"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

James Foley e o SANTO TERÇO

James Foley - jornalista americano decapitado por terroristas do Estado Islâmico - e o SANTO TERÇO
 

A fé de Foley, o jornalista americano decapitado por jihadistas

  

James Foley no momento em que seria decapitado
 

Depois do seu cativeiro na Líbia em 2011, o jovem relatou como o rezar o terço o ajudou

 
 

Por Benedetta Frigerio

O jornalista americano James Foley, decapitado por jihadistas do Estado Islâmico (notícia divulgada nessa terça-feira, 19 de agosto), tinha sido prisioneiro em 2011 de milícias na Líbia. Preso em Trípoli, foi libertado depois de 45 dias. Após isso, decidiu escrever uma carta para a revista da Universidade Católica de Milwaukee, que ele frequentava.

 “Era como minha mãe”


 Nascido em uma família católica de Boston, Foley contou:
 
Eu e meus colegas fomos capturados e detidos  em um centro militar de Trípoli”. Todos os dias, conta o jornalista, “aumentava a preocupação pelo fato que as nossas mães pudessem estar em pânico”. E mesmo “não tendo plena certeza de que minha mãe teria consciência daquilo que estava acontecendo comigo”, Foley repetia para uma colega que “minha mãe tem uma grande ” e que “eu rezava para que ela soubesse que estou bem. Rezava para conseguir me comunicar com ela”.
 
O jornalista contou que “começou a rezar o terço” porque “era como minha mãe e minha avó rezavam (…). Eu e Clare (uma colega) começamos a rezar em alta voz. Sentia-me encorajado em confessar a minha fraqueza e a minha esperança junto e conversando com Deus, em vez de estar em silêncio”.

A força dos amigos

Os jornalistas foram transferidos para uma outra prisão onde se encontravam os prisioneiros políticos, “dos quais fui acolhido e tratado bem”. Depois de 18 dias aconteceu um fato que Foley não soube explicar, ele foi levado da cela pelos guardas ao escritório do guardião “onde um homem distinto e bem vestido me disse: ‘Pensamos que talvez você quisesse ligar para sua família’. Fiz uma oração e disquei o número”. A linha funcionava, e a mãe do jornalista respondeu: “Mãe, mãe sou eu, Jim”, disse o rapaz. “Estou ainda na Líbia, mãe. Perdoa-me por isso. Perdoa-me”. A senhora, quase sem acreditar, respondeu ao filho que não havia o que perdoar e lhe perguntou como estava: “Disse a ela que me nutria, que tinha a melhor cama e que me tratavam como um hóspede”. Foley acrescentou: “Rezei para que você soubesse que eu estava bem. Você percebeu as minhas orações?”. A mulher respondeu: “Jimmy, tantas pessoas estão rezando por você. Todos os seus amigos Donnie, Michael Joyce, Dan Hanrahan, Suree, Tom Durkin, Sarah Fang. Seu irmão Michael te ama muito”. Depois o guarda fez um sinal, e o rapaz precisou se despedir.

Santa Missa de 7º dia da morte de James Foley
FONTE
Organização (texto/imagens): Morro por Cristo

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