"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

sábado, 17 de maio de 2014

AFIRMAÇÕES DO CATÓLICO: "Cristão é meu nome, Católico é meu sobrenome" - São Paciano de Barcelona

 
Vivemos em período de ditadura. Não me refiro às ditaduras militares, ditaduras políticas ou mesmo ditaduras religiosas (a exemplo das ditaduras islâmicas). É claro que, de certa forma, podemos sim estar incluídos em algum tipo de ditadura dos acima mencionados, no entanto, me refiro a um tipo de ditadura que atinge praticamente toda a sociedade moderna: a ditadura do "politicamente correto".
 
A ditadura do politicamente correto afeta praticamente todos os meios da sociedade moderna, inclusive tendo se infiltrado na Igreja, colaborando assim com a manutenção de outros tipos de ditadura em seu seio, como a "ditadura do relativismo".
 
Na ditadura do politicamente correto, o cidadão se vê obrigado a "seguir a corrente", a defender as mesmas opiniões e ideias da "maioria", do que é atualmente aceito como "normal". Geralmente, essas ideias são difundidas por formadores de opinião através da mídia (tal qual artistas, atores e atrizes, apresentadores, jornalistas, etc.) que ditam aquilo que é ou não o certo, o belo e o bom. Qualquer um que manifeste opinião ou pensamento contrário é impiedosamente censurado, acusado, julgado e condenado. E esse procedimento - segundo seus promotores - é para "favorecer a boa convivência, evitar discriminações, enfim, tornar as pessoas mais felizes".
 
Esse pensamento, infelizmente, também se infiltrou na Igreja e em seus seguidores, os católicos modernos. É comum encontrarmos católicos a censurar outros católicos por estes terem censurado um católico infiel. Mesmo nosso pequeno blog, não poucas vezes, foi censurado ou mesmo atacado por ter denunciado erros e heresias perpetrados por aqueles que deveriam ser os primeiros a ensinar a doutrina católica corretamente. Veja bem, caro leitor, não me refiro a censurar os pecados de um católico: ora, isso seria reprovável uma vez que todos pecamos. Não podemos cesurar aquele que cai em pecado mas que sabe ter caído em pecado. O que devemos censurar é a tentativa de transformar o pecado em virtude, a defesa do pecado. Também devemos censurar, e isso é dever de todo católico, o ensino de erros e heresias como se fossem doutrina católica.
 
Atualmente, qualquer iniciativa que vise alertar os irmãos católicos sobre o erro ou heresia ensinado por alguém que se apresenta como católico (incluindo padres e mesmo bispos) é condenada por estes "católicos modernos". Segundo eles, quando um católico alerta aos irmãos sobre algo que contraria a Fé Católica, deve ser acusado de "promover a discórdia, a divisão, a intriga". Para estes "católicos modernos" e "politicamente corretos", deve-se sacrificar a verdade em nome de "comunhão" e "paz", mesmo que tal comunhão e paz sejam falsas.
 
Essa postura do politicamente correto também colabora com a "ditadura do relativismo", postura segundo a qual os "católicos modernos" acreditam ser tudo relativo, incluindo a religião: "não há problema em ser católico ou protestante, não se deve tentar converter ninguém, o que importa é o coração", "não há problema em se comungar mesmo sendo divorciado e "recasado, o importante é o amor", etc, etc, etc...
 
Daí deriva-se a crença de que nada mais é absoluto ou certo, nem mesmo os artigos da Fé Católica. Tolera-se então padre que ensina não haver Presença Real na Eucaristia , freira que prega não ser pecado as relações homossexuais, bispo que diz não haver problema em o "católico" ser espírita, leigo que afirma não haver diferença entre o sacerdote e o leigo e infinitos etc´s. O único tipo que não deve ser tolerado é o do católico que procura crer e repetir aquilo que A IGREJA ENSINA e SEMPRE ENSINOU, o católico que quer ser fiel à Fé e Doutrina Católica e, consequentemente, a Nosso Senhor Jesus Cristo.
 
A IGREJA já condenou por diversas vezes o relativismo, por meio de seus documentos magisteriais e também pela Tradição. Com esse pequeno artigo iniciaremos uma série de citações da Igreja (de Santos, Papas e Concílios) que afirmam de maneira dogmática e, portanto, infalível, como deve ser a postura do fiel católico e em quê deve crer, mesmo que para isso tenha de se opor ao mundo e tomar uma postura "politicamente incorreta".
 
Como primeira citação, segue a afirmação de São Paciano, bispo de Barcelona do ano 365 até sua morte em 391.  Escolhemos essa citação como a primeira por constar no cabeçalho de nosso blog. Essa citação, embora proferida por um Santo Bispo, pode ser tomada por infalível por ter sido consolidada pela Tradição e ratificada pelo Magistério através de diversos papas e concílios. Todo aquele que queira ser verdadeiramente católico dever repetir o que foi dito na citação abaixo (assim como em nossas próximas citações) sem qualquer constrangimento. Só assim poderá ser considerado católico de fato e não apenas "de nome".   
 
 ¡Viva Cristo Rey!

 
SÃO PACIANO DE BARCELONA  
 

 
"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica. Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
 
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

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