"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Leitor espírita "aconselha", blog responde.

No post que comentava sobre os altos índices de votos para que Chico Xavier fosse considerado "o maior brasileiro de todos os tempos", recebemos o seguinte comentário:
 
"Sigam o princípio Bíblico: Amor e respeito... Chico Xavier fez algum mal? pelo que eu sei foi ao contr´rio, doou toda sua vida em prol as pessoas, isso falta em muitos outros que se dizem "religiosos", Chico Xavier, Irmã Dulce, João Paulo II, etc... ícones da paz e humildade, a mesma que falta a muitos deste site!"
 
 
No comentário do leitor espírita - ao que tudo indica - podemos encontrar 3 idéias principais:
 
1ª Ele nos aconselha a seguirmos um princípio bíblico.
2ª Ele afirma que mal algum foi feito por Chico Xavier.
3º Ele coloca Chico Xavier, Irmã Dulce e João Paulo II no mesmo nível, como modelos equivalentes de caridade, ícones da paz e humildade.
 
Pois bem, brevemente demonstraremos ao leitor o porquê de disrcordarmos de tais idéias:
 
1º - Primeiramente agradecemos o "conselho" dado para que seguíssemos a Bíblia, no entanto, não podemos selecionar trechos que nos são agradáveis e descartar aqueles que nos são "indigestos" - tal qual fazem os protestantes e, atualmente, também os espíritas - uma vez que os textos bíblicos são palavra de Deus e Deus não pode se contradizer. Sendo assim, caro leitor espírita, a mesma Bíblia que você "aconselha" que sigamos também CONDENA as diversas práticas do espiritismo, práticas essas que tiveram em Chico Xavier seu grande difusor e propagador.
 
2º - Ao contrário do que se crê em nossos dias, o mal não pode ser reduzido apenas a incômodos e sofrimentos físicos, pois de fato, neste quesito, sabemos que Chico Xavier estaria isento de culpa. Mas se estamos tratando de um tema espiritual, o cerne da questão deve ser a análise da forma como vivemos aqui (em quê cremos, quais nossas ações) e suas consequências na vida futura, portanto não podemos reduzir nossa existência ao curto período que passamos neste mundo material.
Sendo assim, levando em consideração a Palavra de Deus presente nas Sagradas Escrituras, na Sagrada Tradição e no Magistério da Igreja que, como diz o Apóstolo São Paulo, é a "coluna e sustentáculo da verdade", concluímos que Chico Xavier não só fez (e continua a fazer) mal como este mal é incalculavelmente superior ao mal físico que poderia ter feito.
O mal de Chico Xavier poderia muito bem ser o de ter agredido fisicamente as pessoas ou simplesmente não as ter ajudado em suas necessidades físicas e fisiológicas, mas, ao contrário, o mal de Chico Xavier consiste em ter desviado (e continua a desviar) milhares de almas da salvação eterna para o abismo por meio de falsas doutrinas que se opoem à Verdade revelada por Deus.
 
3º - Chico Xavier não pode ser colocado como ícone de caridade pelo simples fato de sua grande ajuda aos necessitados não tratar-se exatamente de caridade, mas de filantropia. Como assim? Explico: Filantropia consiste no sentimento, na atitude de ajudar o próximo de diversas formas, dentre elas a ajuda por meio de donativos, alimentos, etc. O termo significa "amor à humanidade", amor ao próximo. Já a caridade consiste em ajudar o próximo por amor à Deus, amar ao próximo por ser criatura de Deus e portanto amando-o se está amando e obedecendo ao Próprio Deus, assim como a seu mandamento: "Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como  a sí mesmo". Este novo mandamento anexo ao primeiro foi entregue pelo próprio Nosso Senhor Jesus Cristo.
Chico Xavier não ajudava o próximo por amor à Deus mas, na melhor das hipóteses, por amor à humanidade, uma vez que como poderia estar amando a Deus e obedecendo o mandamento dEle ao mesmo tempo em que O desobedecia? Como dizer que ele estava seguindo um "princípio bíblico" (amando ao próximo por amor à Deus) se ao mesmo tempo ele ignorava diversos princípios bíblicos que condenam as práticas que ele adotou e difundiu em toda sua longa vida? Ou será que só vale seguir alguns princípios bíblicos, a outros se deve ignorar?
Vê-lo como ícone da Paz... discordo novamente, uma vez que de quê adianta transmitir a "paz" (pacifismo) ao mesmo tempo em que transmite o erro e a mentira?
Nosso Senhor Jesus Cristo, Caminho Verdade e Vida é o Príncipe da Paz e no entanto disse não ter vindo trazer a paz, mas a espada! Ora, nosso Senhor então seria contra a paz? Claro que não! Ele que É a Paz mostra que a "paz" dos homens não é a verdadeira paz, melhor do que estar com ela é estar com a verdade. A verdadeira Paz só pode ser encontrada quando se está com Nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo-O, aceitando, seguindo e vivendo sua verdade, sua doutrina! Toda a paz que não seja essa é uma falsa paz.
O Apóstolo São Tiago diz que "a fé sem obras é morta", no entanto as obras sem a Verdadeira Fé também são obras mortas pois se bastassem boas obras para a salvação até mesmo um ateu militante (ou mesmo um satanista) que promovesse obras que beneficiassem o próximo teria sua salvação garantida.
Caritas in Veritati, a caridade vem acompanhada da Verdade.
Por fim, quanto à humildade de Chico Xavier... sobre isso nada posso opinar. Como podemos ver no artigo postado aqui no blog (aqui) a vida de Chico Xavier - principalmente no início de sua "carreira" - esteve relacionada a uma série de acontecimentos, assim digamos, polêmicos. Pode ser que sofresse de transtornos pscológicos, pode ser que fosse atormentado ou conduzido por maus espíritos (demônios), pode ser que fosse realmente desonesto. Não sei. O que sei é que se Chico Xavier estando consciente de todo o desastroso legado que deixara ainda assim tenha morrido impenitente, sem arrepender-se, essa hora já deve estar dando contas ao Criador de todas as almas que encaminhou e continua a encaminhar para longe de Deus. E é certo que essas contas são pagas definitivamente, não em outras vidas, não em reencarnações, mas numa única e eterna vida, para todo o sempre...
 
Me despeço pedindo a Deus que me conceda paz, humildade e todas as graças por ele dispensadas aos homens, pois, como bem disse o leitor, me fazem falta uma vez que também sou nada mais que um pobre pecador.
 
¡Viva Cristo Rey!

3 comentários:

  1. Conheci muitos espíritas e kardecistas em uma fase negativa em minha vida.

    Nenhum deles segue a cartilha de amor e humanidade como eles querem fazer acreditar, ao contrário. São pessoas que se sentem superioras, inatingíveis, morais (quando em muito deles falta até ética) e perseguem as outras religiões por acharem que são "mentecaptas").São vaidosos e arrogantes.

    Chico Xavier era sem dúvida um perturbado. Olhe que ele adorava usar até peruca, rsrsrs. Pelo que sei, a vaidade, seja em qualquer forma, não é algo que agrade a Deus.

    Nas paz de Jesus e no amor de Maria, que nos afaste destas heresias.

    Marcos Neri

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    1. Marcos , ao falar sobre um assunto , voce deve ao menos ter conhecimento do que fala. O arrogante na questao é voce próprio , pelo radicalismo sem sentido ao colocar todos os espiritas como vaidosos e perseguidores de pessoas de outras religiões (QUE ABSURDO !! ) Os espirítas são os mais tolerantes e estes sim são perseguidos por muitos profitentes do catolicismo e protestantismo , isto é notório. E pergunto também o que voce pensa que é ao falar de Chico Xavier ? quais as suas obras ? Qual o seu legado nesta vida ? Voce e todos os demais que debocham do Chico estão ainda na infancia da jornada terrena ( isto sendo muito generoso com voce)
      Geverson

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  2. Amigo. Acredito que você leu, mas não entendeu o texto acima...

    Ou você aceita Deus, e todo ensinamento, ou você não aceita.

    Aceitar o que me convém, ou o que é bom pra mim, é fácil. Escolho o que gosto e descarto o que não me interessa.

    Se Cristo afirma que o ocultismo é uma prática incorreta, então me explique porque Chico Xavier
    Foi na contra mão desde ensinamento.

    Ele ajudou o povo cientificamente, e não na caridade.

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