredindo Evaristo nas ciências, de forma que tornou-se pessoa de excelentes talentos, dentro dos seus puros e inocentes costumes.

Não se sabe as circunstâncias e a época em que se converteu ao cristianismo e nem a época precisa em que foi para Roma, mas passou a ser conhecido como um membro do clero que destacou-se rapidamente em santidade, reconhecida por toda a Roma. Era um presbítero conhecido por acender o fervor e devoção no coração dos seus fiéis, pelos seus exemplos de virtude e caridade cristã.


Sucedeu a São Clemente no trono pontifício. Apesar de resistir em assumir o cargo, após declarar publicamente sua indignidade, acabou sendo aclamado pelo clero e pelo povo como merecedor de tão nobre missão. A unanimidade de opiniões, portanto, fez com que fosse consagrado Papa no ano de 101.

Logo que assumiu a cadeira de São Pedro, aplicou todo o seu desvelo para remediar as necessidades da Santa Igreja, perseguida por toda a parte, num calamitoso tempo em que a chama da heresia tentava debelar-se em território sagrado. O espírito das trevas valia-se de todos os artifícios para derramar o veneno de seus erros, particularmente, entre os fiéis de Roma.

Porém, como o Divino Mestre tinha empenhado sua palavra, de que as portas do inferno jamais prevaleceriam contra Sua Igreja, dispôs, em sua amorosa providência, que ocupasse Santo Evaristo a cátedra da verdade, a fim de deter a inundação de iniqüidade e para dissipar esta multidão de inimigos. Com efeito, tão bem cuidou do aprisco que o Senhor lhe havia confiado, que todos os fiéis de Roma, conservaram sempre a pureza da fé. Ainda que a maior parte dos heresiarcas tenham concorrido para perverter a capital, o zelo, as instruções e a solicitude pastoral do Santo Padre foram preservativos tão eficazes, que o veneno do erro jamais pôde seduzir o coração de um só fiel sequer.

Além da luta contra a heresia, empenhou-se também no aperfeiçoamento da disciplina eclesiástica, por meio de prudentíssimas regras e decretos. Foi por sua determinação que Roma foi dividida em paróquias. Essas paróquias, confiadas a diversos presbíteros, não eram na época igrejas públicas, mas oratórios de casas particulares, onde se congregavam os cristãos para ouvir a Palavra de Deus e para assistir à celebração dos divinos mistérios. Nas portas destes oratórios, eram afixadas cruzes para que fossem diferenciados dos locais profanos públicos, que eram distinguidos por estátuas de imperadores. Também, por decreto, definiu que o matrimônio fosse celebrado publicamente pelo sacerdote.

                                            
Seu infatigável zêlo, fazia com que visitasse as paróquias pessoalmente, sempre preocupado com a conservação de seu rebanho na pureza da fé. Laboriosamente cuidava da causa das crianças e dos escravos, com solicitude e empenho.

Ainda que o imperador Trajano fosse um dos melhores príncipes dos gentios, quer por sua paciência como por sua moderação, nem por isto receberam os cristãos melhor tratamento. Apesar de não ter firmado novo edito contra a Santa Religião, nutria mortal aversão aos cristãos, não porque os conhecesse, senão pelos horrorosos retratos que cortesãos idólatras e sacerdotes de ídolos, pintavam na mente do imperador. E bastava esta aversão para excitar contra os cristãos, o povo e os magistrados.

O trabalho apostólico de Santo Evaristo continuava com vigor, de forma que o número de fiéis crescia palpavelmente, para insatisfação dos inimigos de Cristo. A vinha do Senhor era regada com o sangue dos Mártires, ostentando-se cada vez mais florida e fecunda. Os pagãos concluíram que essa fecundidade era efeito do zelo ardentíssimo do Santo Pontífice. Após arquitetarem diversas artimanhas, para pôr têrmo ao crescimento da religião de Cristo, decidiram que o meio mais eficaz para dispersar o rebanho, seria ferir o pastor. E assim foi feito! Fecharam-no com cadeias e conduziram-no ao cárcere para ser julgado. Conduzido ao tribunal, demonstrou tanta alegria ao receber sentença de morte por amor a Jesus Cristo, que os magistrados quedaram atônitos, não conseguindo compreender como cabia tanto valor e tanta constância em um pobre velho, acabrunhado pelo peso dos anos. Enfim, foi condenado à morte como o cabeça dos cristãos, no dia 26 de outubro do ano 107, recebendo a honra de ser mais um mártir da Igreja Universal.
 
Santo Evaristo Papa, rogai por nós! Rogai pela Igreja da qual fostes o Pastor!

domingo, 6 de outubro de 2013

Qual a sua religião? "Evangélica"! Imaginemos um culto de tal religião

A torre de babel, figura clara da confusão protestante
Todos nós já presenciamos em algum momento de nossas vidas alguém, após lhe perguntarem se tem  religião, responder: "evangélica". Quando o assunto é religião, os menos esclarecidos (e nesse grupo se inclui a maior parte da sociedade) acredita existir uma chamada "religião evangélica" ou "igreja evangélica" e é exatamente assim que os protestantes se definem. No entanto, quando se compreende o real significado da palavra religião, a definição de religião e as características da religião, logo se conclui que aquilo que os protestantes chamam "religião evangélica" nada mais é que um aglomerado de diversas religiões, muitas delas com semelhanças e crenças em comum, embora diferentes em pontos essenciais. Traduzindo: a "religião evangélica" é, na verdade, um conjunto de muitas religiões diferentes.
 
Trazemos abaixo dois exemplos interessantes: no primeiro, trata-se de um texto que nos faz imaginar como seria um culto único onde participariam "irmãos" de diversas denominações protestantes. Nós do blog Morro por Cristo tomamos a liberdade de fazer alguns acréscimos ao texto, no entanto sua versão original encontra-se no link logo abaixo do texto. No segundo, trazemos um vídeo onde dois protestantes ("evangélicos", um batista e outro da "deus é amor") discutem aos berros, em praça pública e diante de uma multidão de ouvintes certamente confusos.

Em ambos exemplos fica patente a confusão do protestantismo que pretende ser evangélico. Vale lembrar que o termo evangélico se refere à Evangelho, portanto àquele (ou aquilo) que se baseia no Evangelho e que, sendo assim, somente o catolicismo pode ser chamado verdadeiramente evangélico.

Viva Cristo Rey!


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UNIÃO DOS PROTESTANTES

Missão Impossível:

Imaginem em um culto, todos reunidos, irmãos da Assembléia de Deus, da Metodista, da Batista, da Universal, da Deus é Amor, da Congregação Cristã, da Nova Vida, da Igreja da Graça.Da Igreja do Silas.....

Então no meio do Culto..Os "Irmãos Da Metodista", dizem no Pé do ouvido dos "irmãos batistas": Se vcs não falarem que o Batismo é simbólico, nós também... não falaremos que vcs devem batizar as crianças de vcs, OK?
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Os Batistas dizem que sim, que prometem ficar calados, mas pedem para os Metodistas tbm não falarem que Maria é Mãe de Deus.. pronto, acordo fechado
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Aí um irmão "cai pelo poder de Deus", quem é da Universal vai acreditar que o irmão está endemoninhado.
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Em um outro canto da igreja, um irmão fica em pé, levanta a mão, com uma breve introdução em línguas estranhas, passa a "profetizar", os irmãos da Deus é Amor vão se olhar desconfiados.
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Enquanto um irmão da Universal vai exorcizar o irmão que está caído, outros vão segura-lo dizendo que ele está louco e se levantando contra o Espírito Santo.
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O Missionário David Miranda da Deus é Amor é convidado para uma "breve" palavra, e passa a ensinar que as irmãs não devem se depilar e os irmãos não podem usar tênis e nem roupa Jeans. O que acaba por causar um mal estar em todos ali presentes.
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O Marco Feliciano tem uma oportunidade e com muita arrogância ensina que usar véu durante o culto é pura bobagem, o que faz com que boa parte dos irmãos da Congregação Cristã no Brasil abandonem o "culto".
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Silas Malafaia com socos no ar, berra que a Igreja certa é a que ele fundou agora, e que as Bíblias ditas Evangélicas são dignas de serem queimadas, pois a Bíblia certa é a dele (Silas)de Benção financeira e Batalha espiritual.

 

Valdomiro Santiago toma o microfone e, em um choro copioso, após acusar a outros irmãos de o caluniarem, promete curar toda sorte de doenças por meio da compra de seu "sabonete ungido" e de sua "fronha legitimada". Os irmãos da Assembleia da Deus se perguntam, escandalizados, se aquilo não se trataria de superstição.

RR Soares assume a tribuna e, assim como diz que os irmãos não devem pedir mas sim "determinar" que Deus lhes atenda em seus desejos pois eles "têm o direito à benção", assim também"determina" que Deus intervenha naquela bagunça.

Fim do culto, digo reunião, digo reteté, ou melhor bagunça mesmo.

Todos gritavam ao mesmo tempo. A assembléia era uma grande confusão e a maioria nem sabia por que se achavam ali reunidos. (atos 19,32)

Porquanto Deus não é Deus de confusão, mas de paz. (1Cor 14,33)

De fato, não há dois (evangelhos): há apenas pessoas que semeiam a confusão entre vós e querem perturbar o Evangelho de Cristo (Gálatas 1,7)

DEMAPRO: DESMASCARANDO MANOBRAS PROTESTANTES
 
 
 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

SÃO FRANCISCO DE ASSIS e o sultão

Hoje é dia do gigante São Francisco de Assis, o probrezinho de Assis como é carinhosamente chamado. Já que os leitores poderão encontrar diversas fontes que contam um pouco da história deste grande santo, nos limitamos a compartilhar aqui apenas um trecho de sua gloriosa história (aliás, um trecho que em nosso tempo poderia ser classificado como polêmico). Trata-se de um fragmento do diálogo entre São Francisco e o Sultão Al-Malik al-Kamil, quando de sua visita a este sultão árabe na época das cruzadas.
 
É muito interessante e de grande valia ter a oportunidade de lê-lo, umas vez que a grande maioria das pessoas de nosso tempo apenas tem acesso à uma caricatura do verdadeiro São Francisco, apresentado como uma espécie de "hippie paz e amor" que pouco se interessava pela fé e doutrina.
 
Certa vez, assisti a um dos inúmeros filmes que retratam a vida deste glorioso santo. Nesse filme, o episódio da visita de Francisco ao Sultão (e anteriormente aos cruzados prontos para a batalha) se resume mais ou menos à uma tentativa do santo de fazer o sultão e os católicos abandonarem suas diferenças - que se tratariam apenas de "picuinhas" promovidas por pessoas más, ávidas por poder - para que assim pudessem dar as mãos como amigos. Como o santo não obteve o resultado esperado, se vendo frustrado retornou à Itália.
 
Mas a verdadeira história (do verdadeiro São Francisco) mostra que o Santo  - sabendo estar arriscando a própria vida - visitou o Sultão com um objetivo definido: tentar convertê-lo à Cristo.
 
Segue abaixo o trecho em que São Francisco explica - fundamentando-se nos evangelhos - o porquê daquela luta contra os muçulmanos.

 ¡Viva Cristo Rey!
 
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Diálogo entre São Francisco de Assis e o Sultão al-Malik al-Kamil
em 1219, perto de Damieta, Egito.
 
 
São Francisco de Assis diante do sultão al-Malik al-Kamil.
Fra Angelico ca. 1429, Lindenau Museum, Altenberg.
 
 
O sultão lhe apresentou outra questão:

− “Vosso Senhor ensina no Evangelho que vós não deveis retribuir mal com mal, e não deveis recusar o manto que quem vos quer tirar a túnica, etc. Então, vós, cristãos não deveríeis invadir as nossas terras, etc.”.

Respondeu o bem-aventurado Francisco:

− “Me parece que vós não tendes lido todo o Evangelho. Em outra parte, de fato, está dito: Se teu olho te escandaliza, arranca-o e joga-o longe de ti" (Mt. 5,25).

Com isto quis nos ensinar que também no caso de um homem que fosse nosso amigo ou parente, que nos amássemos como a pupila do olho, nós devemos estar dispostos a separa-lo, e afastá-lo de nós, até arrancá-lo de nós, se tenta nos afastar da fé e do amor de nosso Deus".

Exatamente por isto o cristãos agem de acordo com a Justiça quando invadem vossas terras e vos combatem, porque vós blasfemais contra o Nome de Cristo e vos empenhais em afastar de Sua religião todos os homens que podeis".

Se, pelo contrário, vós quiserdes conhecer, confessar e adorar o Criador e Redentor do mundo eles vos amariam como a si próprios”.

Todos os presentes ficaram tomados de admiração pela resposta dele.

 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Sermão de São joão Maria Vianney decisivo para minha conversão! LEIAM!

São João Maria Vianney é um dos santos a quem mais admiro. Sua história é apaixonante e não há como manter-se indiferente após ler algum de seus sermões. O Santo Padre Bento XVI, durante o ano sacerdotal, o apontou como o modelo de todo o sacerdote católico. Segue abaixo um breve resumo de sua história e um de seus sermões, provavelmente aquele que mais tenha "mexido comigo", me convidando à conversão. É bastante pertinente, principalmente nos dias em que vivemos, pois nos mostra que a Igreja não exclui ninguém, mas sim é o pecador pertinaz e impenitente que se exclui a si mesmo da comunhão com a Igreja e, consequentemente, da comunhão com Deus. Peço que o LEIAM atentamente:
 
Pequeno resumo da história de São João Maria Vianney, o cura d´Ars
 
 
 
 
Infância e adolescência
 
Jean-Marie Baptiste Vianney nasceu em 8 de maio de 1786, na localidade de Dardilly, dez quilômetros ao noroeste da cidade de Lyon, França. Seus pais, Mateus e Maria, tiveram sete filhos, ele foi o quarto. Gostava de frequentar a igreja e desde a infância dizia que desejava ser um sacerdote.
 
Vianney só foi para a escola na adolescência, quando abriram uma na sua aldeia, escola que frequentou por dois anos apenas, porque tinha de trabalhar no campo. Foi quando aprendeu a língua francesa, pois em sua casa se falava um dialeto regional.
 
Para seguir a vida religiosa, teve de enfrentar muita oposição de seu pai. Mas com a ajuda do pároco, aos vinte anos de idade ele foi para o Seminário de Écully, onde surgiram os obstáculos por causa de sua falta de instrução.
 
Seminário e sacerdócio

Foram poucos os que vislumbraram a sua capacidade de raciocínio. Para os professores e superiores, era considerado um rude camponês, que não tinha inteligência suficiente para acompanhar os outros seminaristas, especialmente de filosofia e teologia. Entretanto era um verdadeiro exemplo de obediência, caridade, piedade e perseverança na fé em Cristo.
 
Em 1815, João Maria Batista Vianney foi ordenado sacerdote. Mas com um impedimento: não poderia ser confessor. Não era considerado capaz de guiar consciências. Porém para Deus ele era um homem extraordinário e foi por meio desse apostolado que o dom do Espírito Santo manifestou-se sobre ele. Transformou-se num dos mais famosos e competentes confessores que a Igreja Católica já teve.
 
Durante o seu aprendizado em Écully, o abade Malley havia percebido que ele era um homem especial e dotado de carismas de santidade. Assim, três anos depois, conseguiu a liberação para que pudesse exercer o apostolado plenamente. Foi então designado vigário geral na cidade de Ars-sur-Formans. Isso porque nenhum sacerdote aceitava aquela paróquia ao norte de Lyon, que possuía apenas duzentos e trinta habitantes, todos não-praticantes e afamados pela violência. Por isso a igreja ficava vazia e as tabernas lotadas.
 
O Santo Cura D'Ars
 
Ele chegou em fevereiro de 1818, numa carroça, transportando alguns pertences e o que mais precisava, seus livros. Conta a tradição que na estrada ele se dirigiu a um menino pastor dizendo: "Me mostras o caminho de Ars e eu te mostrarei o caminho do céu". Hoje, um monumento na entrada da cidade lembra esse encontro.
 
Treze anos depois, com seu exemplo e postura caridosa, mas também severa, conseguiu mudar aquela triste realidade, invertendo a situação. O povo não ia mais para as tabernas, em vez disso lotava a igreja. Todos agora queriam confessar-se, para obter a reconciliação e os conselhos daquele homem que eles consideravam um santo.
 
Na paróquia, fazia de tudo, inclusive os serviços da casa e suas refeições. Sempre em oração, comia muito pouco e dormia no máximo três horas por dia, fazendo tudo o que podia para os seus pobres. O dinheiro herdado com a morte do pai gastou com eles.

 A fama de seus dons e de sua santidade correu entre os fiéis de todas as partes da Europa. Muitos acorriam para paróquia de Ars com um só objetivo: ver o cura e, acima de tudo, confessar-se com ele. Mesmo que para isto tivessem de esperavam horas ou dias inteiros. Assim, o local tornou-se um centro de peregrinações.
 
O Cura de Ars, como era chamado, nunca pôde parar para descansar. Morreu serenamente, consumido pela fadiga, na noite de 4 de agosto de 1859, aos setenta e três anos de idade. Muito antes de ser canonizado pelo papa Pio XI, em 1925, já era venerado como santo.
 
Corpo incorrupto de São João Maria Vianney
 
O seu corpo incorrupto, encontra-se na igreja da paróquia de Ars, que se tornou um grande santuário de peregrinação. São João Maria Batista Vianney foi proclamado pela Igreja Padroeiro dos Sacerdotes e o dia de sua festa, 4 de agosto, escolhido para celebrar o Dia do Padre.
 
Sermão de São João Maria Vianney

“Eles Pertencem ao Mundo”:
 
“Pobres mundanos! Quão infelizes vocês são! Sigam em frente com esse modo de vida e vocês não terão nada a ganhar a não ser o Inferno! Alguns de vocês até gostariam de freqüentar o Sacramento da Confissão, pelo menos uma vez no ano, mas para isso, primeiramente teriam que encontrar um confessor daqueles bem condescendentes. Imagine… até gostariam… se isso fosse todo o problema! Suponhamos que encontrem um confessor que perceba que suas disposições não são boas, ou seja, falta-lhes o arrependimento e a contrição, e que portanto se recuse a dar-lhes a absolvição! Imediatamente se põem a falar mal do confessor, procurando se justificarem a si próprias pelo fato de terem tentado e falhado em obter o Sacramento. Com certeza elas falarão muito mal daquele confessor, apesar de terem pleno conhecimento de seu estado pecaminoso e de saberem muito bem porque o confessor recusou a dar-lhes a absolvição. De todo modo, eles sabem bem que o confessor não pode fazer nada para conceder aquilo que eles querem, ainda assim elas não se dão por satisfeitas em sair espalhando suas mentiras!
 
Continuem assim, filhos deste mundo! Continuem nessa rotina; vocês vão ver um dia aquilo que jamais desejariam ver! Eu sei que vocês gostariam de repartir seus corações em dois! Mas não tem jeito, meus amigos: ou é tudo pra Deus ou é tudo para o mundo. Vocês querem receber com freqüência os Sacramentos? Muito bem, pois então, abram mão das danças, dos cabarés e das diversões pecaminosas! Hoje vocês possuem a graça em grau suficiente para virem até aqui, apresentarem-se voluntariamente no Tribunal da Penitência, ajoelhar-se diante da Mesa Sagrada e partilhar do Pão dos Anjos. Daqui a três ou quatro semanas, talvez até menos, vocês já serão vistos passando as noites ao lado dos bêbados, e o que é pior, se entregando aos mais horríveis atos de impureza! Pois continuem assim, filhos deste mundo! Logo, logo vocês estarão no Inferno! Lá eles ensinarão a vocês tudo que deveriam ter feito para conseguir o Céu, que vocês acabaram perdendo inteiramente por sua própria culpa!
 
Ai de vocês, filhos deste mundo! Continuem assim; sigam o mestre que vocês têm seguido até agora! Muito cedo vocês perceberão o quão errado vocês foram ao seguir esses caminhos. Mas será que isso os fará mais sábios? Infelizmente não. Se alguém nos trai uma vez, nós logo dizemos: – Nunca mais voltarei a confiar nele novamente! E com razão! Mas o mundo nos trai continuamente e mesmo assim continuamos a amá-lo. São João nos adverte em sua Primeira Epístola: “Não ameis o mundo nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo não está nele o amor do Pai”. Ah! Meus caros filhos, se nós tivéssemos a menor idéia do que é o mundo, passaríamos nossas vidas em dar-lhe adeus. Quando uma pessoa atinge a idade de quinze anos, ela dá adeus aos tempos de sua infância, ela olha para trás e vê como efêmeras e bobas eram as brincadeiras de crianças, como construir castelinhos de areia. Aos trinta, a pessoa começa a deixar de lado os prazeres consumistas da juventude leviana. Aquilo que dava tanto prazer nos dias de juventude, começa a tornar-se aborrecido. Se formos pensar bem, meus amigos, todos os dias estamos dando adeus a este mundo. Somos como viajantes que desfrutam da beleza da paisagem apenas enquanto estão viajando. Mais cedo do que esperamos, veremos o tempo que deixamos para trás. E é exatamente a mesma coisa com os prazeres e bens dos quais nos tornamos tão apegados. Chegará o dia em que a Eternidade jogará todas essas coisas num profundo abismo. E então, meus caros irmãos, o mundo desaparecerá para sempre dos nossos olhos e reconheceremos a nossa loucura em termos sido tão apegados a ele. E a respeito de tudo o que nos foi dito sobre o pecado? Só então veremos que era tudo verdade! Coitado daquele que tiver vivido somente para o mundo! Aquele que não buscou outra coisa senão o mundo em tudo aquilo que fez… De repente todos os prazeres e alegrias do mundo já não mais existem! Tudo estará escapulindo de suas mãos: o mundo, suas alegrias, todos os prazeres que ocupavam seu coração e o que é pior: também sua alma!”