"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

sábado, 8 de março de 2014

O papel da IGREJA, esposa de Cristo, na valorização da MULHER!


 
Hoje é comemorado o "Dia Internacional da Mulher". Nessa data, é comum nos depararmos com diversos artigos, reportagens e homenagens às mulheres e suas conquistas, sobretudo nas últimas décadas. Muitas dessas conquistas estão relacionadas à igualdade de direitos: assim como os homens, hoje a mulher tem direito a trabalhar fora, direito a formação acadêmica, "direito" a divorciar-se, "direito " a "casar novamente", "direito" a não casar para curtir a vida, "direito" a não ter filhos, "direito" a uma vida sexual ativa, etc.
 
E a cada "direito" conquistado, outros são reivindicados: "direito" a relacionar-se sexualmente com outra mulher, "direito" ao aborto, etc... E quando há ocasião para que exaltem tais "conquistas", há sempre a oportunidade para menosprezar o modelo de vida feminina tradicional. Hoje, se uma jovem - quando questionada - expõe sua vontade de preservar a castidade, casar, cuidar do lar, ter muito filhos e assumir a responsabilidade de educa-los, abrindo mão de faculdade, carreira e "sucesso", certamente essa jovem será ridicularizada, taxada como louca ou no mínimo tida como "anormal". E é bem provável que também mencionem a responsabilidade da Igreja Católica por esse modelo de vida"retrógrado, atrasado e machista". Por sorte, encontrei um comentário que - embora breve - joga um pouco luz nas trevas da ignorância daqueles que mantêm essa opinião. Sua autora, católica e extremamente talentosa, consegue em poucas linhas esclarecer alguns equívocos largamente repetidos em nossos dias. Segue:



"Romano Amerio no Iota Unum explica no capítulo 89 que contrapondo-se a todas as civilizações que mantinham a mulher sujeita ao despotismo masculino, quer seja através da prostituição sagrada ou do divórcio por qualquer motivo banal (como se vê nas sociedades islâmicas), podemos dizer que somente a religião Católica libertou a mulher dessa deplorável servidão ao santificar o matrimônio e declará-lo indissolúvel.

Somente o Cristianismo ensina a supernatural equidade entre o homem e a mulher ao elevar o status tanto do casamento como da virgindade e finalmente por elevar a raça humana a um nível jamais antes imaginado quando proclamou uma mulher como sendo a Mãe de Deus. Um dogma considerado blasfêmia em qualquer outra religião.

O permanente e inviolável direito da mulher contra o despotismo masculino foi defendido por vários Pontífices Romanos em várias ocasiões históricas. O exemplo mais famoso foi o que provocou a ruptura entre Roma e a Coroa Inglesa. A Igreja preferiu perder a Inglaterra do que adulterar a Doutrina da Indissolubilidade.

Entre os anos 1530-1534, Henrique VIII fez o que podia pra tentar obter a permissão do Papa para se divorciar de Catarina de Aragona, primeiramente ameaçando o clero e depois desafiando o poder do Papa na Inglaterra. Mesmo sob pressão o Papa não concordou e assim Henrique clamou jurisdição sobre a Igreja na Inglaterra e o resto todos nós sabemos: perseguição aos Católicos ingleses, apropriação dos bens e propriedades da Igreja, martírio, guerras…etc."

Comentário de Gercione Lima em artigo publicado no site Fratres in Unum

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