"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

"Claudiana" JULGA e condena o blog por ter JULGADO Frei Cláudio Van Balen

"Não julgueis para que não sejais julgados" (São Mateus, cap 7 vers. 1)
 
Recebemos de uma leitora identificada como "elizcomini" um comentário em nosso artigo " Frei Claudio Herege Van Balen, o termômetro da crise na Igreja " onde nos acusa e condena por acusar e condenar Frei Cláudio. A autora do comentário, embora não seja católica - mas sim claudiana - baseia seu comentário provavelmente no ensinamento de Nosso Senhor Jesus Cristo - "não julgar" - que expomos acima. Resta saber se a advertência de Nosso Senhor corresponde ao sentido do comentário em questão. Para isso, imaginemos a seguinte situação:
 
Um homem é preso por estupro. A prisão se deu em flagrante, ou seja, o homem fora pego no momento em que cometia o delito. Ao ser levado diante do juiz, este declara que nada pode fazer pois, sendo cristão, "não pode julgar". Ok, ok, o leitor poderá achar o exemplo ridículo por se tratar de um juiz. Vamos então simplificá-lo: O mesmo estuprador é apresentado na delegacia, diante de um grupo de repórteres que transmitem o caso para todo o Brasil. Você, visivelmente indignado com a conduta do delinquente, pergunta a um amigo o que ele acha disso tudo. Ele então lhe responde: "Ora, Jesus disse não julgueis para que não sejais julgados, então não posso julgar o estuprador".
 
Caro leitor, será esse o significado que Nosso Senhor Jesus Cristo queria dar à expressão "não julgueis para que não sejais julgados"? É óbvio que não!
 
Ocorre que muita gente (muita gente mesmo!) utiliza a frase de Nosso Senhor para justificar atitudes e comportamentos os mais malucos possíveis, como se Nosso Senhor nos estivesse dizendo para fecharmos os olhos e aceitarmos tudo sem questionamento algum. Segundo esses intérpretes, deveríamos agir assim para "não julgar". Acontece que, conforme o que sempre nos ensinou a Santa Igreja, o "julgar" proibibido por Nosso Senhor se refere a julgar aquilo que as pessoas trazem em seu coração, o que elas estão a pensar, suas intenções, etc... Em outras palavras, nos é proibido fazer juízo temerário, perscrutar o coração e a intenção de alguém quando este não a evidencia, visto que podemos facilmente nos confundir e julgá-lo de maneira injusta. Outra coisa totalmente diferente é julgar um FATO, um acontecimento concreto, um ato, uma palavra, algo externado e evidente.
 
Claudianos momentos antes de invadir o presbitério - Missa interrompida por urros, vaias e ofensas dentro a Igreja 
 
Tendo bem clara essa diferença, podemos passar ao comentário de "elizcomini", que para facilitar a compreensão identificaremos simplismente como "srta. claudiana". O comentário dela seguirá em vermelho, enquanto nossas observações - como de costume - seguirão em preto. Assim começa:
 
"Um gesto vale mais que mil palavras". O que você já fez na vida de concreto em função da fé além de ficar criticando pessoas.
A srta. claudiana inicia seu comentário dando a entender que nunca fiz nada de concreto em função da fé. Ora, mas se a srta. claudiana não me conhece, como pode saber se fiz ou não fiz algo concreto em função da fé? Não estaria ela julgando? E outra, um blog que tenta defender a Fé católica expondo os ensinamentos da Igreja (não os do autor) e denunciando hereges (como frei Cláudio) não poderia ser considerado como "algo concreto em função da fé"?
 
Isto é ser cristão para você, criticar ferinamente, julgar e condenar quem pensa diferente de você?
Primeiramente, gostaria de lembrar à srta. claudiana que não fiz críticas baseadas em minhas opiniões ou preferências, mas antes expus a trajetória de Frei Cláudio assim como seus erros e heresias, tudo fundamentado com argumentos e provas (vídeos e entrevistas), para que ninguém pudesse me acusar de fazer acusações infundadas. Segundo, não "julguei e condenei" Frei Claudio por pensar diferente de mim, mas sim por pensar diferente da Igreja a qual ele deveria representar. Portanto, quem o julga e condena não sou eu, mas sim a doutrina da IGREJA! Terceiro, a srta. claudiana julga ser minha atitude não cristã, mas agora sou eu que gostaria de lhe perguntar: srta. claudiana, como ficou provado, Frei Cláudio nega - dentre outras tantas verdades de Fé - a própria divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Isto é ser cristão para você?
 
Trabalhe, construa alguma coisa e não somente acusações embasadas em preconceitos.
Cara srta. claudiana, graças ao bom Deus trabalho, passo boas horas de meu dia longe de casa, até porque sou o provedor de minha família. O blog é apenas um esforço que faço, uma espécie de pequena contribuição para que outros simples como eu possam também alimentar a fé. Quanto a "acusações embasadas em preconceitos", creio ter ficado bem claro no artigo que Frei Cláudio explícita e comprovadamente nega Dogmas e que, portanto, é herege! Na verdade, herege contumaz! Não "preconceitos" embasando essa acusação, há conceito mesmo, basta assistir aos vídeos!
 
Velho para você é defeito?
Confesso que não compreendi o porquê dessa pergunta... Onde foi que fiz tal afirmação?
 
Ser velho é alguém que trabalhou, estudou e refletiu muito e por isso do alto da sua sabedoria escolhe quem quer ouvir falar na Igreja.
É claro que "o velho", por ter vivenciado diversas situações ao longo de sua vida, pôde refletir mais, ouvir mais e consequentemente adquirir mais experiência. Isso não quer dizer que todo velho é sábio (assim como seria errado crer que todo velho é bondoso, honesto, etc.). Afinal, "mesmo os canalhas também envelhecem". Agora, quanto a "não gostar de velho", não consegui perceber de onde você tirou isso... em minha opinião, a velhice é uma das mais belas fases da vida, Deus me permita um dia ser também "velho".
Agora, quanto à sua afirmação sobre "escolher quem quer ouvir falar na Igreja", ela só comprova o quão distorcida é a noção de Igreja dos claudianos: "damos ouvidos a quem fala o que queremos ouvir, escutamos a quem nos agrada, por isso pouco importa o que diz o papa, o que diz a doutrina da Igreja, queremos ouvir apenas a Frei Cláudio"... É isso o que se conclui de tal afirmação.
 
Portanto jovem, vá trabalhar, vá estudar, e cresça, em vez de disseminar o ódio em nome de Cristo.
Como disse anteriormente, trabalho, estudo (sempre, até porque atualmente essa é uma das poucas maneiras de se conhecer a Fé católica) e espero sempre crescer. Quanto a "disseminar o ódio em nome de Cristo", bem, chega a ser "curiosa" a sua afirmação. Que eu saiba, denunciei - assim como outros o fizeram de maneira mais perfeita - um herege que vem destruindo a Fé de milhares de católicos ao longo de 40 anos. Apresentei provas e argumentos para tal denúncia. Só isso. Não tenho ódio por frei Cláudio. Desejo que o frei herege seja afastado para que pare de envenenar o que resta de catolicismo em seus seguidores. Desejo que, após seu afastamento, Frei Claudio reflita, se arrependa, se converta, se retrate e por fim, que possa ser recebido na glória de Deus. É isso o que desejo de coração.
 
Se você morre por Cristo então morra já, porque você está enlameando o nome dele com tanto ódio e tanto preconceito.
Curioso, Frei Claudio profere blasfêmias e eu que estou a enlamear o nome de Cristo? "Com tanto ódio e preconceito"... sobre o "preconceito", creio ter ficado mais do que eslarecido. Já sobre o ódio, curioso a srta. claudiana me acusar de tê-lo enquanto deseja que eu morra ("então morra já"). Essa é a lógica dos claudianos... a mesma lógica de todos os seguidores de hereges. Queira Deus que eu - assim como aqueles que realmente queiram ser católicos - nos mantenhamos longe dessa lógica.

¡Viva Cristo Rey!

José Santiago Lima

Um comentário:

  1. As respostas de José Santiago Lima são límpidas e claras. Não há dúvida que as declarações desta senhora estão permeadas de um emocionalismo que a cega.

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