"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Muito para fazer, pouco tempo para tal...

TEMPO CURTO...
 
 
Amigos, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
 
Tenho recebido algumas mensagens relacionadas ao post sobre o testemunho de um ex-protestante. Embora a maioria seja de mensagens positivas, algumas demonstram ter sido escritas por protestantes convictos, daqueles que não se importam muito com o conteúdo do texto em si, mas antes com as consequências que dele podem advir... Enfim, algumas mensagens simplesmente ignoram todos os argumentos apresentados no testemunho, apenas expressam afirmações vagas do tipo "tudo bobagem, vá ler a Bíblia", etc... Umas poucas, igualmente ignorando os argumentos apresentados no texto, desviam o foco para tentar apresentar novamente as mesmas falácias já refutadas bilhões de vezes... Uma ou outra tenta - de fato - refutar algo do apresentado no texto. Para essas - e só para essas - prepararemos respostas.
 
Embora estejamos diante da crise que assola a Santa Igreja e isso tenha nos ocupado (e preocupado) nos últimos tempos de tal forma que tenhamos apenas reservado tempo para esse tema, também por questão de amor à verdade e ao próximo (além de educação) responderemos a essas mensagens sobre  protestantismo.
 
Há igualmente uma mensagem de um irmão católico sobre o que fazer quando se é "ministro extraordinário da Sagrada Comunhão" (pois ele nos fez essa pergunta após ler nosso post sobre o porquê de sermos contra a "Comunhão na mão"). Havia deixado para responde-la quando sobrasse tempo. Infelizmente esse tempo "não sobrou" e acabei esquecendo-a completamente. Peço sinceras desculpas. Nos próximos dias (ou nas próximas 3 semanas) me dedicarei a responder a todas essas mensagens... Confesso, caros leitores, que não estou conseguindo reservar tempo para escrever no blog. Mas pretendo, dentro de alguns dias, organizar-me melhor para que o blog volte a ser atualizado com mais frequência.
 
Por ora, peço orações para minha pessoa.
 
José Santiago Lima  

segunda-feira, 13 de abril de 2015

39º PAPA: Santo Anastácio I - ano 399 a 401

Papa Santo Anastácio (39º Papa)
Pontificado:  27 de novembro do ano 399 a 19 de dezembro de 401
 
 
Anastácio I foi o 39º sucessor de São Pedro.

Nascido em Roma no ano 340, Anastácio era filho de Maximus, um cidadão romano com pouca influência. Sabe-se pouco sobre a vida de Anastácio, sendo que as principais fontes de informação sobre ele são provenientes das correspondências trocadas com Jerônimo, reconhecido, mais tarde, como santo. Sabe-se, contudo, que o contexto em viveu já oferecia privilégios muito maiores aos cristãos do que seus antepassados. Os seguidores de Jesus Cristo já não eram mais intensamente perseguidos e o paganismo perdia influência gradativamente. Com esse cenário, Anastácio foi eleito, no dia 27 de novembro de 399, para suceder o Papa Sirício.

O Papa Anastácio I, logo ao tomar posse, tinha um problema duradouro para solucionar, o cisma entre a Igreja de Roma e a Igreja da Antióquia, sobre o qual obteve sucesso. Administrando, então, sob uma situação mais confortável, o papa empreendeu uma batalha contra os seguidores de costumes que julgava imorais. Estavam incluídos nessa categoria os indivíduos que defendiam a ideia da união entre matéria e divindade. Assim, enfrentando os ditos hereges, Anastácio I condenou o maniqueísmo, o donatismo e, em especial, o origenismo, que eram seguidores de Orígenes de Alexandria, um escritor cristão de grande erudição que influenciou muitos outros escritores cristãos e que misturava elementos da gnose e do cristianismo, afirmando a restauração final de todos os seres. Sua condenação foi um pedido de Teófilo de Alexandria, patriarca da cidade. O donatismo também não era bem recebido pelo papa, era considerado herético e cismático. Os seguidores da doutrina que surgiu no Norte da África argumentavam que a Igreja não deveria admitir e perdoar pecadores.

O papado de Anastácio I deixou como principal legado para a liturgia católica a obrigação dos sacerdotes permanecerem de pé durante a leitura do Evangelho. No mais, seu papado foi muito curto, apenas dois anos. Ele faleceu no dia 19 de dezembro de 401, aos 61 anos de idade.
 
 
Santo Anastácio Papa, rogai por nós! Rogai pela Igreja da qual fostes o Pastor!