"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.
sexta-feira, 18 de abril de 2014
quarta-feira, 16 de abril de 2014
SÃO BENTO JOSÉ LABRE, o mendigo de Deus
Hoje - 16/04 Quarta-feira Santa) - celebramos um dos patronos de nosso apostolado virtual: São Bento José Labre.
São Bento José Labre, "O vagabundo de Cristo"
Em pleno século XVIII, quando a sociedade ocidental alcançava um auge de refinamento nas maneiras, na culinária, na cultura e nos costumes, um mendigo vinha lembrar aos homens as verdades eternas.
Victor Hugo Toniolo
Victor Hugo Toniolo
As inúmeras igrejas de Roma exercem uma irresistível atração sobre quem passa diante de suas portas. Ainda quando está tomado pelos afazeres do dia-a-dia, o transeunte acaba por interromper brevemente seu percurso e entrar em uma ou outra delas, para um instante de oração, reflexão ou contemplação.
A esse movimento de devoção se acresce às vezes a curiosidade, mesmo para quem já vive há bastante tempo na Cidade Eterna. Com efeito, caminhando pelas ruas ou becos do intrincado centro romano, ele pode deparar-se com uma igreja que nunca tinha visto, ou jamais havia visitado, e cuja aparência exterior é até difícil de distinguir de um edifício profano.
Foi o que se deu recentemente comigo, ao afastar-me do Foro Romano e percorrer uma pequena rua na qual divisei uma grande fachada com a inscrição Santa Maria dei Monti. Sem dúvida, tratava-se de uma igreja. Cedendo ao desejo de conhecê-la, transpus seus umbrais.
Um belíssimo afresco preside o altar-mor. Trata-se da Madonna dei Monti, à qual são atribuídos inúmeros milagres. Muitos grandes santos tinham especial devoção a essa imagem, e diante dela rezaram por sua fundação, como São Paulo da Cruz, São José de Calazans e Santo Afonso Maria de Ligório.
Um altar lateral, porém, o último da esquerda, chamou-me especialmente a atenção.
Ali, pude ler num pequeno cartaz: "Aqui repousa São Bento José Labre, peregrino francês que viveu durante muitos anos diante desta igreja pedindo esmolas, como ‘vagabundo de Cristo'".
"Vagabundo de Cristo"? Como seria isso?
A esse movimento de devoção se acresce às vezes a curiosidade, mesmo para quem já vive há bastante tempo na Cidade Eterna. Com efeito, caminhando pelas ruas ou becos do intrincado centro romano, ele pode deparar-se com uma igreja que nunca tinha visto, ou jamais havia visitado, e cuja aparência exterior é até difícil de distinguir de um edifício profano.
Foi o que se deu recentemente comigo, ao afastar-me do Foro Romano e percorrer uma pequena rua na qual divisei uma grande fachada com a inscrição Santa Maria dei Monti. Sem dúvida, tratava-se de uma igreja. Cedendo ao desejo de conhecê-la, transpus seus umbrais.
Um belíssimo afresco preside o altar-mor. Trata-se da Madonna dei Monti, à qual são atribuídos inúmeros milagres. Muitos grandes santos tinham especial devoção a essa imagem, e diante dela rezaram por sua fundação, como São Paulo da Cruz, São José de Calazans e Santo Afonso Maria de Ligório.
Um altar lateral, porém, o último da esquerda, chamou-me especialmente a atenção.
Ali, pude ler num pequeno cartaz: "Aqui repousa São Bento José Labre, peregrino francês que viveu durante muitos anos diante desta igreja pedindo esmolas, como ‘vagabundo de Cristo'".
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Em um pequeno altar da Igreja de Santa Maria dei Monti repousam os restos de São Bento José Labre, o "vagabundo de Cristo". Fotos: Victor Toniolo |
"Vagabundo de Cristo"? Como seria isso?
Deus o chamava, mas não o queria em nenhum mosteiro
Bento José Labre nasceu em Amettes,região de Artois (França), no dia 23 de março de 1748. Desde sua infância deu sinais de terna devoção e esquecimento de si mesmo. Atraído pela graça já nos estudos preparatórios para a Primeira Comunhão, passou a levar uma vida de piedade e austeridade muito superior à sua idade.
Aos dezesseis anos decidiu ser trapista, mas a família empenhou-se em dissuadi-lo. Diante dessa atitude, uma crise dolorosa lhe tirou a paz de alma, que reencontrou começando a seguir a regra da Trapa dentro de sua própria casa. Após um certo tempo, por conselho de seu tio materno, que era sacerdote, os pais lhe deram permissão para entrar na Ordem dos Cartuxos, considerada menos austera.
Para Bento iniciou-se então uma fase de grandes humilhações. A Cartuxa de Val-Sainte recusou-se a acolhê- lo. Admitido na de Neuville, uma violenta crise de angústia e de vômitos o impediu de ali continuar. À procura de outro mosteiro, viajou a pé até a Normandia e bateu às portas da Grande Trapa de Mortagne, onde o abade lhe negou a admissão, por ele ter apenas vinte anos.
Por fim, conseguiu ser admitido novamente na Cartuxa de Neuville, mas foi tomado pelas mesmas crises anteriores. Com muito discernimento, ao despedir-se dele, o prior deulhe uma orientação: "A Providência não o chama ao nosso regime de vida. Siga a inspiração divina!"
Bento fez então uma viagem de quatro semanas, a pé e pedindo esmolas, até a Trapa de Sept-Fonts, onde foi admitido como noviço. Após alguns meses, porém, viu-se presa de uma grande crise de escrúpulos, com acessos de vômitos, o que levou o abade a lhe dizer:
- Não nasceste para nosso mosteiro, Deus te quer em outro lugar.
- Seja feita a vontade do Senhor! - respondeu Bento, cheio de tristeza.
Como mendigo, peregrinava de santuário a santuário
Aos dezesseis anos decidiu ser trapista, mas a família empenhou-se em dissuadi-lo. Diante dessa atitude, uma crise dolorosa lhe tirou a paz de alma, que reencontrou começando a seguir a regra da Trapa dentro de sua própria casa. Após um certo tempo, por conselho de seu tio materno, que era sacerdote, os pais lhe deram permissão para entrar na Ordem dos Cartuxos, considerada menos austera.
Para Bento iniciou-se então uma fase de grandes humilhações. A Cartuxa de Val-Sainte recusou-se a acolhê- lo. Admitido na de Neuville, uma violenta crise de angústia e de vômitos o impediu de ali continuar. À procura de outro mosteiro, viajou a pé até a Normandia e bateu às portas da Grande Trapa de Mortagne, onde o abade lhe negou a admissão, por ele ter apenas vinte anos.
Por fim, conseguiu ser admitido novamente na Cartuxa de Neuville, mas foi tomado pelas mesmas crises anteriores. Com muito discernimento, ao despedir-se dele, o prior deulhe uma orientação: "A Providência não o chama ao nosso regime de vida. Siga a inspiração divina!"
Bento fez então uma viagem de quatro semanas, a pé e pedindo esmolas, até a Trapa de Sept-Fonts, onde foi admitido como noviço. Após alguns meses, porém, viu-se presa de uma grande crise de escrúpulos, com acessos de vômitos, o que levou o abade a lhe dizer:
- Não nasceste para nosso mosteiro, Deus te quer em outro lugar.
- Seja feita a vontade do Senhor! - respondeu Bento, cheio de tristeza.
Como mendigo, peregrinava de santuário a santuário
Fazer a vontade de Deus, sim, Bento não queria outra coisa. Mas, como fazê-la? Por um lado, sentiase chamado à vida recolhida e austera do claustro, mas, por outro, parecia que o próprio Deus lhe interditava essa vida. Sem saber ainda qual a vontade do Senhor a seu respeito, começou a peregrinar de um santuário a outro da França. Após algum tempo foi para a Espanha, depois para a Alemanha, sempre de santuário em santuário. Vivia como mendigo, tendo apenas uma cruz ao peito, um rosário no pescoço, e o Breviário e alguns livros religiosos num saco.
Em 1770 decidiu tomar o caminho de Roma, pois tinha ouvido dizer que na Itália havia vários mosteiros de vida muito regular e austera. Esperava ser admitido em algum deles.
Depois de uma longa viagem, chegou por fim à Cidade Eterna. Escolheu como lugar para viver o Coliseu. Muitos transeuntes, ao verem aquela estranha figura, lhe perguntavam o que fazia ali, ao que ele respondia: - Faço a vontade de Deus!
Em 1770 decidiu tomar o caminho de Roma, pois tinha ouvido dizer que na Itália havia vários mosteiros de vida muito regular e austera. Esperava ser admitido em algum deles.
Depois de uma longa viagem, chegou por fim à Cidade Eterna. Escolheu como lugar para viver o Coliseu. Muitos transeuntes, ao verem aquela estranha figura, lhe perguntavam o que fazia ali, ao que ele respondia: - Faço a vontade de Deus!
"Se esse homem tivesse sido sacerdote!..."
O pobre do Coliseu, como passaram a chamá-lo, ia rezar em várias igrejas. Com freqüência, em vista do seu aspecto repulsivo, negavam-lhe a Comunhão. E quando o celebrante, movido pela compaixão, concedialhe o Sacramento, via cair na patena duas lágrimas de seus olhos.
Era um grande devoto da Eucaristia e participava de todas as devoções das Quarenta Horas que se organizavam na cidade. Desde a aurora lá estava ele diante do Santíssimo Sacramento, com as mãos cruzadas sobre o peito e os lábios em movimento. Nessas ocasiões, muitos viam irradiar dele uma luz dourada.
Um pároco, o Pe. Gaetano Rogger, que observou ter ele passado seis horas diante do Santíssimo Sacramento, quis deixar seu testemunho para o processo de canonização: "Se esse homem tivesse sido sacerdote, sozinho faria todos os turnos de adoração! Que vergonha para nós, sacerdotes, que sofremos tanto ao passar uma hora diante do Santíssimo! E para rezar precisamos de cômodas almofadas. Eis um pobre que nos ensina a rezar!"
Com freqüência pedia ao sacristão o privilégio de passar a noite na igreja. Muitas vezes isso lhe foi negado, porém, na manhã seguinte era encontrado dentro do templo, sem ninguém saber explicar como lhe tinha sido possível entrar.
Seguindo a inspiração divina, descobriu sua via de santidade
Era um grande devoto da Eucaristia e participava de todas as devoções das Quarenta Horas que se organizavam na cidade. Desde a aurora lá estava ele diante do Santíssimo Sacramento, com as mãos cruzadas sobre o peito e os lábios em movimento. Nessas ocasiões, muitos viam irradiar dele uma luz dourada.
Um pároco, o Pe. Gaetano Rogger, que observou ter ele passado seis horas diante do Santíssimo Sacramento, quis deixar seu testemunho para o processo de canonização: "Se esse homem tivesse sido sacerdote, sozinho faria todos os turnos de adoração! Que vergonha para nós, sacerdotes, que sofremos tanto ao passar uma hora diante do Santíssimo! E para rezar precisamos de cômodas almofadas. Eis um pobre que nos ensina a rezar!"
Com freqüência pedia ao sacristão o privilégio de passar a noite na igreja. Muitas vezes isso lhe foi negado, porém, na manhã seguinte era encontrado dentro do templo, sem ninguém saber explicar como lhe tinha sido possível entrar.
Seguindo a inspiração divina, descobriu sua via de santidade
Sua igreja preferida era Santa Maria dei Monti. Costumava chegar cedo, quando ela ainda estava fechada. Ajoelhava-se então nos degraus, com o chapéu nas mãos, e ficava olhando para o Céu.
Certa vez, um passante lhe perguntou por que vivia desse modo, e se não seria melhor se tivesse entrado numa Ordem mendicante. Bento respondeu suspirando: "Se fosse do desejo de Deus, Ele teria disposto as coisas de um outro modo".
Mendigava as refeições em algum dos numerosos conventos da cidade pontifícia. Muitas vezes, dava para outros mais pobres do que ele as esmolas que recebia.
De Roma, fez muitas peregrinações a Loreto, a São Nicolau de Bari, a Camaldoli, até mesmo a Einsiedeln,na Suíça, sempre a pé. Tantas vezes passava pelos mesmos caminhos, que alguns conventos nos quais se abrigava pediam-lhe para levar o correio de um lugar para outro. Nunca procurava vaga nas hospedarias, para não ouvir blasfêmias nem freqüentar um ambiente não-religioso.
Numa ocasião, um sacerdote de Loreto ofereceu-se para conseguir-lhe um lugar na Camáldula de Monte Conaro. Após meditar longamente, Bento respondeu: "Deus não quer para mim a via que o senhor me propõe". Esta resposta demonstra claramente como, seguindo a inspiração divina, ele tinha acabado por descobrir qual era o seu caminho de santificação.
Outro sacerdote fez-lhe idêntica proposta, e sugeriu que pelo menos ele procurasse algum trabalho, pois muitos julgavam ser ele um mendigo por mera vagabundagem. Bento respondeu: "Senhor padre, é desejo de Deus que eu viva mendigando. Levante a cortina do confessionário e olhe". O padre assim fez e viu que uma luz sobrenatural saía do rosto do mendigo e iluminava toda a capela.
"Ilustre pelo desprezo de si mesmo e pela pobreza voluntária"
Certa vez, um passante lhe perguntou por que vivia desse modo, e se não seria melhor se tivesse entrado numa Ordem mendicante. Bento respondeu suspirando: "Se fosse do desejo de Deus, Ele teria disposto as coisas de um outro modo".
Mendigava as refeições em algum dos numerosos conventos da cidade pontifícia. Muitas vezes, dava para outros mais pobres do que ele as esmolas que recebia.
De Roma, fez muitas peregrinações a Loreto, a São Nicolau de Bari, a Camaldoli, até mesmo a Einsiedeln,na Suíça, sempre a pé. Tantas vezes passava pelos mesmos caminhos, que alguns conventos nos quais se abrigava pediam-lhe para levar o correio de um lugar para outro. Nunca procurava vaga nas hospedarias, para não ouvir blasfêmias nem freqüentar um ambiente não-religioso.
Numa ocasião, um sacerdote de Loreto ofereceu-se para conseguir-lhe um lugar na Camáldula de Monte Conaro. Após meditar longamente, Bento respondeu: "Deus não quer para mim a via que o senhor me propõe". Esta resposta demonstra claramente como, seguindo a inspiração divina, ele tinha acabado por descobrir qual era o seu caminho de santificação.
Outro sacerdote fez-lhe idêntica proposta, e sugeriu que pelo menos ele procurasse algum trabalho, pois muitos julgavam ser ele um mendigo por mera vagabundagem. Bento respondeu: "Senhor padre, é desejo de Deus que eu viva mendigando. Levante a cortina do confessionário e olhe". O padre assim fez e viu que uma luz sobrenatural saía do rosto do mendigo e iluminava toda a capela.
"Ilustre pelo desprezo de si mesmo e pela pobreza voluntária"
Desse modo, Bento viveu dedicado à oração e vida interior, completamente despreocupado dos bens materiais; não porque não os poderia ter, se quisesse, mas porque tinha renunciado a possuí-los. Esse desprendimento o fez progredir de tal modo nas vias da santidade, que Deus quis chamá-lo cedo para junto de Si.
Na quarta-feira da Semana Santa de 1783, sentiu-se mal ao sair da Igreja de Madonna dei Monti. Levado a uma casa próxima, ali entregou sua alma a Deus. Seus funerais fizeram recordar os de São Felipe Néri: uma incontável multidão encheu as ruas da Cidade Eterna, e considerava- se feliz quem conseguia tocar em seu féretro.
O próprio Deus parecia empenhado em patentear aos olhos de todos quanto Lhe tinha sido agradável a santa vida desse seu servo: no curto período de 70 dias após sua morte, realizaram-se 36 curas milagrosas em seu túmulo. Desta forma, em menos de quatro meses teve início o processo canônico que levou o "vagabundo de Cristo" a ser beatificado por Pio IX em 1859 e canonizado em 1881 por Leão XIII, que o proclamou "ilustre pelo desprezo de si mesmo e pelo valor de uma extrema pobreza voluntária".
Uma via especial de santidade
Na quarta-feira da Semana Santa de 1783, sentiu-se mal ao sair da Igreja de Madonna dei Monti. Levado a uma casa próxima, ali entregou sua alma a Deus. Seus funerais fizeram recordar os de São Felipe Néri: uma incontável multidão encheu as ruas da Cidade Eterna, e considerava- se feliz quem conseguia tocar em seu féretro.
O próprio Deus parecia empenhado em patentear aos olhos de todos quanto Lhe tinha sido agradável a santa vida desse seu servo: no curto período de 70 dias após sua morte, realizaram-se 36 curas milagrosas em seu túmulo. Desta forma, em menos de quatro meses teve início o processo canônico que levou o "vagabundo de Cristo" a ser beatificado por Pio IX em 1859 e canonizado em 1881 por Leão XIII, que o proclamou "ilustre pelo desprezo de si mesmo e pelo valor de uma extrema pobreza voluntária".
Uma via especial de santidade
"A santidade é a vocação de cada um", ensina-nos o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (nº 165). Mas as vias para atingi-la são muito variadas, e alguns santos são chamados por Deus a trilharem caminhos muito especiais. É o caso, por exemplo, de São Simeão Estilita, que viveu durante anos numa pequena plataforma sustentada por uma coluna de mais de 15 metros de altura, jejuando continuamente e passando a maior parte do tempo em pé.
Com freqüência, um santo recebe a vocação especial de combater algum desvio de sua época. No século XVIII, o alto refinamento da civilização ocidental, de si excelente, estava sendo desviado por influências mundanas e relativistas que levavam inúmeras pessoas a perderem a fé. Nessas circunstâncias, São Bento José Labre, dando o exemplo do extremo desapego aos bens terrenos, servia para mostrar àquela sociedade brilhante, mas frívola, o vazio de uma vida que não tem por objetivo a glória de Deus, o bem do próximo e o serviço da Igreja.
(Revista Arautos do Evangelho, Abril/2006, n. 52, p. 17 à 19)
Com freqüência, um santo recebe a vocação especial de combater algum desvio de sua época. No século XVIII, o alto refinamento da civilização ocidental, de si excelente, estava sendo desviado por influências mundanas e relativistas que levavam inúmeras pessoas a perderem a fé. Nessas circunstâncias, São Bento José Labre, dando o exemplo do extremo desapego aos bens terrenos, servia para mostrar àquela sociedade brilhante, mas frívola, o vazio de uma vida que não tem por objetivo a glória de Deus, o bem do próximo e o serviço da Igreja.
(Revista Arautos do Evangelho, Abril/2006, n. 52, p. 17 à 19)
São Bento José Labre, Rogai por nós!
segunda-feira, 14 de abril de 2014
17º PAPA: Santo Urbano I - ano 222 a 230
Papa Santo Urbano I (17º Papa)
Pontificado: do ano 222 ao ano 230
Santo Urbano I, natural da Itália, é também um dos grandes Pontífices
caluniado e perseguido por tomar a defesa dos direitos da esposa de Cristo.
Durante seus oito anos de fiel guardião da sã doutrina, distinguiu-se pelo
zelo apostólico, que culminou na sua morte em decorrência das perseguições
perpetradas pelo prefeito de Roma, sob o império de Alexandre Severo.
Foi um santo varão, em justiça e piedade. Com
seu exemplo de vida, caráter firme, mas
com espírito manso e amável, foi
responsável por inúmeras conversões, inclusive, de pessoas de alta classe social, dentre os quais a de Valeriano, esposo de Santa Cecília e de Tibúrcio, seu irmão. Todos
foram batizados e zelosamente
animados para que, por amor a Jesus Cristo, dessem a
vida, caso fosse necessário.
No local do martírio de Santa Cecília, em Trastevere, fez construir a Igreja onde repousam os restos da padroeira dos músicos, que primeiramente tinha sido sepultada no cemitério de Calisto.
"Ao Senhor, ofereçamos o que tivermos de mais caro e precisoso" |
Naquele tempo, os fiéis
doavam muitas possessões e
heranças , que auxiliavam no aprimoramento do culto divino, sustento dos ministros da Igreja e dos pobres.
Santo Urbano, ordenou que tal
patrimônio não pudesse ser usado, em
hipótese alguma, para outros fins,
estabelecendo, por decreto, graves
penas a quem viesse
eventualmente a usurpar as coisas
eclesiásticas.
Decretou também que o sacramento da Confirmação fosse ministrado, após o Batismo, pelas
mãos de um bispo. Foi o primeiro a
implantar o uso de ouro, prata
e pedras preciosas para de patenas, cálices e vasos
sagrados, destinados ao uso do
sacrossanto Sacrifício da Missa. Fez reconhecer que os homens devem
oferecer ao Senhor, tudo aquilo
que lhes é mais caro e precioso.
Santo Urbano trabalhou, mas também padeceu
muito pela Igreja do Senhor. Foi vítima
de inúmeras perseguições e acabou sendo
preso por ordem do prefeito Almáquio.
Depois de sofrer duros ultrajes
e acoites, foi degolado no dia 25 de
maio de 230, tendo seu corpo sido lançado para ser consumido por aves e
quadrúpedes. Porém, uma santa mulher chamada Maimenia, com sua filha Lucina,
recolheram seus restos e o sepultaram no cemitério de Pretextato, na vila
Ápia.
Santo Urbano I Papa, rogai por nós! Rogai pela Igreja da qual fostes o Pastor!
sexta-feira, 11 de abril de 2014
A BATINA e suas EXCELÊNCIAS
Nota introdutória (retirada da Wikipedia):
A batina ou sotaina é uma roupa eclesiástica, própria dos seminaristas e clérigos (diáconos, presbíteros - padres e bispos).Tradicionalmente, possui 33 botões de alto a baixo, representando a idade de Cristo, cinco botões em cada punho, representando as cinco chagas de Cristo e sete botões no braço representando os sete Sacramentos.
À cintura pode ser usada uma faixa, que tem duplo significado: 1º a castidade (antigamente se acreditava que a libido sexual estava diretamente relacionada aos rins, então rins singidos significava castidade); 2º a igreja peregrina na terra (quando Israel fazia grandes peregrinações usava-se um cíngulo para cingir os rins de modo que ao caminhar não ficasse dolorido, assim rins cingidos significa peregrinação). A cor da faixa varia segundo o grau na hierarquia católica: preta para seminaristas, diáconos e padres comuns; violácea para padres com título de Monsenhor, bispos e arcebispos; vermelha para cardeal e branca para o Papa.
A batina é toda preta, com colarinho branco: o preto representa a morte para o mundo, e o branco, a pureza.
* * * * * *
Eis aqui um texto do Padre Jaime Tovar Patrón:
Esta breve coleção de textos nos recorda a importância do uniforme sacerdotal, a batina ou hábito talar.
Valha outro tanto para o hábito religioso próprio das ordens e congregações. Em um mundo secularizado, da parte dos consagrados não há melhor testemunho cristão que a vestimenta sagrada nos sacerdotes e religiosos.
“SETE EXCELÊNCIAS DA BATINA”
“Atente-se como o impacto da batina é grande ante a sociedade, que muitos regimes anticristãos a têm proibido expressamente. Isto nos deve dizer algo. Como é possível que agora, homens que se dizem de Igreja desprezem seu significado e se neguem a usá-la?”

A batina foi instituída pela Igreja pelo fim do século V com o propósito de dar aos seus sacerdotes um modo de vestir sério, simples e austero. Recolhendo, guardando esta tradição, o Código de Direito Canônico impõe o hábito eclesiástico a todos os sacerdotes.
Contra o ensinamento perene da Igreja está a opinião de círculos inimigos da Tradição que tratam de nos fazer acreditar que o hábito não faz o monge, que o sacerdócio se leva dentro, que o vestir é o de menos e que o sacerdote é o mesmo de batina ou à paisana.
Sem dúvida a experiência mostra o contrário, porque quando há mais de 1500 anos a Igreja decidiu legislar sobre este assunto foi porque era e continua sendo importante, já que ela não se preocupa com ninharias.
Em seguida expomos sete excelências da batina condensadas de um escrito do ilustre Padre Jaime Tovar Patrón
1ª RECORDAÇÃO CONSTANTE DO SACERDOTE
Certamente que, uma vez recebida a ordem sacerdotal, não se esquece facilmente. Porém um lembrete nunca faz mal: algo visível, um símbolo constante, um despertador sem ruído, um sinal ou bandeira. O que vai à paisana é um entre muitos, o que vai de batina, não. É um sacerdote e ele é o primeiro persuadido. Não pode permanecer neutro, o traje o denuncia. Ou se faz um mártir ou um traidor, se chega a tal ocasião. O que não pode é ficar no anonimato, como um qualquer. E logo quando tanto se fala de compromisso! Não há compromisso quando exteriormente nada diz do que se é. Quando se despreza o uniforme, se despreza a categoria ou classe que este representa.
2ª PRESENÇA DO SOBRENATURAL NO MUNDO
Não resta dúvida de que os símbolos nos rodeiam por todas as partes: sinais, bandeiras, insígnias, uniformes… Um dos que mais influencia é o uniforme. Um policial, um guardião, é necessário que atue, detenha, dê multas, etc. Sua simples presença influi nos demais: conforta, dá segurança, irrita ou deixa nervoso, segundo sejam as intenções e conduta dos cidadãos.
Uma batina sempre suscita algo nos que nos rodeiam. Desperta o sentido do sobrenatural. Não faz falta pregar, nem sequer abrir os lábios. Ao que está de bem com Deus dá ânimo, ao que tem a consciência pesada avisa, ao que vive longe de Deus produz arrependimento.
As relações da alma com Deus não são exclusivas do templo. Muita, muitíssima gente não pisa na Igreja. Para estas pessoas, que melhor maneira de lhes levar a mensagem de Cristo do que deixar-lhes ver um sacerdote consagrado vestindo sua batina? Os fiéis têm lamentado a dessacralização e seus devastadores efeitos. Os modernistas clamam contra o suposto triunfalismo, tiram os hábitos, rechaçam a coroa pontifícia, as tradições de sempre e depois se queixam de seminários vazios; de falta de vocações. Apagam o fogo e se queixam de frio. Não há dúvidas: o “desbatinamento” ou “desembatinação” leva à dessacralização.
3ª É DE GRANDE UTILIDADE PARA OS FIÉIS
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Sacerdote atende fiel atingido durante a guerra |
O sacerdote o é não só quando está no templo administrando os sacramentos, mas nas vinte e quatro horas do dia. O sacerdócio não é uma profissão, com um horário marcado; é uma vida, uma entrega total e sem reservas a Deus. O povo de Deus tem direito a que o auxilie o sacerdote. Isto se facilita se podem reconhecer o sacerdote entre as demais pessoas, se este leva um sinal externo. Aquele que deseja trabalhar como sacerdote de Cristo deve poder ser identificado como tal para o benefício dos fiéis e melhor desempenho de sua missão.
4ª SERVE PARA PRESERVAR DE MUITOS PERIGOS
Primeiro, foram coisas de pouca monta: entrar em bares, lugares de recreio, diversão, conviver com os seculares, porém pouco a pouco se tem ido cada vez a mais.
Os modernistas querem nos fazer crer que a batina é um obstáculo para que a mensagem de Cristo entre no mundo. Porém, suprimindo-a, desapareceram as credenciais e a mesma mensagem. De tal modo, que já muitos pensam que o primeiro que se deve salvar é o mesmo sacerdote que se despojou da batina supostamente para salvar os outros.Deve-se reconhecer que a batina fortalece a vocação e diminui as ocasiões de pecar para aquele que a veste e para os que o rodeiam. Dos milhares que abandonaram o sacerdócio depois do Concílio Vaticano II, praticamente nenhum abandonou a batina no dia anterior ao de ir embora: tinham-no feito muito antes.
5ª AJUDA DESINTERESSADA AOS DEMAIS
Em algumas regiões (como Africa e Ásia) é permitida a batina branca com faixa preta |
O povo cristão vê no sacerdote o homem de Deus, que não busca seu bem particular se não o de seus paroquianos. O povo escancara as portas do coração para escutar o padre que é o mesmo para o pobre e para o poderoso. As portas das repartições, dos departamentos, dos escritórios, por mais altas que sejam, se abrem diante das batinas e dos hábitos religiosos. Quem nega a uma monja o pão que pede para seus pobres ou idosos? Tudo isto está tradicionalmente ligado a alguns hábitos. Este prestígio da batina se tem acumulado à base de tempo, de sacrifícios, de abnegação. E agora, se desprendem dela como se se tratasse de um estorvo?
6ª IMPÕE A MODERAÇÃO NO VESTIR
A Igreja preservou sempre seus sacerdotes do vício de aparentar mais do que se é e da ostentação dando-lhes um hábito singelo em que não cabem os luxos. A batina é de uma peça (desde o pescoço até os pés), de uma cor (preta) e de uma forma (saco). Os arminhos e ornamentos ricos se deixam para o templo, pois essas distinções não adornam a pessoa se não o ministro de Deus para que dê realce às cerimônias sagradas da Igreja.
Porém, vestindo-se à paisana, a vaidade persegue o sacerdote como a qualquer mortal: as marcas, qualidades do pano, dos tecidos, cores, etc. Já não está todo coberto e justificado pelo humilde hábito religioso. Ao se colocar no nível do mundo, este o sacudirá, à mercê de seus gostos e caprichos. Haverá de ir com a moda e sua voz já não se deixará ouvir como a do que clamava no deserto coberto pela veste do profeta vestido com pêlos de camelo.
7ª EXEMPLO DE OBEDIÊNCIA AO ESPÍRITO E LEGISLAÇÃO
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jovens sacerdotes asiáticos |
Como alguém que tem parte no Santo Sacerdócio de Cristo, o sacerdote deve ser exemplo da humildade, da obediência e da abnegação do Salvador. A batina o ajuda a praticar a pobreza, a humildade no vestiário, a obediência à disciplina da Igreja e o desprezo das coisas do mundo. Vestindo a batina, dificilmente se esquecerá o sacerdote de seu importante papel e sua missão sagrada ou confundirá seu traje e sua vida com a do mundo.
Estas sete excelências da batina poderão ser aumentadas com outras que venham à tua mente, leitor. Porém, sejam quais forem, a batina sempre será o símbolo inconfundível do sacerdócio, porque assim a Igreja, em sua imensa sabedoria, o dispôs e têm dado maravilhosos frutos através dos séculos.
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Beato Rolando Rivi, sequestrado e morto por comunistas por recusar andar sem batina "Estou estudando para ser padre e a batina é o sinal que eu sou de Jesus", |
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Padre jesuíta é espancado e morto na SÍRIA
Síria: assassinado jesuíta holandês Pe. Frans Van der Lugt.
Homs (RV) - O jesuíta holandês Pe. Frans Van der Lugt, 75 anos, foi assassinado em Homs, na Síria, nesta segunda-feira, por dois homens armados que o espancaram e o mataram.
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Pe. Frans Van der Lugt
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“Neste momento de dor, manifestamos a nossa proximidade na oração, e também gratidão e orgulho por termos tido um confrade tão próximo aos que sofrem, que testemunhou o amor de Jesus até a morte”, disse ainda o porta-voz vaticano.
A morte de Pe. Frans foi uma verdadeira execução. Eis o que disse na entrevista à nossa emissora o seu confrade Pe. Ziad Hillal.
Pe. Hillal: “Pe. Frans foi assassinado no jardim de nosso convento, com dois tiros na cabeça. Foi um ato premeditado. Ele era o meu superior na comunidade jesuíta. É terrível! Estou profundamente entristecido. Foi assassinado um homem de paz que nunca agrediu ninguém nem verbalmente e nem de outra maneira, que sempre falou de paz e reconciliação, desejando sempre um futuro melhor para a Síria e seus habitantes. Encontrá-lo morto dessa maneira! Pe. Frans sempre esteve próximo às pessoas. Foi o bom pastor que nunca quis deixar o seu povo. Dedicou a sua vida não somente para os cristãos que estão aqui, mas também para os muçulmanos, por todos os sírios. É um grande exemplo para todos. Em mais ou menos dois anos que vivia em Homs, assediado, nunca falou de coisas negativas. Estava sempre sorrindo e era ele quem nos perguntava como estávamos. Foi um grande exemplo para mim, para os jesuítas aqui na Síria e para todos aqueles sírios que querem que a paz reine neste país”. (MJ)
Fonte: Fratres in Unum
Fonte: Fratres in Unum
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Ainda os "claudianos", adeptos da religião fundada por Claudio Van Balen (o frei herege)
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Sorridente, Frei Claudio (herege) Van Balen ladeado por claudianas felizes |
Na última semana nosso humilde apostolado virtual perecebeu um aumento brusco em seu número de acessos. Após verificar tal aumento de maneira mais detalhada, pude perceber que esse "up" se deu principalmente por conta do artigo Frei Claudio - herege - Van Balen, o termômetro da crise na Igreja, publicado em 03 de fevereiro de 2014.
Além do grande número de acessos que esse artigo teve nos últimos dias, também foram publicados uma dúzia de comentários (anônimos com excessão de um) defendendo o frei herege e atacando o artigo assim como seu autor e o blog de forma geral.
Os ataques possuem, basicamente, as mesmas idéias. Há elogios a frei Claudio:
"frei Cláudio é maravilhoso", "o que você faz pela igreja? frei Claudio faz muito mais", "ninguém precisa de igreja e sim de deus no coração, é isso que frei Claudio ensina", "frei Claudio possui o dom de cativar", "frei Claudio tem a mente aberta ao contrário de você", "religião é desnecessária, frei Claudio nos leva a deus", etc...
Há também as críticas ao blog:
"quem é você para julgar", "você está a julgar e condenar", "você se sente no direito de ditar normas e regras", "jesus falou de amor ao próximo e não para julgar", "se o frei tá certo ou tá errado eu não sei, mas seria segundo a ótica de quem, a sua josé santiago?", "você atira muitas pedras", "você é o dono da razão e se acha acima do bem e do mal", "você não possui 1/3 da experiência de vida do frei", "você não possui nem 1/10 da sabedoria das palavras que são apliacadas nas missas cediadas pelo frei", "sua opinião não vale de merda nenhuma pra mim", etc...
Há também as ofensas:
"e o pior, figuras que abrem a boca e se dizem seguidoras de cristo", "cara de pau", "cego pela religião", etc...
E mesmo desejos bem "condizentes" com a liberdade e a prática cristã:
"deveria ser extinto da internet esse tipo de blog que não acrescenta porra nenhuma" e "espero profundamente que todos vocês morram"...
Enfim, pude concluir com toda essa movimentação repentina em nosso blog (tanto os acessos ao artigo em questão como os muitos comentários em defesa de Frei Cláudio) que algum claudiano se deparou com nosso artigo criticando o deus da religião claudiana e, indignado, convocou alguns colegas adeptos dessa mesma religião para que pudessem vir aqui tentar impor suas crenças no grito, tal qual fazem na vida real (quando invadem a igreja, interrompem a Santa Missa, esmurram o altar, gritam palavrões e proferem ameaças àqueles que deles discordarem).
Quanto aos argumentos dos claudianos... bem, felizmente já os havia respondido "por antecipação" (pois são os mesmos argumentos utilizados por outra caludiana quando da publicação do primeiro artigo) sendo necessário apenas deixar o LINK a quem possa interessar:
Aos claudianos e simpatizantes de frei Claudio: caso ainda haja alguma simpatia pela religião católica, tente ler os dois artigos - aqui mencionados através dos links - não apenas com emoção e sentimentalismo, mas sobretudo com a razão: é impossível não se dar conta da evidente, flagrante e inegável contradição que há entre os ensinamentos claudianos e a Fé Católica que ele deveria transmitir.
Se for para continuar "batendo o pé" em defesa de frei Claúdio, que ao menos assumam estar seguindo a um guru líder de uma nova religião. Agora, caso ainda insistam em se definirem como católicos, creio não mais ser necessário perder tempo tentado demonstrar o óbvio, pois, como diz o ditado:
"O pior cego é aquele que não quer ver"
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Vídeo: Mártires Cristãos na Síria (cenas fortíssimas)
Radicais muçulmanos executam cristãos em praça pública.
Enquanto nos acovardamos diante de um mundo ocidental cada vez mais anticristão, enquanto deixamos de expor nossa fé por medo de "ferir" a sensibilidade alheia, enquanto escondemos nossas crenças e práticas por vergonha de estarmos "nadando contra a corrente", nossos irmãos continuam a derramar o sangue por Cristo em diversas partes do mundo.
Segue abaixo um vídeo que mostra um grupo de cristãos Sírios sendo martirizados por extremistas muçulmanos. O vídeo foi divulgado no dia 15 de março, tendo o martírio ocorrido no ano de número 2014 do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nele, vemos os cristãos ajoelhados um ao lado do outro enquanto o grupo de rebeldes muçulmanos - portando armas de todos os tipos - se prepara para executa-los.
Os cristãos mostram-se serenos - embora a situação seja aterrorizante - quando os muçulmanos, aos gritos por "Alah!", começam a disparar barbaramente e de maneira ininterrupta até que os corpos estejam praticamente destroçados. O vídeo é chocante, portanto recomendamos assistí-lo somente aqueles que se sentirem "preparados".
Consoladoras são as palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo:
"Será grande a vossa recompensa no céu" (Mateus, cap. 5 vers. 12)
José Santiago Lima
Fonte do vídeo: Vox News
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