"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

CRISTÃOS sequer mencionados na reportagem do Fantástico e a "RELIGIÃO DA PAZ"

James Foley, jornalista norte americano momentos antes de ser decapitado por membro do Estado Islâmico
 
Ontem, 24 de agosto de 2014, foi exibida no programa Fantástico da Rede Globo a reportagem sobre o "Estado Islâmico", conforme havíamos anunciado AQUI. Como era de se esperar, em nenhum momento da reportagem  foi mencionada a palavra cristão (exceto quando citaram a tomada da Basílica de Santa Sophia em Constantinopla, ocorrida no século XV).

Embora tenha mostrado a barbárie levada a cabo pelo referido grupo que pretende instituir um califado com pretensões de dominar o mundo, a reportagem do Fantástico em nenhum momento mencionou estar esse mesmo grupo oprimindo principalmente (mas não apenas) os cristãos. Não se pode alegar ignorância por parte dos responsáveis pela reportagem, uma vez que nela foram citados trechos do documetário da Vice News (documentário repleto de informações sobre a perseguição aos cristãos e outras minorias).

A impressão que se tem ao assistir a reportagem do Fantástico é a de que o "Estado Islâmico" seria um grupo cujo principal objetivo seria o de lutar contra os governos do Iraque e da Síria para alcançar o poder, controlando tais regiões para fins políticos, antiocidentais ou similares, excluindo-se os fins religiosos. Isso se torna mais aparente quando fazem questão de enfatizar a guerra dos terroristas contra os exércitos desses dois países, as execuções a soldados feitos prisioneiros assim como as ameaças aos E.U.A., além, obviamente, do crime que motivou a matéria: a decapitação do jornalista norte americano James Foley.

Outro ponto evidente da tentativa - por parte dos realizadores da reportagem do Fantástico - de desvincular o Islã das ações realizadas pelo grupo "Estado islâmico" (além da omissão sobre a perseguição a cristãos e outras minorias religiosas por motivação exclusivamente religiosa) é a apresentação de alguns representantes e fiéis muçulmanos a afirmar ser o Islamismo a "religião da paz".

mufti Muhammad Ahmad Hussein
Um marinheiro de nome Burak (segundo a reportagem) aprendeu que, aos olhos de Deus, todos os seres humanos têm a mesma importância. "Nossa religião diz que temos que ser sempre boas pessoas, temos que acreditar no nosso Deus e nos profetas, Maomé, Jesus...Todos eles", afirma.

Também - segundo a reportagem - o líder mulçumano mais importante da Palestina, o mufti Muhammad Ahmad Hussein, diz:

"Eles não praticam os ensinamentos do Islã, é um grande erro usar a violência em nome de uma religião que prega a justiça e a compaixão"

Curiosamente, o mesmo líder muçulmano Muhammad Ahmad Hussein em 9 de janeiro de 2011, quando discursava a uma multidão em um evento que marca o 47 º aniversário da fundação do Fatahcitou um "hadith" controverso (ditado atribuído ao Profeta Maomé), afirmando:

"A hora não virá até que você lute contra os judeus .. os judeus se esconderão atrás de pedras ou árvores. Em seguida, as pedras ou árvores vão chamar.: Ei muçulmano, servo de Deus, há um judeu atrás de mim, venha e mate-o "
 
Agora, vejamos o que o próprio Alcorão - o livro sagrado dos muçulmanos pois teria sido revelado pelo próprio Deus ao profeta Maomé - diz sobre a perseguição e matança dos "infiéis":

Corão, Sura 8, Versículo 60: Prepara-te para eles com todas as forças e a cavalaria que fores capaz de reunir, para lançares o terror. Para lançares o terror no coração dos inimigos de Alá e teus inimigos.

Corão, Sura 4, Versículo 56: Àqueles que duvidaram dos nossos sinais, havemos de os cozinhar ao fogo. E, quando eles tiverem a pele bem queimada, havemos de lhes dar uma nova pele 
Para que eles sintam o castigo: Alá é verdadeiramente sublime e sábio.

Corão, Sura 47, Versículo 4: Por isso, quando encontrares os infiéis corta-lhes o pescoço e quando tiveres provocado um banho de sangue entre eles, submete-os com firmeza.

Corão, Sura 4, Versículo 89: Eles querem que tu rejeites a fé como eles fazem, e que assim tu sejas como eles, por isso não faças amigos entre eles enquanto eles não andarem nos caminhos de Alá . Mas se se tornarem renegados, agarra-os e mata-os onde quer que os encontres e não faças amigos nem colaboradores entre eles.

Para aqueles que compreendem o idioma inglês, segue o link (CLIQUE AQUI) onde há dezenas de citações do Alcorão sobre a violência a ser empregada contra os infiéis. Uma alternativa para os que não dominam o inglês é usar a ferramenta "Google tradutor".

Por fim, reproduzimos (abaixo) um vídeo onde os integrantes do "Estado Islâmico" interceptam 3 caminhoneiros que seguiam pela estrada internacional que liga Bagdá, Amã e Síria. Os membros do ISIS obrigam os caminheiros a descer dos caminhões, em seguida os interrogam questionando-os se são xiitas ou sunitas. Os caminhoneiros assustados afirmam ser sunitas. Então, os terroristas os obrigam a provar sua religiosidade perguntando-lhes quantas vezes se deve rezar ao dia. Após os pobres homens se confundirem, são "julgados" e barbaramente fuzilados enquanto membros do Estado Islâmico gritam palavras de ordem (dentre elas a de que o primeiro ministro iraquiano e seus seguidores xiitas "e seus demônios" vejam). Isso só confirma o que dissemos, tanto sobre o objetivo que move o "Estado Islâmico" ser sobretudo religioso quanto sobre a brutalidade com que oprimem as minorias, não apenas cristãos, como vimos, mas atingindo até mesmo outros muçulmanos.

(ATENÇÂO: Imagens fortes - proibidas para menores de 18 anos - só assista se tiver certeza)
 



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