Fonte: Santoral Latino
Tradução e Organização: Morro por Cristo
Rodrigo Aguilar Alemán nasceu em 13 de março de 1875 em Sayula, estado de Jalisco (México). Filho de Buenaventura Aguilar e de Petra Alemán, foi batizado dois dias depois de nascido. Recebeu a confirmação na fé em 3 de abril de 1877 pelas mãos do Sr. Bispo Ignacio Montes de Oca; seu padrinho foi Florentino López.
Rodrigo foi o primogênito
de doze irmãos; ainda menino, ingressou em 1888 no Seminário Auxiliar de Zapotlán o
Grande, hoje Cidade Guzmán, Jalisco, onde se destacou por seu aproveitamento,
talento e aplicação. Na poesia mostrava ter grande talento
literário.
Seus escritos eram publicados
nos jornais de Cidade Guzmán e traziam como temas principais o Santíssimo
Sacramento, a Santíssima Virgem, a cultura cristã e o sacerdócio além
de acontecimentos paroquiais.
Recebeu o diaconato no dia 1 de janeiro de 1903, no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, em Guadalajara. Foi ordenado sacerdote em 4 de janeiro de 1905 pela imposição das mãos do Arcebispo de Guadalajara, Dom José de Jesús Ortiz. Desempenhou diferentes ministérios, sendo seu primeiro cargo o de Vigário de São Pedro Analco, estado de Jalisco. Na paróquia de La Yesca, Nayarit, empreendeu missões entre índios huicholes e batizou a muitos, dentre os quais alguns anciãos de mais de 100 anos que jamais haviam ouvido falar de Jesus.
Foi designado para diferentes paróquias e seu bom caráter o ajudou a fazer muitos amigos. Em 1909 exerceu seu ministário sacerdotal em Lagos de Moreno, Jalisco; logo depois foi designado capelão da fazenda Las Margaritas, da paróquia de Atotonilco o Alto, Jalisco, onde esteve por 4 anos; também foi capelão das fazendas Palomar e Vizcarra, de Cocula, Jalisco, região famosa por suas criações de gado, permanecendo alí outros quatro anos. Tempos depois foi enviado a Sayula, Jalisco, como Vigário Cooperador por mais 4 anos e teve sob sua responsabilidade o apostolado da oração.
Após este período passou a residir em Zapotiltic, Jalisco, como Vigário Cooperador mas devido à morte do Reverendo Padre Pomposo M. Carrillo, foi nomeado pároco em 14 de julho de 1923. Alí formou círculos de estudo e revigorou os já fundados.
Peregrinou à Terra Santa e valendo-se de suas experiências e impressões escreveu um piedoso livro intitulado: "Minha viagem a Jerusalem"; revelou que alí, no lugar onde segundo a tradição o "Verbo se fez Carne", pediu como se estivesse a pedir uma graça, a graça do martírio.
Escreveu várias poesias a Jesus Crucificado:
"Observe alí: pendendo do madeiro
sobre o cume da tremenda Gólgota:
banhado em meio ao vermelho sangue que destila
todo seu corpo pelas veias rompidas".
"Pomba solitária que suspiras
da Gólgota no cume tenebroso,
em meio ao horror e ao espanto,
que a natureza tremebunda
oferece ao vosso olhar vigoroso;
inundada num mar de disabores
e num oceano imenso de tristeza".
Recebeu o diaconato no dia 1 de janeiro de 1903, no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, em Guadalajara. Foi ordenado sacerdote em 4 de janeiro de 1905 pela imposição das mãos do Arcebispo de Guadalajara, Dom José de Jesús Ortiz. Desempenhou diferentes ministérios, sendo seu primeiro cargo o de Vigário de São Pedro Analco, estado de Jalisco. Na paróquia de La Yesca, Nayarit, empreendeu missões entre índios huicholes e batizou a muitos, dentre os quais alguns anciãos de mais de 100 anos que jamais haviam ouvido falar de Jesus.
Foi designado para diferentes paróquias e seu bom caráter o ajudou a fazer muitos amigos. Em 1909 exerceu seu ministário sacerdotal em Lagos de Moreno, Jalisco; logo depois foi designado capelão da fazenda Las Margaritas, da paróquia de Atotonilco o Alto, Jalisco, onde esteve por 4 anos; também foi capelão das fazendas Palomar e Vizcarra, de Cocula, Jalisco, região famosa por suas criações de gado, permanecendo alí outros quatro anos. Tempos depois foi enviado a Sayula, Jalisco, como Vigário Cooperador por mais 4 anos e teve sob sua responsabilidade o apostolado da oração.
Após este período passou a residir em Zapotiltic, Jalisco, como Vigário Cooperador mas devido à morte do Reverendo Padre Pomposo M. Carrillo, foi nomeado pároco em 14 de julho de 1923. Alí formou círculos de estudo e revigorou os já fundados.
Peregrinou à Terra Santa e valendo-se de suas experiências e impressões escreveu um piedoso livro intitulado: "Minha viagem a Jerusalem"; revelou que alí, no lugar onde segundo a tradição o "Verbo se fez Carne", pediu como se estivesse a pedir uma graça, a graça do martírio.
Escreveu várias poesias a Jesus Crucificado:
"Observe alí: pendendo do madeiro
sobre o cume da tremenda Gólgota:
banhado em meio ao vermelho sangue que destila
todo seu corpo pelas veias rompidas".
"Pomba solitária que suspiras
da Gólgota no cume tenebroso,
em meio ao horror e ao espanto,
que a natureza tremebunda
oferece ao vosso olhar vigoroso;
inundada num mar de disabores
e num oceano imenso de tristeza".
Alí contemplou no berço do
Divino Menino, o descanso para a alma e o verdadeiro Pão que nunca falta: o Pão
Eucarístico anunciado inclusive pelo nome da cidade que O viu nascer:
Beth-lehem, "a casa do pão". Deus se esconde neste menino; a divindade se
oculta no Pão da vida.
Em 20 de março de 1925 foi designado pároco interino de União de Tula, Jalisco e também neste lugar orou por diversas vezes pedindo essa mesma graça, inclusive pedindo a seus conhecidos que incluíssem em suas orações essa sua intenção.
Implorava, com todo seu coração:
"Senhor, dai-nos a graça de padecer por Teu nome, de selar nossa fé com nosso sangue e coroar nosso sacerdócio com o martírio. "Fiat voluntas tua!" (Que se faça a Vossa vontade!).
Em União de Tula, Padre Aguilar conquistou a simpatia e o respeito de todos os que o conheceram. Paciente e caritativo para com o próximo, preocupava-se em instruir e catequizar seus fiéis, fundando diversas associações de leigos. Celebrava a Santa Missa com fervor e devoção; seu grande amor à Eucaristía lhe fazia visitar com frequência o Santíssimo; sua meditação também era feita diante do Sacrário e em tempos de plena perseguição continuava fazendo fielmente uma hora de adoração ao Santíssimo, das 10h00 as 11h00 da noite. Rezava seu breviário diariamente com recolhimento e devoção, assim como o Santo Rosário para honrar à Santíssima Virgem.
Confiava na Virgem de Guadalupe, de quem era grande devoto:"Tudo devo à Santíssima Virgem de Guadalupe, a quem num feliz dia tive a graça de consagrar meu sacerdócio. Sob a luz de sua proteção concluí meus estudos, meu período no seminário, celebrei minha primeira Missa e fui a entregar-lhe meu coração no Monte Tepeyac".
Em 20 de março de 1925 foi designado pároco interino de União de Tula, Jalisco e também neste lugar orou por diversas vezes pedindo essa mesma graça, inclusive pedindo a seus conhecidos que incluíssem em suas orações essa sua intenção.
Implorava, com todo seu coração:
"Senhor, dai-nos a graça de padecer por Teu nome, de selar nossa fé com nosso sangue e coroar nosso sacerdócio com o martírio. "Fiat voluntas tua!" (Que se faça a Vossa vontade!).
Em União de Tula, Padre Aguilar conquistou a simpatia e o respeito de todos os que o conheceram. Paciente e caritativo para com o próximo, preocupava-se em instruir e catequizar seus fiéis, fundando diversas associações de leigos. Celebrava a Santa Missa com fervor e devoção; seu grande amor à Eucaristía lhe fazia visitar com frequência o Santíssimo; sua meditação também era feita diante do Sacrário e em tempos de plena perseguição continuava fazendo fielmente uma hora de adoração ao Santíssimo, das 10h00 as 11h00 da noite. Rezava seu breviário diariamente com recolhimento e devoção, assim como o Santo Rosário para honrar à Santíssima Virgem.
Confiava na Virgem de Guadalupe, de quem era grande devoto:"Tudo devo à Santíssima Virgem de Guadalupe, a quem num feliz dia tive a graça de consagrar meu sacerdócio. Sob a luz de sua proteção concluí meus estudos, meu período no seminário, celebrei minha primeira Missa e fui a entregar-lhe meu coração no Monte Tepeyac".
Pouco tempo pôde estar à
frente de sua paróquia. Após ser decretada a suspensão de culto público em
agosto de 1926, o Padre Rodrigo Aguilar decidiu permanecer nos limítes de sua
paróquia e em 12 de janeiro de 1927, a autoridade civil emitiu uma ordem de
prisão contra ele, considerando delito o exercício de seu
ministério.
Em 20 de janeiro teve que fugir de Unión de Tula, sendo abrigado num rancho próximo ao limíte municipal, onde passou a noite; porém a mesma pessoa que lhe havia dado abrigo o denunciou, tendo conseguido escapar somente até Ejutla, Jalisco, que pertencia à Diocese de Colima, chegando a este povoado em 26 de janeiro.
Refugiou-se no Colégio de São Inácio, das religiosas Adoradoras de Jesus Sacramentado. Mesmo nos corredores do imóvel, sempre que podia celebrava a Santa Missa e administrava os sacramentos. Os fiéis de União de Tula continuavam a procurá-lo para que ele os atendesse em suas necessidades espirituais, renovando a cada semana a Reserva Eucarística, graças à valente cooperação de uma religiosa.
No ponto culminante da perseguição religiosa chegou a dizer:
"Os soldados podem nos tirar a vida, mas a fé? nunca!".
Em 20 de janeiro teve que fugir de Unión de Tula, sendo abrigado num rancho próximo ao limíte municipal, onde passou a noite; porém a mesma pessoa que lhe havia dado abrigo o denunciou, tendo conseguido escapar somente até Ejutla, Jalisco, que pertencia à Diocese de Colima, chegando a este povoado em 26 de janeiro.
Ao ser decretada a suspensão do culto público, o Padre Rodrigo não abandonou seus fiéis e seguiu celebrando a Santa Missa às escondidas.
Numa ocasião, Guadalupe López Bernal que na época tinha apenas 13 anos, ia passando por uma escola que havia sido abandonada devido à mesma Revolução. Foi então que o Padre Aguilar lhe disse:
"Vem, vamos subir por uma das janelas que dá acesso à um dos salões";
Alí celebrou a Eucaristía com algumas pessoas que entraram no local da mesma forma.
Nesse dia e em alguns outros mais, ajudou o Padre Aguilar na Santa Missa pois o conhecia já que seu irmão Luis López era Sacristão, sendo que quando o visitava lhe servia como acólito.
López recorda um dos sermões que ouviu de Padre Aguilar, no qual lhes contou sobre sua viagem a Roma; desde então, passou a admirá-lo bastante, também porque era extremamente amável e excelente pregador.
Numa ocasião, Guadalupe López Bernal que na época tinha apenas 13 anos, ia passando por uma escola que havia sido abandonada devido à mesma Revolução. Foi então que o Padre Aguilar lhe disse:
"Vem, vamos subir por uma das janelas que dá acesso à um dos salões";
Alí celebrou a Eucaristía com algumas pessoas que entraram no local da mesma forma.
Nesse dia e em alguns outros mais, ajudou o Padre Aguilar na Santa Missa pois o conhecia já que seu irmão Luis López era Sacristão, sendo que quando o visitava lhe servia como acólito.
López recorda um dos sermões que ouviu de Padre Aguilar, no qual lhes contou sobre sua viagem a Roma; desde então, passou a admirá-lo bastante, também porque era extremamente amável e excelente pregador.
Refugiou-se no Colégio de São Inácio, das religiosas Adoradoras de Jesus Sacramentado. Mesmo nos corredores do imóvel, sempre que podia celebrava a Santa Missa e administrava os sacramentos. Os fiéis de União de Tula continuavam a procurá-lo para que ele os atendesse em suas necessidades espirituais, renovando a cada semana a Reserva Eucarística, graças à valente cooperação de uma religiosa.
No ponto culminante da perseguição religiosa chegou a dizer:
"Os soldados podem nos tirar a vida, mas a fé? nunca!".
Na manhã de 27 de outubro
de 1927, um agrupamento de aproximadamente seiscentos soldados do exército federal
comandados pelo General Brigadier Juan B. Izaguirre, invadiu Ejutla. Os
habitantes do povoado, deixando suas casas e suas posses, fugiram em grande parte para as
montanhas escondendo-se em covas e cavernas. Vinham também as forças
agraristas, entre as que militava Donato Aréchiga.
Conseguiram prender a muitos dos que fugiam e um grupo de soldados avançou diretamente ao convento das adoradoras, cuja madre superiora encontrava-se acamada, gravemente doente. Os sacerdotes Rodrigo Aguilar, Juan de la Mora e Emeterio Covarrubias, se dispuzeram a aplicar um exame de língua latina ao seminarista Jesús Garibay quando foram advertidos sobre a presença de soldados nas imediações do convento e por pouco conseguiram escapar.
O Padre Aguilar, no entanto, antes de fugir, entrou em seu quarto para buscar alguns documentos e se entreteve; destruiu os cadastros dos alunos do Seminario, gastando para isso minutos valiosos. O seminarista Garibay ficou esperando-o e ao perceber que os soldados começavam a atirar nos que fugiam, lhe pediu que se apressa-se.
O estudante Rodrigo Ramos querendo ajudar o Padre Aguilar em sua tentativa de fuga, pois encontrava-se com os pés machucados não podendo correr nem saltar, tomou-o por um braço e o fez chegar ao estábulo, mas os soldados os encurralaram e ambos foram detidos. O Padre Rodrigo Aguilar, extenuado, disse a seu assistente:
"Chegou minha hora amigo, fuja!".
Conseguiram prender a muitos dos que fugiam e um grupo de soldados avançou diretamente ao convento das adoradoras, cuja madre superiora encontrava-se acamada, gravemente doente. Os sacerdotes Rodrigo Aguilar, Juan de la Mora e Emeterio Covarrubias, se dispuzeram a aplicar um exame de língua latina ao seminarista Jesús Garibay quando foram advertidos sobre a presença de soldados nas imediações do convento e por pouco conseguiram escapar.
O Padre Aguilar, no entanto, antes de fugir, entrou em seu quarto para buscar alguns documentos e se entreteve; destruiu os cadastros dos alunos do Seminario, gastando para isso minutos valiosos. O seminarista Garibay ficou esperando-o e ao perceber que os soldados começavam a atirar nos que fugiam, lhe pediu que se apressa-se.
O estudante Rodrigo Ramos querendo ajudar o Padre Aguilar em sua tentativa de fuga, pois encontrava-se com os pés machucados não podendo correr nem saltar, tomou-o por um braço e o fez chegar ao estábulo, mas os soldados os encurralaram e ambos foram detidos. O Padre Rodrigo Aguilar, extenuado, disse a seu assistente:
"Chegou minha hora amigo, fuja!".
Os soldados, com linguajar
grosseiro, perguntaram ao pároco quem era ele, ao que respondeu: "Sou sacerdote".
Em meio à injúrias o prenderam. Na operação haviam sido capturados o
seminarista Garibay e algumas religiosas. O Padre Aguilar ia sendo conduzido à um lugar diferente dos demais prisioneiros e presentindo seu destino, com ânimo
sereno, despediu-se das religiosas
dizendo-lhes:
"Nos veremos no Céu".
"Nos veremos no Céu".
Do estábulo o levaram à
casa da Ordem Terceira e às cinco da tarde foi conduzido ao
Seminário e mantido no corredor com guardas que o vigiavam. As testemunhas
oculares puderam presenciar a grande alegria manifestada pelo Padre Aguilar diante da
proximidade de seu encontro com Deus. Seu semblante não manifestava angustia ou pavor, mas serenidade e paz.
Duas religiosas adoradoras acompanhadas de quatro soldados além do chefe dos agraristas puderam trocar algumas palavras com o réu. Os recebeu amávelmente, tranquilo e atento, não obstante o fato de encontrar-se em meio a uma turba maliciosa e feroz, que o ofendia e zombava. Às religiosas, Padre Rodrigo disse:
"Tenho fome, se possível, me tragam uns "taquitos" de feijão. As autoridades me estão exigindo documentos para comprovar minha inoscência por escrito, mas não os possuo".
Encarcerado, Padre Rodrigo passava o dia em oração.
O General quiz libertá-lo, porém Donato Aréchiga - o que liderava o contingente armado - odiava o pároco por este ter impedido um matrimônio irregular, obtendo a pena de morte para o Reverendo Padre Rodrigo Aguilar.
À meia noite do dia 28 de outubre de 1928, festa de Cristo Rei, o Padre Aguilar foi levado à praça central de Ejutla; tranquilo, aproveitou para orar durante as horas em que aí se manteve. Em um galho de um robusto e imponente pé de manga, os soldados penduraram uma corda, corda essa que teve uma de suas extremidades segurada pelo Padre Aguilar, que a abençoou e em voz alta perdoou a seus algozes, presenteando com seu rosário que continha "terra santa" a um dos que iam executá-lo.
Após lhe colocar a corda em seu pescoço, um dos soldados, pensando colocar à prova sua fé e fortaleza, lhe gritou bem próximo a seu rosto:
"Quem vive?"… (Lhe haviam prometido que não o enforcariam caso gritasse: "Viva o Supremo Governo!").
"Cristo Rei e Santa Maria de Guadalupe!",
respondeu com firmeza o Padre Aguilar.
Duas religiosas adoradoras acompanhadas de quatro soldados além do chefe dos agraristas puderam trocar algumas palavras com o réu. Os recebeu amávelmente, tranquilo e atento, não obstante o fato de encontrar-se em meio a uma turba maliciosa e feroz, que o ofendia e zombava. Às religiosas, Padre Rodrigo disse:
"Tenho fome, se possível, me tragam uns "taquitos" de feijão. As autoridades me estão exigindo documentos para comprovar minha inoscência por escrito, mas não os possuo".
Encarcerado, Padre Rodrigo passava o dia em oração.
O General quiz libertá-lo, porém Donato Aréchiga - o que liderava o contingente armado - odiava o pároco por este ter impedido um matrimônio irregular, obtendo a pena de morte para o Reverendo Padre Rodrigo Aguilar.
À meia noite do dia 28 de outubre de 1928, festa de Cristo Rei, o Padre Aguilar foi levado à praça central de Ejutla; tranquilo, aproveitou para orar durante as horas em que aí se manteve. Em um galho de um robusto e imponente pé de manga, os soldados penduraram uma corda, corda essa que teve uma de suas extremidades segurada pelo Padre Aguilar, que a abençoou e em voz alta perdoou a seus algozes, presenteando com seu rosário que continha "terra santa" a um dos que iam executá-lo.
Após lhe colocar a corda em seu pescoço, um dos soldados, pensando colocar à prova sua fé e fortaleza, lhe gritou bem próximo a seu rosto:
"Quem vive?"… (Lhe haviam prometido que não o enforcariam caso gritasse: "Viva o Supremo Governo!").
"Cristo Rei e Santa Maria de Guadalupe!",
respondeu com firmeza o Padre Aguilar.
A corda foi puxada com
força e a vítima foi suspensa no ar. Quando estava já a ponto de asfixiar-se, o desceram para
que pudessem repetir-lhe a pergunta:
"Quem vive?".
Sua resposta foi a mesma:
"Cristo Rei e Santa Maria de Guadalupe!", respondeu sem titubear.
Pela terceira vez a cena se repetiu: novamente foi pendurado pelo pescoço e descido pelos soldados, que entre zombarias e provocações lhes perguntaram de novo:
"Quem vive?".
Com voz debilitada devido à garganta já ferida, arrastando as palavras, manteve a mesma resposta:
"Cristo Rei e Santa Maria de Guadalupe!", repitiu já agonizante.
Novamente erguido, o enforcamento lhe provocou a morte por asfixia, podendo então sua alma voar ao Céu.
"Quem vive?".
Sua resposta foi a mesma:
"Cristo Rei e Santa Maria de Guadalupe!", respondeu sem titubear.
Pela terceira vez a cena se repetiu: novamente foi pendurado pelo pescoço e descido pelos soldados, que entre zombarias e provocações lhes perguntaram de novo:
"Quem vive?".
Com voz debilitada devido à garganta já ferida, arrastando as palavras, manteve a mesma resposta:
"Cristo Rei e Santa Maria de Guadalupe!", repitiu já agonizante.
Novamente erguido, o enforcamento lhe provocou a morte por asfixia, podendo então sua alma voar ao Céu.
O corpo amanheceu pendurado
no pé de manga situado na praça central do povoado. Foi executado sem que ocorresse qualquer proceso. Como permaneceu suspenso até o meio dia, muita
gente pôde vê-lo. Trajava camiseta, calças e meias, porém sem sapatos
além de trazer um sombrero de palha posto de lado. O nó da corta encontrava-se sobre sua nuca
e o corpo quase tocava com os pés ao solo.
Aproximadamente às cinco da tarde, alguns vizinhos, dentre eles os senhores Juan Ponce e Jesús Silvano García, após receberem autorização do Capitão Mata, retiraram o cadáver que se encontrava ainda pendurado. O sr. Jesús havia levado uma tábua sobre a qual puseram o corpo de São Rodrigo e para que não caísse, o amarraram à tábua com a mesma corda com que havia sido enforcado.
O transportaram ao Cemitério Municipal e o sepultaram superficialmente e sem caixão, colocando sobre seu corpo apenas a tábua em que o haviam transportado, tendo sobre seu túmulo apenas algumas pedras e flores.
O povoado de Ejutla havia se tornado praticamente deserto, uma vez que Izaguirre havia ameaçado incendiar o povoado por ser conhecido como refúgio de cristeros. Os soldados se dedicaram ao saque; do convento foram levados os ornamentos, a custódia e os vasos sagrados. Na praça queimaram imágens sagradas e assentos que tinham levado do convento.
Logo após sua morte o povo o reconheceu como um verdadeiro Mártir de Cristo. Cinco anos depois dos acontecimentos, os restos mortais do Padre Rodrigo Aguilar foram exumados para ser depositados no cruzeiro direito do Templo Paroquial de União de Tula, Jalisco.
Aproximadamente às cinco da tarde, alguns vizinhos, dentre eles os senhores Juan Ponce e Jesús Silvano García, após receberem autorização do Capitão Mata, retiraram o cadáver que se encontrava ainda pendurado. O sr. Jesús havia levado uma tábua sobre a qual puseram o corpo de São Rodrigo e para que não caísse, o amarraram à tábua com a mesma corda com que havia sido enforcado.
O transportaram ao Cemitério Municipal e o sepultaram superficialmente e sem caixão, colocando sobre seu corpo apenas a tábua em que o haviam transportado, tendo sobre seu túmulo apenas algumas pedras e flores.
O povoado de Ejutla havia se tornado praticamente deserto, uma vez que Izaguirre havia ameaçado incendiar o povoado por ser conhecido como refúgio de cristeros. Os soldados se dedicaram ao saque; do convento foram levados os ornamentos, a custódia e os vasos sagrados. Na praça queimaram imágens sagradas e assentos que tinham levado do convento.
Logo após sua morte o povo o reconheceu como um verdadeiro Mártir de Cristo. Cinco anos depois dos acontecimentos, os restos mortais do Padre Rodrigo Aguilar foram exumados para ser depositados no cruzeiro direito do Templo Paroquial de União de Tula, Jalisco.
Altar onde se encontram as relíquias de São Rodrigo Aguilar Alemán, Santuário do Sagrado Coração em Ejutla, estado de Jalisco |
O Servo de Deus Rodrigo
Aguilar Alemán foi beatificado pelo Papa João Paulo II na Festa de Cristo
Rei, 22 de novembre de 1992, na Basílica de São Pedro em Roma, junto com seus
24 Companheiros Mártires Mexicanos.
O Beato Rodrigo Aguilar Alemán foi canonizado em 21 de maio de 2000, Ano Jubilar, pelo mesmo Papa João Paulo II. Nessa cerimônia, realizada na Praça de São Pedro e com a presença de milhares de mexicanos.
O Beato Rodrigo Aguilar Alemán foi canonizado em 21 de maio de 2000, Ano Jubilar, pelo mesmo Papa João Paulo II. Nessa cerimônia, realizada na Praça de São Pedro e com a presença de milhares de mexicanos.
São Rodrigo Aguilar Alemán, rogai por nós!
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