"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Beatos LUIS MAGAÑA SERVIN e JOSÉ LUIS SÁNCHEZ DEL RÍO

Dia 09 e 10 de fevereiro, dias destes Santos Mártires de CRISTO!!!

Caros leitores, devido à falta de tempo não pude traduzir completamente a edificante história do martírio destes dois santos cristeros, Beato Luis Magaña Servín e Beato José Luis Sánchez del Rio, no entanto, para que não passe "em branco" a memória deste dois heróis de Cristo, traduzo um pequeno resumo de seus gloriosos exemplos e prometo no próximo ano dar a devida contribuição para que se tornem conhecidas suas histórias.

¡Viva Cristo Rey!

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Beato LUIS MAGAÑA SERVIN
 
Nasceu em Arandas - Jalisco, no dia 24 de agosto de 1902. Foi um cristão íntegro, esposo responsável e solícito; manteve suas convicções cristãs sem negá-las, mesmo em tempos de prova e perseguição. Foi membro ativo da Associação Católica da Juventude Mexicana e da arquiconfraria da Adoração noturna ao Santíssimo Sacramento, na paróquia de Arandas. Contraiu matrimônio com Elvira Camarena Méndez no dia 6 de janeiro de 1926; teve dois filhos, Gilberto e Maria Luisa, porém não a conheceu.

   No dia 9 de fevereiro de 1928, um grupo de soldados do Exército Federal, comandado pelo general Miguel Zenón Martínez ocupou o povoado de Arandas. Quando chegaram à sua residência, não puderam prendê-lo pois conseguiu se esconder; Como não o encontraram acabaram levando seu irmão menor. Ao tomar conhecimento do ocorrido, Luis se apresentou diante do mesmo general Martínez, solicitando a liberdade de seu irmão em troca da sua. Essas foram suas palavras:
 
 
"Eu nunca fui rebelde ou cristero como vocês me intitulam, mas se por acaso me acusam de ser cristão, sim, isso eu sou, e se por isso devo ser executado, muito bem, que assim seja. Viva Cristo Rei e Santa Maria de Guadalupe!"
 
 
 
Sem qualquer trâmite ou burocracia, o militar decretou a morte de Luis, que antes de entregar sua alma à Cristo, com um potente brado exclamou:
 
"Viva Cristo Rei e Santa Maria de Guadalupe!"
 
Suas palavras foram interrompidas por uma rajada de fuzil... Eram três horas da tarde de 9 de fevereiro de 1928.

 
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Beato JOSÉ LUIS SÁNCHEZ DEL RIO
 
 
José Luis Sánchez del Río nasceu no dia 28 de março de 1913, em Sahuayo - Michoacán. Frequentou a escola em seu povoado natal, onde passou a integrar as vanguardas do grupo local da ACJM (Associação Católica da Juventude Mexicana) e posteriormente, em Guadalajara - Jalisco. Quando estourou a Guerra cristera em 1926, seus irmãos se uniram às forças cristeras, porém sua mãe não lhe permitiu que se unisse. O general Prudêncio Mendoza, também o recusou quando tentou alistar-se. O menino insistiu dizendo que queria ter a oportunidade de dar sua vida por Cristo e poder alcançar o Reino dos Céus. As palavras que convenceram sua mãe a deixá-lo ir foram as seguintes:
 
"Nunca terá sido tão fácil alcançar o Céu como agora".
 
Durante uma luta dificílima no dia 06 de fevereiro de 1928, o cavalo do general foi morto e José descendo do cavalo que montava o ofereceu ao general dizendo-lhe:
 
"Aqui está meu cavalo. O senhor faz mais falta à causa que eu".
 
Em seguida procurou refúgio e disparou em direção ao inemigo até que lhe acabasse a munição. As tropas do governo o fizeram prisioneiro e o encarceraram na sacristía da igreja local.
 
O processo e a execução de José foi presenciado por dois de seus amigos de infância.
 
Beato José Luis em sua Primeira Comunhão
Na sexta-feira, 10 de fevereiro, o retiraram da Paróquia e o levaram à hospedaria geral do exército federal. Lá o prenderam e lhe cortaram as plantas dos pés, fazendo-lhe derramar sangue em abundância. Depois o conduziram descalço (pois tinha os pés esfolados) pela Rua Insurgentes, até chegar ao que hoje é o Instituto Sahuayense, rodearam o Boulevard e seguiram direto até cheegar ao Cemitério Municipal. Em todo o trajeto o menino José ia dando gritos e vivas a Cristo Rei e à Virgem de Guadalupe. Pelo caminho, chorando e rezando ao mesmo tempo, chegou ao local onde lhe foi apontada sua cova e, colocando-se de pé diante dela, foi enforcado e apunhalado por seus carrascos. Um deles, Rafael Gil Martínez, conhecido como "O Zamorano" o desceu da árvore onde havía sido suspenso e lhe perguntou: "O que você quer que digamos aos seus pais?" e José, com toda a dor que sentia, pôde dizer com sua voz já fraca:
 
 
 
"Que Viva Cristo Rei e que no Céu nos veremos!"
 
O algoz cheio de coragem, sacou a pistola e dispoarou um tiro que atingiu a têmpora do menino José, matando-o. Eram 23:30, noite em Sahuayo, Michoacán - México.
 
Tanto Luis Magaña Servin como José Luis Sánchez del Río foram beatificados em 20 de novembro de 2005 pelo Papa Bento XVI.
 
Beato LUIS MAGAÑA SERVIN e JOSÉ LUIS SÁNCHEZ DEL RÍO, Rogai por nós!

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