"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

domingo, 4 de novembro de 2012

E depois da MORTE? Tudo acaba? Vamos todos para o Céu? Conheçamos os NOVÍSSIMOS - parte 1

 
Anteontem (2 de novembro) foi dia de finados, dia em que recordamos aqueles entes queridos que partiram desta vida. Neste dia, além de os recordarmos e agirmos segundo o que nos ensina a Santa Igreja a fim de favorecê-los - ou seja, rezando e mandando celebrar Missas por suas almas - também devemos aproveitar tal data para fazermos uma reflexão sobre a morte. Sim, como cristãos sabemos (ou ao menos deveríamos saber) que a vida não termina quando morremos mas - muito pelo contrário - é nesse momento que ela verdadeiramente começa, não uma vida breve e passageira, com décadas de duração, mas sim uma vida que se prolongará para todo o sempre: após a morte começa a VIDA ETERNA!
 
Mas no fim das contas, Deus revelou à Igreja qual seria o destino do homem após a morte?
 
A resposta é SIM! A Igreja de Cristo nos traz de forma clara quais os destinos do homem após a morte.
 
DESTINOS? Mas como assim? Após a morte, um homem pode ter um destino diferente de outro homem que também tenha morrido?
 
SIM e é exatamente isso o que atualmente ignoramos: Que o destino das almas não é o mesmo, que há destinos diferentes para as almas daqueles que nesta vida tiveram condutas diferentes.
 
Dia de Finados - Brasil
 
 
Nos tempos modernos, infelizmente essa realidade é esquecida. Mesmo anteontem pude confirmá-la: em programas católicos de TV e rádio não se falava sobre os possíveis destinos de nossas almas e daquelas que já partiram deste mundo, muito pelo contrário, assisti e ouvi sermões e orações (inclusive de padres famosos, portanto tendo suas palavras um enorme alcance) onde se dizia e se "ensinava" que todos aqueles que morreram estão juntos de Deus, que todos os que já morreram encontram-se no Paraíso, assim como TODOS nós quando morrermos. É como se todos os falecidos já estivessem canonizados uma vez que quando a Igreja canoniza alguém, declara que essa pessoa JÁ ESTÁ no Reino dos Céus e que portanto podemos venerá-la e pedir sua intercessão.
 
E assim somos levados a crer que devemos "deixar a vida nos levar", que devemos "aproveitá-la ao máximo" para, quando morrermos, como "prêmio de consolação irmos TODOS ao Céu para lá encontrar a TODOS aqueles que já partiram dessa vida, não importando o que eles e nós fizemos em nossa vida terrestre.
 
As palavras Pecado, Juízo, Purgatório e Inferno jamais são mencionadas, levando-nos a acreditar que podemos continuar com a vida que levamos sem preocupações, afinal TODOS irão para o Céu pois só o Céu existe.
 
Día de los Muertos - MÉXICO
O padre Gabriele Amorth, famoso exorcista do Vaticano, diz conhecer muitos BISPOS que sequer crêem na existência do Diabo ou do inferno. Certa vez li os escritos de um BISPO que nega um dogma católico pois diz que o inferno não existe e que, caso exista, está vazio. Se fosse continuar, surgiriam outros exemplos...
 
Mas será mesmo isso o que ensina Nosso Senhor Jesus Cristo, os Evangelhos e a doutrina da Santa Igreja? Vejamos:
 
Para concluir a primeira da sequência de postagens que faremos sobre a Doutrina da Igreja sobre o destino do homem após a morte, abaixo reproduzo este pequeno resumo retirado da Wikipedia e que trata dos NOVÍSSIMOS:
 
NOVÍSSIMOS
 
Na doutrina católica, os últimos acontecimentos que afetarão cada indivíduo no fim de sua jornada terrestre são chamados de "Novíssimos". São eles: morte, juízo particular, purgatório, inferno e paraíso. O estudo dos Novíssimos também é conhecido com Escatologia individual, pois trata exclusivamente do estudo individual do destino das almas após a morte, diferenciando-se assim da Escatologia coletiva, que visa estudar os últimos acontecimentos relativos a toda a humanidade, segundo a mesma óptica cristã.
O termo "Novíssimos" é de origem bíblica, e pode ser encontrado no livro do Eclesiástico (também conhecido como Sirac), presente nos dias de hoje apenas nas edições católicas da Bíblia: "Em todas as tuas obras, lembra-te dos teus novíssimos, e jamais pecarás". (Eclo 7,40). Desde os primeiros séculos de tradição cristã, é de costume nos mosteiros e abadias o exercício mental da lembrança da morte e suas conseqüências, como forma de disciplinar o coração e cultivar suas virtudes.

CONTINUA...

¡Qué viva Cristo Rey!

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