"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Descrição do Santo Padre e Conclusão: Como deve ser o próximo Papa

Palavras do Cardeal Joseph Zen, SDB, arcebispo emérito de Hong Kong, em artigo publicado em Asianews, sobre os boicotes dentro do Vaticano ao governo do Papa Bento XVI:

O Grande Cardeal Joseph Zen, visto como inimigo pelo Partido Comunista Chinês

"Mas, lamentavelmente, eu tenho que acrescentar que frequentemente ele [Bento XVI] era uma voz solitária no deserto. Disse e repito: o seu trabalho foi desperdiçado por outros próximos a ele, que não seguiam a sua linha. Eu não estou aqui para julgar consciências [...]. Por “outros” me refiro a pessoas no Vaticano, mas também fora dele que, sem a ajuda da Santa Sé, não teriam causado tantos danos. É uma situação muito desagradável, embora mostre outro aspecto da personalidade de Bento XVI: ele é absolutamente firme ao lidar com a verdade, mas muito respeitoso para com as pessoas ao seu redor, muito — talvez demais — polido: um homem brando, que nunca usa a força. Isso não é fraqueza, é o outro lado de um de seus grandes méritos, gentileza, respeito, misericórdia, exatamente o oposto de como ele sempre era descrito (o “conservador”, o “panzer”, o “inquisidor”, etc). Eu também, às vezes, fiquei impaciente e senti que ele era excessivamente condescendente”.
 
 
O Santo Padre Bento XVI recebe o Cardeal Joseph Zen
 
 
Fonte:FRATRES in UNUM
Destaques: Morro por Cristo
 
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O Cardeal Joseph Zen celebrando a Santa Missa Tradicional após o Motu Proprio Summorum Pontificum do Papa Bento XVI
 
Caros leitores, embora a entrevista do Cardeal Zen estivesse focando as relações entre a Santa Sé e o governo chinês, suas palavras podem ser muito bem aplicadas à situação da Igreja de forma geral. Das palavras do Cardeal podemos subtrair algumas conclusões:
 
1ª Ao contrário da imagem de "ditador intransigente" que muitos (dentre eles a mídia, "boff´s, beto´s e Cia Ltda.") pintam, o Santo Padre Bento XVI é e semnpre foi um homem brando, respeitoso, muito polido (as vezes até demais), que nunca usa a força e muitas vezes excessivamente condescendente (palavras do próprio Cardeal), o que, embora sejam virtudes, muitas vezes prejudicaram o governo da Igreja.
 
2ª Como disse o Cardeal Zen, o Santo Padre "frequentemente era uma voz solitária no deserto", onde embora exercesse (ainda o exerce até as 20h00 do dia 28/02/2013) o Supremo Pontificado, suas órdens e intenções eram "boicotadas" por aqueles que deveriam ser os primeiros à aplíca-las e transmití-las à toda Cristandade, ou seja, Cardeais, Bispos e Padres por todo o mundo... Quantos de nós tristemente não vemos os absurdos muitos vezes ditos ou praticados por membros do clero em todo o mundo (abusos litúrgicos, negação de dogmas, heresias, etc) e sua desobediência para com o Santo Padre onde, quando não o contrariam, ao menos o ignoram.
 
3ª e última: Nos mostra como deve ser o próximo pontificado: Exercido de forma plena, restaurando a ordem e a disciplina na Santa Igreja, purificando o clero, formando-o e preparando-o melhor, anunciando a verdade e condenando o erro com pulso firme e não importando-se com o que o Mundo irá dizer, este mesmo Mundo que quer o fim da Igreja de Cristo.Talvez tenha sido essa a intenção do Santo Padre ao abdicar. A nós, cabe agradecer ao Santo Padre Bento XVI  por ter iniciado a restauração, seguir pedindo por ele e implorar insistentemente ao Divino Espírito Santo que se compadeça de nós e que, mesmo sem merecermos, nos dê um Papa Santo, Firme e Intrépido para restaurar todas as coisas em Cristo!

¡Viva Cristo Rey!

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