"Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos ultrajarem, e quando repelirem o vosso nome como infame por causa do Filho do Homem" (São Lucas: cap. 6 vers. 22)
Vivemos em tempos de relativismo religioso, fé morna, ignorância doutrinal ou mesmo ignorância generalizada sobre as coisas espirituais... Mas por outro lado, vivemos na época do amor!!!!!!
Quem nunca presenciou, após alguém mostrar-se contrário a algum dos episódios protagonizados pela causa homosexual (como o "casamento gay" ou a adoção de uma criança por um "casal" homosexual) um outro alguém mais "compreensivo" e "mente aberta" responder-lhe: "Deixe-os ser felizes, o importante é o amor!"
Ou então, em meio a um debate religioso entre adeptos de duas religioes distintas, um terceiro intrometer-se dizendo: "parem de discutir, não importa a religião, todas são iguais, o que mais importa é o amor!"
Como é bom vivermos na época do amor, não é mesmo?
Ou melhor, pensando bem.... será que vivemos na época do amor?
Enquanto as pessoas pensam dessa forma - em grande parte, as que se denominam católicas - o nosso mundo, outrora fortemente influenciado pelos princípios e ditames cristãos, hoje se vê em completa decadência moral e religiosa... A Fé verdadeira não é vivenciada, ou melhor, sequer é conhecida e quando não, deturpada.
Diante de qualquer indício de esforço, busca pela verdade, aprofundamento das verdades da Fé, sempre vem um "pacifista" e "iluminado" repreendendo tal atitude para, em seguida impor a máxima: "Não importa a fé, crença, doutrina ou religião que se queira seguir, o que importa é o amor".
Amor, que amor? Será que o "amor" apresentado pela mídia e pelos cabeças pensantes da sociedade atual corresponde ao verdadeiro Amor?
Ao Amor transmitido por Deus aos seus filhos? Ao Amor de Deus que se fez homem por Amor e que também por Amor morreu para perdão dos nossos pecados e para a nossa salvação eterna?
Creio que não!
Enquanto "pras bandas de cá católicos melosos dizem que o "importante é o amor" (este amor açucarado que não corresponde ao verdadeiro Amor) no Paquistão nossa irmã nos dá provas do verdadeiro Amor, aquele que tudo suporta (1 Coríntios cap. 13 vers. 7).
Amor à verdadeira Fé, Amor à Nosso Senhor Jesus Cristo, se necessário, oferecendo a vida para não renunciar a este AMOR!
¡Qué viva Cristo
Rey!
"Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos ultrajarem, e quando repelirem o vosso nome como infame por causa do Filho do Homem" (São Lucas: cap. 6 vers. 22)
Asia Bibi
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Asia Noreen (urdu: آسیہ نو رین), mais conhecida como Asia Bibi (urdu: آسیہ بی بی), nascida entre 1964 e 1971, e casada com Ashiq Masih, é uma mulher católica paquistanesa com cinco filhos. Foi condenada em 8 de Novembro de 2010 à forca, por uma corte Nankana Sahib, pelo delito de blasfêmia contra o profeta Maomé, ainda que o veredito precise ser confirmado por um tribunal superior. Ela tem recebido atenção mundial, já que é condenada por ser cristã e não quer converter-se ao Islão. No Paquistão, assim como em outros países islâmicos, a lei sobre a blasfêmia é utilizada "para resolver questões que são pessoais".
O caso
O caso Asia Bibi apareceu na mídia em Novembro de 2009. No mês de Junho daquele ano, Bibi, que é uma camponesa, foi enviada para buscar água, enquanto trabalhava em um campo. Diante disso, outras mulheres, muçulmanas, protestaram. Por ela não ser muçulmana, ela contaminaria o recipiente da água e o tornaria impuro. Exigiram que ela abandonasse sua fé cristã e se convertesse ao Islão. Ela se negou.
Em sua defesa, respondeu a suas companheiras de trabalho que "Cristo morreu na cruz pelos pecados da humanidade"; e perguntou àquelas mulheres o que Maomé havia feito por elas. Ao ouvirem tais palavras, recorreram ao imame local, esposo de uma delas, quem a denunciou à polícia pelo delito de blasfêmia. O artigo 295 do Código Penal do Paquistão determina pena de morte para quem blasfemar contra o Profeta do Islão.
O juiz, Naveed Iqbal, quem a condenou à morte, ofereceu-lhe a liberdade em troca dela se converter ao Islão. Asia respondeu que preferiria morrer como cristã a sair da prisão como uma mulçumana. E ainda disse a seu advogado: "Tenho sido julgada por ser cristã. Creio em Deus e em seu enorme amor. Se o juiz me condenou à morte por amar a Deus, estarei orgulhosa de sacrificar minha vida por Ele".
Medidas de segurança foram tomadas para proteger Asia Bibi na prisão de Shekhupura. O cerco de Lahore foi reforçado depois da operação militar que matou Osama bin Laden. Asia permanece isolada e cozinha sua própria comida para evitar ser envenenada.
Resposta internacional
Grupos cristãos, católicos e evangélicos (protestantes), trabalham para tentar evitar a morte da inocente. Os bispos do Paquistão pediram ao Papa que ele intermediasse o conflito. Bento XVI pediu o indulto para Noreen. Ela reconheceu e declarou se sentir "honrada", que "é um privilégio saber que ele falou por ela, e que ele tem acompanhado seu caso pessoalmente" e que espera "viver o suficiente para agradece-lo em pessoa".
Possível perdão
É possível que o pedido de clemência seja acatado pelo Supremo Tribunal. Contudo, o imame local ameaçou dizendo que se ela for perdoada ou posta em liberdade, algumas pessoas "farão justiça com as próprias mãos". A jovem cristã sublinhou que, mesmo se o Tribunal declarasse sua inocência, ela "não sobreviveria", por que "os extremistas não a deixariam em paz nunca" (nem a ela nem à sua família).
Bhatti e Taseer deram a vida
Em 4 de Janeiro de 2011, no Mercado Kohsar de Islamabad, o Governador de Punjab, Salman Taseer, foi assassinado por membro de seu time de segurança, Malik Mumtaz Hussein Qadri, por que defendia Noreen e era contra a lei de blasfêmia. Taseer havia exposto sua crítica à lei e ao veredicto do caso Asia Bibi. No outro dia, milhares de pessoas estavam em seu funeral, em Lahore, apesar das advertências do Talibã e de alguns clérigos. Milhares de muçulmanos também se reuniram em apoio à lei blasfêmia, após o assassinato.
O Ministro dos Negócios das Minorias, Shahbaz Bhatti, único cristão membro do gabinete do Paquistão, também foi assassinado, em 2 de Março de 2011, por causa de sua posição a respeito das leis de blasfêmia. Ele foi morto a tiros, por homens armados que emboscaram seu automóvel perto de sua residência, em Islamabad.
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