"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Padre jesuíta é espancado e morto na SÍRIA

Síria: assassinado jesuíta holandês Pe. Frans Van der Lugt.


Homs (RV) - O jesuíta holandês Pe. Frans Van der Lugt, 75 anos, foi assassinado em Homs, na Síria, nesta segunda-feira, por dois homens armados que o espancaram e o mataram.
 
Pe. Frans Van der Lugt
Pe. Frans Van der Lugt
O religioso se recusou a deixar o bairro onde morava para ficar junto com a população local. “Morre um homem de paz que com grande coragem permaneceu fiel numa situação extremamente perigosa e difícil para o povo sírio ao qual dedicou um longo tempo de sua vida e serviço espiritual. Onde morre o povo, morre também com ele os seus fiéis pastores”, frisou o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi.
 
“Neste momento de dor, manifestamos a nossa proximidade na oração, e também gratidão e orgulho por termos tido um confrade tão próximo aos que sofrem, que testemunhou o amor de Jesus até a morte”, disse ainda o porta-voz vaticano.
 
A morte de Pe. Frans foi uma verdadeira execução. Eis o que disse na entrevista à nossa emissora o seu confrade Pe. Ziad Hillal.


 
Pe. Hillal: “Pe. Frans foi assassinado no jardim de nosso convento, com dois tiros na cabeça. Foi um ato premeditado. Ele era o meu superior na comunidade jesuíta. É terrível! Estou profundamente entristecido. Foi assassinado um homem de paz que nunca agrediu ninguém nem verbalmente e nem de outra maneira, que sempre falou de paz e reconciliação, desejando sempre um futuro melhor para a Síria e seus habitantes. Encontrá-lo morto dessa maneira! Pe. Frans sempre esteve próximo às pessoas. Foi o bom pastor que nunca quis deixar o seu povo. Dedicou a sua vida não somente para os cristãos que estão aqui, mas também para os muçulmanos, por todos os sírios. É um grande exemplo para todos. Em mais ou menos dois anos que vivia em Homs, assediado, nunca falou de coisas negativas. Estava sempre sorrindo e era ele quem nos perguntava como estávamos. Foi um grande exemplo para mim, para os jesuítas aqui na Síria e para todos aqueles sírios que querem que a paz reine neste país”. (MJ)


Fonte: Fratres in Unum

 

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