Papa Santo Inocêncio (40º Papa)
Pontificado: 22 de dezembro do ano 401 a 12 de março de 417
Retomamos hoje, na solenidade de São Pedro e São Paulo, a história dos Papas.
Continuemos, pois, com mais um Papa da Igreja de Cristo, Santo Inocêncio. Inocêncio I foi o 40º sucessor de São Pedro.
Foi eleito ao sumo pontificado em 22 de dezembro de 401. Considerado um dos mais ferrenhos defensores, na Igreja primitiva, das prerrogativas da Sé Apostólica em questão de doutrina e disciplina eclesiástica, ou seja, do primado dos sucessores de Pedro.
Contemporâneo de São Jerônimo e Santo Agostinho, foi durante o seu pontificado que São Jerônimo terminou a revisão da tradução latina da Bíblia, conhecida como Vulgata Latina, em 404. Tendeu a unificar a Igreja ocidental em torno da "praxis romana", estabelecendo a observância dos ritos romanos no Ocidente, o catálogo do livros canônicos e as regras monásticas. Enfrentou a heresia de Pelágio da Britânia, que ficou conhecida na história como "pelagianismo", tendo ratificado a condenação deste e de Celestino; defendeu o grande São João Crisóstomo, patriarca de Constantinopla.
Durante seu pontificado, Roma foi saqueada pelos visigodos de Alarico I, prolongando-se por três dias as devastações, mas apesar disso, a autoridade de Santo Inocêncio foi respeitada pelos bárbaros.
Conseguiu que o imperador Flávio Honório proibisse as lutas de gladiadores. Santo Inocêncio manteve-se sempre cordial com todas as Igrejas, comunicando-se através de cartas, das quais trinta e seis fazem parte das coleções canônicas, ou cartas encíclicas, que fazem parte do magistério ordinário dos pontífices. Fixou regras canônicas que tornaram-se referências e permaneceram inalteradas até os dias atuais.
Também questões relativas às celebrações litúrgicas, especificamente a importância do domingo. Um trecho de Santo Inocêncio, relativo ao domingo, Sua Santidade o Papa João Paulo II, fez menção em sua Carta Apostólica "Dies Domini":
Continuemos, pois, com mais um Papa da Igreja de Cristo, Santo Inocêncio. Inocêncio I foi o 40º sucessor de São Pedro.
Contemporâneo de São Jerônimo e Santo Agostinho, foi durante o seu pontificado que São Jerônimo terminou a revisão da tradução latina da Bíblia, conhecida como Vulgata Latina, em 404. Tendeu a unificar a Igreja ocidental em torno da "praxis romana", estabelecendo a observância dos ritos romanos no Ocidente, o catálogo do livros canônicos e as regras monásticas. Enfrentou a heresia de Pelágio da Britânia, que ficou conhecida na história como "pelagianismo", tendo ratificado a condenação deste e de Celestino; defendeu o grande São João Crisóstomo, patriarca de Constantinopla.
Durante seu pontificado, Roma foi saqueada pelos visigodos de Alarico I, prolongando-se por três dias as devastações, mas apesar disso, a autoridade de Santo Inocêncio foi respeitada pelos bárbaros.
Conseguiu que o imperador Flávio Honório proibisse as lutas de gladiadores. Santo Inocêncio manteve-se sempre cordial com todas as Igrejas, comunicando-se através de cartas, das quais trinta e seis fazem parte das coleções canônicas, ou cartas encíclicas, que fazem parte do magistério ordinário dos pontífices. Fixou regras canônicas que tornaram-se referências e permaneceram inalteradas até os dias atuais.
Também questões relativas às celebrações litúrgicas, especificamente a importância do domingo. Um trecho de Santo Inocêncio, relativo ao domingo, Sua Santidade o Papa João Paulo II, fez menção em sua Carta Apostólica "Dies Domini":
" Nós celebramos o domingo, devido à venerável ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo, não só na Páscoa, mas inclusive em cada ciclo semanal ": assim escrevia o Papa Inocêncio I, no começo do século V, (15) testemunhando um costume já consolidado, que se tinha vindo a desenvolver logo desde os primeiros anos após a ressurreição do Senhor."
Santo Inocêncio entregou a alma a Deus no ano de 417.
Santo Inocêncio Papa, rogai por nós! Rogai pela Igreja da qual fostes o Pastor!
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