"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

"É RECOMENDÁVEL COMUNGAR NA BOCA E DE JOELHOS"

Católicos na África recebem o Santíssimo: de joelhos e na boca!
 
 
Quando o católico vai por primeira vez na Santa Missa Tradicional (Missa de Sempre, Missa Tridentina, Missa de São Pio V, "Forma Extraordinária"), uma das muitas coisas que lhe chama atenção é o fato de ter de se ajoelhar para receber - das mãos do sacerdote - a Sagrada Eucaristia diretamente na boca. Não há a opção de receber o Santíssimo em pé, tampouco nas próprias mãos. Não há sequer o famoso"ministro da Eucaristia" (ministro extraordinário da sagrada comunhão).
 
Isso também se dá caso o fiel católico vá a alguma Missa celebrada em algum dos bimilenares ritos orientais (bizantino, copta, armênio, etc.) celebrados em uma das muitas parcelas da Santa Igreja Católica (Melkita, Copta, Armena, etc.).
 
O Papa Bento XVI distribuindo a Santa Comunhão
E isso por que? Bem, é fácil de se chegar a uma conclusão: se os ritos antigos (tanto os Ritos orientais como o Rito Romano tradicional) não fazem uso dessa prática, concluímos que tal prática não pode ser antiga, mas certamente nova. E isso é confirmado ao pesquisarmos um pouco sobre como se deu a introdução da maneira como atualmente se comunga na maior parte das igrejas do mundo. Tal prática (a da comunhão na mão) foi introduzida há menos de 50 anos e desde então, é quase que norma.
 
Durante o pontificado do Papa Bento XVI a comunhão na boca (e de joelhos) voltou a ser praticada e incentivada. Embora não tenha sido imposta por força de decreto, o santo padre quis que a Igreja a redescobrisse por estar essa prática intimamente relacionada com a Fé no dogma da Eucaristia como Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
 
 
O blog Morro por Cristo reproduzirá diversos artigos, instruções, comentários e opiniões que demonstrarão o porquê de tal prática ser A PRÁTICA, ou seja, a maneira correta de se receber o Corpo de Cristo. Por ora, reproduzimos abaixo o comentário do Cardeal António Cañizares Lovera - Prefeito para Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos - onde o mesmo nos dá algumas explicações sobre o porquê de se comungar na boca e de joelhos.

José Santiago Lima

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Cardeal Cañizares: É recomendável comungar na boca e de joelhos

BISPO recebe a Comunhão das mãos do Cardeal Cañizares: não importa a dignidade de quem recebe, mas sim a dAquele que é entregue


Em entrevista concedida à agência ACI Prensa, o Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos no Vaticano, Cardeal Antonio Cañizares Llovera, assinalou que é recomendável que os católicos comunguem na boca e de joelhos.

Assim indicou o Cardeal espanhol que serve na Santa Sé como máximo responsável, depois do Papa, pela liturgia e os sacramentos na Igreja Católica, ao responder se considerava recomendável que os fiéis comunguem ou não na mão.

A resposta do Cardeal foi breve e singela:

"é recomendável que os fiéis comunguem na boca e de joelhos".

Do mesmo modo, ao responder à pergunta da ACI Prensa sobre o costume promovido pelo Papa Bento XVI de fazer que os fiéis que recebam dele a Eucaristia o façam na boca e de joelhos, o Cardeal Cañizares disse que isso se deve "ao sentido que deve ter a comunhão, que é de adoração, de reconhecimento de Deus".

"Trata-se simplesmente de saber que estamos diante de Deus mesmo e que Ele veio a nós e que nós não o merecemos", afirmou.

O Cardeal disse também que comungar desta forma "é o sinal de adoração que necessitamos recuperar. Eu acredito que seja necessário para toda a Igreja que a comunhão se faça de joelhos".

"De fato –acrescentou– se se comunga de pé, é preciso fazer genuflexão, ou fazer uma inclinação profunda, coisa que não se faz".

O Prefeito vaticano disse ademais que "se trivializarmos a comunhão, trivializamos tudo, e não podemos perder um momento tão importante como é o de comungar, como é o de reconhecer a presença real de Cristo ali presente, do Deus que é amor dos amores como cantamos em uma canção espanhola".

Ao ser consultado pela ACI Prensa sobre os abusos litúrgicos em que incorrem alguns atualmente, o Cardeal disse que é necessário "corrigi-los, sobre tudo mediante uma boa formação: formação dos seminaristas, formação dos sacerdotes, formação dos catequistas, formação de todos os fiéis cristãos".

Esta formação, explicou, deve fazer que "celebre-se bem, para que se celebre conforme às exigências e dignidade da celebração, conforme às normas da Igreja, que é a única maneira que temos de celebrar autenticamente a Eucaristia".

Finalmente o Cardeal Cañizares disse à agência ACI Prensa que nesta tarefa de formação para celebrar bem a liturgia e corrigir os abusos, "os bispos têm uma responsabilidade muito particular, e não podemos deixar de cumpri-la, porque tudo o que façamos para que a Eucaristia se celebre bem será fazer que na Eucaristia se participe bem".


Fonte da entrevista do Cardeal: ACI Digital (destaques nossos)

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